13 outubro 2012

O Evangelho como me foi revelado (Maria Valtorta)




Jesus fez ainda muitas outras coisas. Se fossem escritas uma por uma, penso que nem o mundo inteiro poderia conter os livros que se deveriam escrever (João 21, 25)
            Um dos objetivos deste blog é a evangelização por meio da divulgação de revelações feitas a místicos da Igreja, com destaque para Maria Valtorta, cuja obra principal apresentamos brevemente abaixo.
            A principal obra de Maria Valtorta – L'Evangelo come mi è stato rivelato  é publicada em diversos idiomas pelo Centro Editoriale Valtortiano, dentre os quais o português (O Evangelho como me foi revelado).
Não obstante sua grandiosidade, trata-se de publicação ainda pouco conhecida no Brasil. Cheguei ao seu conhecimento por meio do Pe. José Antonio Fortea, exorcista espanhol, o qual, em palestra proferida em Fortaleza em setembro/2006, recomendou aquela que, para ele, fora a obra mais importante para a sua formação sacerdotal.
O Evangelho como me foi revelado é composto de 10 volumes. As revelações iniciais (volume 1) dizem respeito às vidas de S. Joaquim e Sta. Ana e à Conceição Imaculada de Maria. O 10o e último volume se inicia com a agonia de Jesus no horto, contempla toda a Via Crucis, a perdição de Judas Iscariotes, a Ressurreição de Jesus, o Pentecostes, os primórdios da Igreja, a assunção de Nossa Senhora – a “Arca que contém a Palavra Divina” – ao Céu. Em todos os volumes, além da minuciosa descrição dos fatos, há comentários de Jesus e, por vezes, de Nossa Senhora, de notável profundidade teológica. Muitos desses comentários são dirigidos ao tempo presente.
Como na obra (edição em português) não existe prefácio, reproduzo, abaixo, algumas informações sobre Maria Valtorta extraídas há algum tempo do sítio oficial do Centro Editoriale Valtortiano (lamentavelmente, hoje, referido sítio não mais contempla versão para o idioma português):
          Sobre Maria Valtorta  (http://www.mariavaltorta.com/?set_lang=pt)
          MARIA VALTORTA nasceu em Caserta, Itália, no dia 14/03/1897. Criou e formou-se em várias cidades do norte (Faenza, Milão, Voghera) mostrando um caráter forte, ressaltados à capacidade humana e a extraordinários dotes espirituais. Durante a 1ª guerra mundial foi enfermeira “samaritana” no Hospital Militar de Florença. Em 1924 estabelecia-se com os pais em Viareggio, onde aplicou-se na Paróquia como delegada da cultura para os jovens de Ação Católica. A sua verdadeira missão, aquela de escritora mística, amadureceu e desdobrou-se nos anos centrais da sua longa enfermidade, que a obrigou a estar de cama desde 1934 até à sua morte, ocorrida em Viareggio no dia 12/10/1961. Em 1943, enferma há nove anos, Maria Valtorta aderiu a um pedido do confessor e escreveu a sua Autobiografia. Revelando o seu talento de escritora, preencheu, em um lance, sete cadernos para narrar sem reticências a própria vida, humana até à passionalidade, ascética até ao heroísmo. Logo em seguida dava início a uma produção literária prodigiosa. A maior obra de Maria Valtorta, publicada em 10 volumes, é O Evangelho como me foi revelado. Estando sentada no leito, Maria Valtorta escrevia de seu punho em cadernos comuns, de um lance, sem preparar esquemas nem corrigir.
          O Evangelho como me foi revelado narra o nascimento e a infância da Virgem Maria e do seu filho Jesus, os três anos da vida pública de Jesus (que constituem a parte mais ampla), a sua paixão, morte, ressurreição e ascensão, os primórdios da Igreja e a assunção de Maria. Literariamente elevada, a obra descreve passagens, ambientes, pessoas, eventos, com a vivacidade de uma representação; apresenta caracteres e situações com habilidade introspectiva; expõe alegrias e dramas com o sentimento de quem participa realmente; informa sobre características ambientais, costumes, ritos, culturas, com particulares irrepreensíveis. Através da narração da vida terrena do Redentor, especialmente com os discursos e os diálogos, a obra ilustra toda a doutrina do cristianismo segundo a ortodoxia católica. “Dons naturais e dons místicos harmoniosamente unidos – assim escreveu o venerável Gabriele M. Allegra, ilustre apreciador da obra valtortiana – explicam esta obra-prima da literatura religiosa italiana e talvez, deveria dizer, da literatura cristã mundial”.
            E a Igreja, qual o seu posicionamento em relação à publicação em tela?
            A primeira manifestação – creio – vem do Papa Pio XII, o qual, numa audiência particular, afirmou o seguinte: “Publique este trabalho como está... Quem o ler compreenderá.” (Osservatore Romano, 26/02/1948).
            Desde então, a importância da obra vem sendo reconhecida formalmente pela Igreja. Bispos indianos concederam quatro Imprimaturs para a tradução malaiala (uma das línguas faladas na parte ocidental da Índia). A obra teve ainda a aprovação do então Arcebispo de Suva, capital de Fiji, George H. Pearce, além do pleno aval do Bispo canadense Roman Danylak.
Quanto ao Vaticano, este, depois de análise feita pela Congregação para a Doutrina da Fé – à época (início dos anos 90) sob a liderança do Cardeal Joseph Ratzinger –, autorizou a leitura e a distribuição da obra.
             Segundo o Monsenhor Ugo Latanzi, Diácono da Faculdade de Teologia da Universidade Pontifical Laterana, “a autora... não poderia ter escrito tais materiais abundantes... sem estar sob influência do poder sobrenatural”.
            O Pe. Oscar Pilloni (paroquia@gospamira.com.br), que representa o Centro Editoriale Valtortiano no Brasil, faz o seguinte comentário sobre a publicação em evidência:
          É impressionante “ouvir” as pregações de Jesus praticamente “ao vivo”, ver a descrição física e psicológica d’Ele, dos Apóstolos, de Madalena, de Pilatos, etc. Às vezes Jesus comenta algum acontecimento dando explicações teológicas maravilhosas. Toda a obra é perfeitamente em sintonia com a Teologia Cristã.
          Maria Valtorta nunca saiu da Itália, mesmo assim as suas descrições perfeitas permitiram reconstruir o mapa exato da Palestina, em alguns casos de aparentes erros geográficos os achados arqueológicos surgidos depois deram razão à versão de Valtorta.
          O Relato VALTORTIANO resolveu também enigmas bíblicos e até problemas relativos ao Santo Sudário. Como por exemplo o braço de Jesus mais cumprido de 4 cm e a posição dos furos da mão e do pulso.
         Poderíamos continuar longamente elogiando esta obra, sabemos que “gostar das coisas de Deus é Graça” para isso entregamos estes livros, oferecidos agora também ao Brasil, à oração de todos para que o Espírito Santo os leve aos corações escolhidos por Ele.
            Na internet há relatos de que o Santo Padre Pio e Madre Theresa de Calcutá recomendavam a leitura da obra.
            A recomendação para a leitura de “O Evangelho como me foi revelado” ganha ainda mais força diante da crise de apostasia pela qual passa o mundo contemporâneo. Nesse sentido, aliás, vejamos os motivos para as revelações em tela, feitas por Nosso Senhor Jesus Cristo a Maria Valtorta, conforme trecho objeto do décimo volume, abaixo reproduzido:
[...] Eu me reservei o trabalho de fazer isso neste século no qual a Humanidade se precipita rumo ao abismo das trevas e do horror, e podeis vós evitar que Eu o faça? Podeis, por acaso, dizer que não há necessidade disso, vós que tendes um espírito tão nublado, tão surdo, enlanguescido, diante das luzes, das vozes e dos convites do Alto? (VALTORTA, Maria. O Evangelho como me foi revelado. Isola del Liri - Itália: Centro Editoriale Valtortiano, 2002, v. 10, p. 507). 
            A firme convicção na grande riqueza espiritual contida nas revelações feitas a Maria Valtorta é uma das motivações que nos levou a criar este blog, um veículo por meio do qual poderemos compartilhar dessas maravilhas – e de outras – recomendando, desde já, a leitura da obra original.
            Fiquem com Deus.



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Fonte: 
http://evangelismopresente.blogspot.com.br/2011/03/o-evangelho-como-me-foi-revelado-maria.html

12 outubro 2012

Salve, salve a Padroeira do Brasil: Nossa Senhora da Conceição Aparecida



Com muita alegria nós, brasileiros, lembramos e celebramos solenemente o dia da Protetora da Igreja e das famílias brasileiras: Nossa Senhora da Conceição Aparecida. 


A história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida tem seu início pelos meados de 1717, quando chegou a notícia de que o Conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, Governador da Província de São Paulo e Minas Gerais, iria passar pela Vila de Guaratinguetá, a caminho de Vila Rica, hoje cidade de Ouro Preto (MG). 


Convocados pela Câmara de Guaratinguetá, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves saíram à procura de peixes no Rio Paraíba. Desceram o rio e nada conseguiram. 


Depois de muitas tentativas sem sucesso, chegaram ao Porto Itaguaçu, onde lançaram as redes e apanharam uma imagem sem a cabeça, logo após, lançaram as redes outra vez e apanharam a cabeça, em seguida lançaram novamente as redes e desta vez abundantes peixes encheram a rede. 


A imagem ficou com Filipe, durante anos, até que presenteou seu filho, o qual usando de amor à Virgem fez um oratório simples, onde passou a se reunir com os familiares e vizinhos, para receber todos os sábados as graças do Senhor por Maria. A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil. 


Por volta de 1734, o Vigário de Guaratinguetá construiu uma Capela no alto do Morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745. Mas o número de fiéis aumentava e, em 1834, foi iniciada a construção de uma igreja maior (atual Basílica Velha).


No ano de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da Virgem Maria para rezar com a Senhora "Aparecida" das águas. 


O Papa Pio X em 1904 deu ordem para coroar a imagem de modo solene. No dia 29 de abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor. Grande acontecimento, e até central para a nossa devoção à Virgem, foi quando em 1929 o Papa Pio XI declarou Nossa Senhora Aparecida Padroeira do Brasil, com estes objetivos: o bem espiritual do povo e o aumento cada vez maior de devotos à Imaculada Mãe de Deus. 


Em 1967, completando-se 250 anos da devoção, o Papa Paulo VI ofereceu ao Santuário de Aparecida a Rosa de Ouro, reconhecendo a importância do Santuário e estimulando o culto à Mãe de Deus. 


Com o passar do tempo, a devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi crescendo e o número de romeiros foi aumentando cada vez mais. A primeira Basílica tornou-se pequena. Era necessária a construção de outro templo, bem maior, que pudesse acomodar tantos romeiros. Por iniciativa dos missionários Redentoristas e dos Senhores Bispos, teve início, em 11 de novembro de 1955, a construção de uma outra igreja, a atual Basílica Nova. Em 1980, ainda em construção, foi consagrada pelo Papa João Paulo ll e recebeu o título de Basílica Menor. Em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou oficialmente a Basílica de Aparecida Santuário Nacional, sendo o "maior Santuário Mariano do mundo".


Nossa Senhora da Conceição Aparecida, rogai por nós!



"Despojemo-nos das ações das trevas e vistamos as armas da Luz" Rm 13,12
CEFAS, oriundo do nome de São Pedro apóstolo, significa também um Acróstico: Comunhão para Evangelização, Formação e Anúncio do Senhor. É um humilde projeto de evangelização através da internet, buscando levar formação católica doutrinal e espiritual.