Mas a suntuosidade do universo fica empalidecida, diante de um outro fenômeno, sem comparação. É a existência de Jesus, não só considerada um resumo do microcosmos e do macrocosmos. Ele é a maior obra da criação. O Pai Santo exagerou em sabedoria e em poder, ao constituir seu Filho Jesus. Basta olhar para a harmonia existente entre a sua natureza humana e a divina. Embora seja uma pessoa divina, sua humanidade ficou tão bem vinculada com a divindade, que não houve o mais mínimo desentrosamento entre as duas naturezas. Não podemos nem imaginar o que sentia Jesus quando dizia a palavra “eu”. Por ter natureza humana teve que aprender tudo como nós. “Tu me teceste no seio da minha mãe” (Sl 139, 13). E isso foi obra do Espírito Divino. Foi o ser humano mais normal da História. Ademais, foi constituído Senhor de toda a criação. “Rei dos reis e Senhor dos senhores” (Ap 19, 16). A sua palavra sustenta todo o universo. E conforta-nos especialmente saber que podemos estar inseridos em seu corpo, e fazer parte de sua grandiosidade. Cristo não é só aquele ser nascido de Maria. O Cristo total, segundo o sábio ensinamento de São Paulo, (em Cor 6, 15) engloba os seus irmãos na fé.
Fonte: Dom Aloísio Roque Oppermann, scj - Arcebispo de Uberaba, MG
Local:Uberaba (MG)
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