28 dezembro 2012

Você acha que o Natal já acabou???


A demonstração de sentimento pelo seu semelhante, não pode ocorrer apenas uma vez por ano. Mas em todos os momentos da vida, sempre quando houver uma oportunidade para essa demonstração de amor.

Amar o próximo é respeitar seus direitos, é ajudá-lo quando tiver necessidade, não só dando assistência material, como ocorre nessa época do ano. Muitos esperam essa data para dar uma cesta básica. No entanto durante todo o ano, não procuram a família para saber se está tudo bem, como se aquela ajuda se estendesse pelo ano todo.

Com isso, sai comentando seu feito, como se tivesse seus pecados revogados, perdoado... As pessoas não necessitam apenas de bens materiais, mas de atenção, carinho e, principalmente respeito.
Nessa oportunidade, vale mais uma palavra amiga, que tem um efeito mais duradouro que uma cesta básica.
  
Uma palavra amiga alimenta o ego e fortalece a parte espiritual, enquanto o bem material alimenta apenas o corpo, mas que em pouco tempo se acaba e ai? Só no próximo Natal de Cristo!

Atualmente o ser denominado humano, não consegue refletir e chegar a uma atitude racional. Assim sendo, a conclusão lógica seria de pensar um pouco mais no Ser e não no Ter.

Com isso a conclusão: É fácil dar do seu, o difícil é dar de si! As pessoas humildes não precisam de caridade, mas de oportunidades que lhes dão condições para que possam mudar de vida.

Vamos refletir no Natal de Cristo! Vamos mudar nossos conceitos sobre a humanidade, pois o tempo passa tão rápido, e muitas vezes pode ser tarde.
Reflita, pense e mude seus conceitos, para um mundo melhor e mais humano. É esse o ensinamento que Jesus Cristo nos deixou. Que o verdadeiro Natal, esteja sempre presente entre nós!

Texto: Teixeira                                      

Fonte:http://www.espacocidadao.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=130:natal-de-jesus-cristo&catid=49:contacao-de-historias-e-leituras-de-livros&Itemid=94

27 dezembro 2012

A Lenda das Três Árvores



Natal



A lenda das três árvores - Natal

Havia no alto de uma montanha três árvores que sonhavam o que seriam depois de grandes. A primeira, olhando as estrelas, disse: “Eu quero ser o baú mais precioso do mundo, cheio de tesouros”. A segunda, olhando o riacho, suspirou: “Eu quero ser um navio grande para transportar reis e rainhas”. A terceira olhou para o vale e disse: “Quero ficar aqui no alto da montanha e crescer tanto que as pessoas, ao olharem para mim, levantem os olhos e pensem em Deus”.
Muitos anos se passaram e certo dia três lenhadores cortaram as árvores que estavam ansiosas em ser transformadas naquilo que sonhavam. Mas os lenhadores não costumavam ouvir ou entender de sonhos… Que pena!
A primeira árvore acabou sendo transformada em um cocho de animais coberto de feno. A segunda virou um simples barco de pesca, carregando pessoas e peixes todos os dias. A terceira foi cortada em grossas vigas e colocada de lado num depósito.
Então, desiludidas e tristes, as três perguntaram: Por que isso?
Entretanto, uma bela noite, cheia de luz e estrelas, uma jovem mulher colocou seu bebê recém-nascido naquele cocho de animais. E de repente, a primeira árvore percebeu que continha o maior tesouro do mundo.
A segunda árvore estava transportando um homem que acabou por dormir no barco em que se transformara. E quando uma tempestade quase afundou o barco, o homem levantou-se e disse: “Paz!”
E num relance, a segunda árvore entendeu que estava transportando o rei do céu e da terra!
Tempos mais tarde, numa sexta-feira, a terceira árvore espantou-se quando suas vigas foram unidas em forma de cruz e um homem foi pregado nela. Logo sentiu-se horrível e cruel. Mas, no domingo seguinte, o mundo vibrou de alegria. E a terceira árvore percebeu que nela havia sido pregado um homem para a salvação da humanidade e que as pessoas sempre se lembrariam de Deus e de seu filho ao olharem para ela.
As árvores haviam tido sonhos e desejos. Mas sua realização foi mil vezes maior do que haviam imaginado.
Todos nós temos nossos sonhos, nossos planos e por vezes, eles não coincidem com os planos que Deus tem para nós. E quase sempre somos surpreendidos com a sua generosidade e misericórdia. Por isso, é importante compreendermos que tudo vem de Deus e crermos que podemos esperar Nele, pois Ele, como um Pai amoroso, sabe o que é melhor, para cada um de nós.
Que sua vontade seja sempre feita.



26 dezembro 2012

TEmpresto! Sua Rede Social de Livros! Monte sua biblioteca e faça empréstimos de livros!


Amantes dos livros e das redes sociais interagem por meio de site desenvolvido em Santo Ângelo Angela Bem/Especial
Renato Moreira é um dos criadores da rede, que foi relançada em março deste ano Foto: Angela Bem / Especial
Com quase 14 mil livros cadastrados e cerca de 2 mil usuários, o Tempresto — rede social literária criada por três moradores de Santo Ângelo — ganhou envergadura no mundo dos livros com menos de dois meses de operação. É pelo site que leitores de diferentes pontos do país trocam obras, dicas e comentários sobre literatura.

Na rede há usuários rede ativos em mais de 300 cidades, asseguram os criadores: o idealizador, o engenheiro agrônomo Renato Moreira, 44 anos, que aliou-se ao professor de computação na Universidade Regional Integrada (URI), Denilson Rodrigues da Silva, 37 anos, e ao desenvolvedor de sistemas Kelven Campos, 26 anos, para lançar a rede.

— Livros não foram criados para ficarem parados em uma biblioteca. Cada vez que soubermos que um leitor foi estimulado ou iniciou seu hábito de leitura através do Tempresto, nossa missão estará valendo a pena — afirma Moreira.

Na verdade, o trio aprimorou uma ideia de 2007 e a relançou em março deste ano, conquistando internautas e leitores como a secretária Laura Boni, 25 anos, de Santa Rosa, e o estudante de Letras, com habilitação em Inglês, Alexandre Alves Santos, 19 anos, de Belo Horizonte (MG).

— Encontrei no site uma forma de organizar meus livros, ver quais estão emprestados, e para tentar fazer uma rede com meus amigos, para assim ver e trocar os livros com maior facilidade — revela Santos.

Presidente da Câmara Rio-Grandense do Livro, Osvaldo Santucci Junior elogia a iniciativa e ressalta que internet e literatura devem mesmo ser aliadas.

— Vejo potencial neste site, que vai proporcionar o hábito pela leitura e vai dar oportunidade aos leitores de baixa renda.

Moradora de Florianópolis, a pedagoga e mestranda em Educação na Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), Silviane Avila, 26 anos, encontrou na rede uma forma de interagir com em torno de 15 participantes do Grupo de Pesquisa Educação e Cibercultura, focado em assuntos de sua área de estudo.

— Encontrei no site uma forma de cadastrar os livros do grupo de pesquisa do qual faço parte. Podemos controlar os empréstimos e devoluções dos livros e todo o grupo acessa e conhece o que temos disponível em nosso acervo — destaca.

Como funciona
— O internauta deve acessar o site do Tempresto e fazer seu cadastro, com informações básicas do usuário e cidade, pois as buscas de amigos podem ser feitas baseadas nestes dados.

—A ideia central do Tempresto é gerenciar a biblioteca do usuário. Ele irá fazer o cadastro virtual dos seus livros físicos. Até mesmo uma foto de sua biblioteca pode ser colocada no site.

— A partir do cadastro dos livros, o usuário irá convidar e procurar amigos e, a partir dai, ver os livros que os amigos têm em suas estantes e também pedir e emprestar livros. Em geral, a troca é feita pessoalmente ou pelo correio. Neste caso, a dupla em questão negocia os custos caso a caso.

— No site há um sistema de gerenciamento de todo o processo do empréstimo, desde os recados que podem ser enviados, a data da entrega e devolução e uma avaliação do usuário que pegou o livro emprestado.

— Os usuários também podem colocar informações sobre livros que querem ler, emprestar ou ganhar. O Tempresto irá avisar os amigos que o usuário está de aniversário e os livros que ele quer ganhar de presente.

— Uma lista dos livros que o usuário já leu em sua vida também pode ser feita na rede.

Fonte:
http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/cultura-e-lazer/segundo-caderno/noticia/2012/04/amantes-dos-livros-e-das-redes-sociais-interagem-por-meio-de-site-desenvolvido-em-santo-angelo-3738205.html

18 dezembro 2012

Aplicativo para Celular para Acompanhar Formações e Notícias!!!


Irmãos, a Paz do Senhor Jesus!

Vejam só esta novidade:

Criei um aplicativo para instalar no seu celular, seja o Android ou outro, para vocês acompanharem o "Missão CEFAS", o "CEFAScast", nossas notícias no Twitter, no Facebook, a Liturgia do Dia e no Youtube!!!
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16 dezembro 2012

Pe. Exorcista afirma: Sociedade atual é mais pecadora que anteriores



O site ACI/EWTN Noticias (07 de dezembro de 2012), divulgou uma entrevista com o Pe. Antonio Fortea, um sacerdote exorcista espanhol, escritor do livro a Summa Daemoniaca, alertou que hoje vivemos “o crepúsculo da sociedade cristã”, o início de uma sociedade mais maligna, pois os homens estão mais afastados de Deus, portanto são mais pecadores do que antigamente.
O sacerdote também afirmou ao grupo ACIDIGITAL que “os Santos que nos advertiram do pecado na Idade Média, nos séculos posteriores, no século XIX, teriam ficado desolados ante o panorama atual. Sempre houve pecado, mas nem sempre houve a mesma quantidade de pecado”, reforçando que isto é fruto da atitude dos homens terem deixado Deus de lado e terem se deixado convencer “que a vida sob a Igreja Católica nos séculos passados, foram pouco pior que um inferno”.
O exorcista recordou que “A Mãe de Jesus Cristo mostrou a uns pobres pastorinhos uma visão do inferno, isso aconteceu na Fátima. A pastorinha mais velha manifestou que só puderam resistir essa visão, porque a Virgem lhes disse que eles não iriam para lá”, e advertiu que esta visão “não foi para essas crianças bondosas”, mas para o século XX. Entretanto, cem anos depois destas visões “os males se acrescentaram, multiplicaram e intensificaram. Quantas novas perversões germinaram na Cidade dos Homens”.
Pe. Fortea ainda indagou: “se os homens não mudarem nem sequer ao ver o inferno, compreendendo-o, sendo capazes de espionar o que se sente lá, então não resta mais solução que uma purificação decretada do alto. Não é isto acaso a mensagem da Fátima? Não é isto acaso a mensagem da Palavra de Deus?”.


15 dezembro 2012

Celibato e Jejum na Bíblia




SAGRADA ESCRITURA
PRESBITERIANO (Gov. Valadares): “O Apóstolo, no trecho de 1 Tim 4,1-5, condena os que apregoam o celibato e o jejum. Com isto não estará condenando os católicos mesmos, que observam o celibato sacerdotal e o jejum ?
O jejum terá algum valor no Novo Testamento? Não será coisa inútil após o sacrifício de Cristo?

Eis o trecho sobre o qual versa a questão:
1Tim 4, 1-5 «O Espírito diz expressamente que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios, 2 (seduzidos) pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência, 3 proibindo o casamento e prescrevendo a abstinência de alimentos, que Deus criou para serem consumidos com ação de graças pelos fiéis e por aqueles que conhecem a verdade, 4 Com efeito, toda criatura de Deus é boa, e não se deve rejeitar coisa alguma que se tome com ação de graças, 5 pois é coisa santificada pela palavra de Deus e pela oração».
Que quer propriamente dizer este texto ?

1) A mensagem do Espírito Santo transmitida por São Paulo visa os últimos tempos, não necessariamente os derradeiros dias do mundo, mas, sem dúvida, a época que se estende da primeira à segunda vinda de Cristo; tal período constitui na linguagem bíblica a última hora da história religiosa, pois remata a Revelação sobrenatural e as disposições de Deus dadas em vista da salvação dos homens (cf. 1Jo 2,18). Últimos tempos são, sob este ponto de vista, já os tempos em que os Apóstolos vivem e escrevem (cf. 1 Jo 2,18; 4,3). E é certamente essa sua época que o Apóstolo considera, procurando defender o jovem Timóteo, seu discípulo, contra erros que estavam sendo disseminados e em breve tomariam vulto muito amplo.

2) Quais seriam então essas aberrações, que o Apóstolo caracteriza por duas notas negativas: proibição de matrimônio e de alimentos?

Não há dúvida, trata-se de expressões daquela mesma ideologia que São Paulo visa reprimir continuamente nas suas três epístolas pastorais (1 e 2 Tim, Tit). Com efeito, na segunda metade do séc. 1 d.C., alguns judeus convertidos à fé cristã abraçavam proposições do paganismo: o fundo dos seus ensinamentos era o dualismo, ou seja, uma concepção pessimista da matéria, tida como essencialmente má, indigna de Deus (tal concepção era, de resto, antiga na filosofia dos Pitagóricos e Órficos, assim como em certos cultos orientais). Em consequência, repudiavam tudo que pudesse favorecer a vida do corpo, inclusive o casamento e certo regime de alimentação. Os inovadores, sob o aspecto de justos e puritanos, eram frequentemente vítimas da hipocrisia e dos caprichos das paixões, como atestam os dizeres de Col 2,18.23.

As idéias mencionadas foram levadas até as últimas consequências no movimento chamado «Gnosticismo», que encheu a história doutrinária do séc. II, dando origem a escolas e seitas particulares, como as dos Eneratistas, Valentinianos, Basilidianos, Marcionitas...

Vê-se assim que São Paulo nas suas epístolas pastorais foi obrigado a reprovar práticas aparentemente santas, ditadas por falsa filosofia da matéria.

3) Em 1 Tim o Apóstolo não julgou necessário explanar as relações vigentes entre matrimônio e virgindade; já haviam sido assunto de 1 Cor 7, onde Paulo mostrara que santo é o matrimônio, mas ainda mais perfeito é o celibato abraçado por amor a Deus (não por desprezo do corpo); cf. «P. R.»7/1957 qu. 7.

No tocante aos alimentos, porém, São Paulo detém-se, opondo às restrições dos inovadores a concepção que a Revelação professa em Gên 1 e Eclo 39,16: todas as criaturas são boas, porque Deus, que é bom, as fez tais, destinando-as ao uso do homem. Não peca, por conseguinte, quem delas se serve conforme a intenção do Criador, isto é, reconhecendo que são dons concedidos por Deus ao homem, para que este por sua vez dê glória ao Altíssimo (está claro, porém, que o uso desregrado dos seres materiais, impedindo a alma de dar glória a Deus, já é mau, pois significa violação do plano do Criador).

Toda criatura, acrescenta São Paulo, é santificada pela Palavra de Deus e a oração (v.5). A Palavra de Deus, no caso, seriam os dizeres do Criador mencionados em Gên 1 ou, mais. provavelmente, os textos bíblicos (SI 21,27; 144,10) que desde o Antigo Testamento serviam de fórmulas de oração usuais antes das refeições. Essas preces dão certamente significado novo a uma das funções que o homem tem em comum com os irracionais — a nutrição —, fazendo que mesmo esta, longe de ser derrogação ao serviço de Deus ou condenação para o cristão, se torne motivo de redenção e santificação.

Em conclusão, o que São Paulo reprime é qualquer tipo de ascese ou abstinência baseada em concepção pessimista da matéria, pois tal concepção é radicalmente alheia ao Cristianismo.

4) Bem diversa do pessimismo é a mentalidade que inspira aos católicos o celibato religioso e o jejum.
A respeito do primeiro, já se encontram amplas considerações em «P. R.» 7/1957 qu. 7.

Sobre o jejum, deve-se dizer que é uma praxe do Antigo Testamento por Cristo confirmada e enriquecida de novo sentido.
Sim. A Lei de Moisés prescrevia solene jejum para o dia da Expiação, isto é, o décimo dia do sétimo mês (cf. Lev 16,29.31; 23,27.32; Núm 29,7; At 27,9). Além disto, o profeta Zacarias mencionava os jejuns do quarto, do quinto, do sétimo e do décimo mês (7,5; 8,19); o livro de Ester (9,31) se refere ao jejum da festa de Purim. A Lei também previa o jejum facultativo estipulando, por exemplo, que, caso uma mulher tivesse feito voto de «afligir a sua alma» (expressão bíblica equivalente a «jejuar»), tocaria ao seu marido o direito de confirmar ou anular tal voto (cf. Núm 30,14). Em ocasiões extraordinárias, o jejum era observado pelo povo israelita inteiro: para expiar algum pecado grave (cf. 1 Sam 6,7; 3 Rs 21,8-14 ; Jer 36,9 ; Bar 1,5...), para pedir o auxilio do Senhor na guerra (Jz 20,26; 2 Crôn 20,3; 2 Mac 13,12), para prantear a morte de um rei (1 Sam 31,13; 1 Crôn 10,2), para dissipar um perigo comum (Jdt 4,8,12; Est 4,3.16).

A praxe do jejum em Israel significava não apenas abster-se... (na concepção pagã, evitar contato com seres maus), mas representava um valor positivo, pois era tida como o meio apto para excitar a contrição pelo pecado. O jejum, como mera privação, de nada valia, repetiam os profetas; era preciso fosse expressão de ardente amor a Deus.
Era, por exemplo, nestes termos que Isaias admoestava o povo em nome do Senhor:

«Quando jejuais, só fazeis a vossa vontade e oprimis os vossos operários. Jejuando, só pensais em contendas e debates, em golpes e murros. Não jejuais como seria necessário em tal dia, a fim de que a vossa voz se fizesse ouvir no alto» (Is 58,3s). E o profeta recomendava uma série de obras de misericórdia que haviam de acompanhar o jejum, despertando a generosidade da alma.

A observância judaica, dizíamos, recebeu do Senhor a sua confirmação... O próprio Jesus não quis iniciar a sua vida pública senão após quarenta dias de jejum no deserto (cf. Mt 4,2; Mc 1,13; Lc 4,1s), à semelhança dos que Moisés passara no Sinai, mostrando desta forma que Ele consumava a Lei antiga, dando sentido pleno às suas práticas de ascese. E predisse aos discípulos que eles haveriam de jejuar depois que o Mestre lhes fosse arrebatado (cf. Mt 9,14s; Mc 2,18-20; Lc 5,33-35). A razão dessa praxe, explicava Jesus, é que a vitória contra o reino do pecado requer o uso de duas grandes armas, que são a oração e o jejum: «Esse gênero de demônios não se expele senão pela oração e o jejum» (Mt 17,20; Mc 9,28).

Para dar significado à mortificação do corpo, Cristo, mais ainda do que os profetas do Antigo Testamento, inculcou aos Apóstolos as disposições interiores que a devem acompanhar:

"Quando jejuardes, não andeis tristonhos como os hipócritas, que desfiguram o rosto para fazer ver que estão jejuando... Tu, quando jejuares, unge a cabeça e lava o rosto para que ninguém perceba que jejuas... E teu Pai, que vê no oculto, te recompensará» (Mt 6,16-18).

É por sufocar as paixões e excitar a tendência decidida para Deus só que o jejum se torna valioso, capaz realmente de debelar os assaltos do Maligno, que se apoiam na covardia da carne humana.

Em seu sentido pleno, o jejum cristão vem a ser a expressão da situação típica em que se acha o povo de Deus no Novo Testamento, entre a primeira e a segunda vinda de Cristo. Esta situação é, conforme os dizeres mesmos de Jesus, a da Esposa cujo Esposo foi momentaneamente arrebatado e que, por conseguinte, vive em santa viuvez. Por efeito desta concepção, o Senhor isentava de abstinência seus apóstolos enquanto Ele estava na terra, e lhes anunciava o jejum como sinal futuro do seu amor enlutado. É, pois, um santo e amoroso anelo que hoje inspira ao cristão o jejum; é o desejo de remover tudo quanto possa de algum modo retardar ou entravar a união com o Esposo; é a vontade de preparar uma veste nupcial toda pura, que na hora da morte permita a cada alma cristã, sem dilação alguma, o acesso definitivo à presença do Esposo (cf. Apoc 19,7s; Mt 22,11-13); é, com outras palavras, o espírito da esposa do Cântico dos Cânticos, a qual, vibrante de amor, deixa durante a noite o leito (cômodo para quem não ama como ela), a fim de procurar o esposo e se lhe unir incondicionalmente, expondo-se a duros sofrimentos nessa busca (cf. Ct 3,1-4). Dentro desse quadro, o jejum torna-se mesmo manancial de alegria para o cristão, de tal modo que jejuar com a face tristonha equivaleria a desvirtuar esse exercício.

Os discípulos de Cristo entenderam o exemplo e as instruções do Mestre, imitando o Senhor desde a geração dos Apóstolos. Assim, conforme At 13,1-3, foi enquanto os discípulos jejuavam em Antioquia que o Espírito Santo fez conhecer a sua vontade, designando Saulo e Barnabé para a pregação do Evangelho, e foi em meio a orações e jejuns que estes receberam a imposição das mãos ou as ordens sacras. Foi também recorrendo à prece e ao jejum que os dois missionários instituíram os anciãos para dirigir as comunidades cristãs recém-fundadas na Ásia Menor (At 14,23). Por sua vez, São Paulo em suas cartas faz menção dos jejuns frequentes que praticava (cf. 2 Cor 6,5; 11,27; indiretamente 1 Cor 9,27; At 27,9).

Em suma, as considerações acima parecem pôr suficientemente em evidência o fundamento bíblico do jejum entre os cristãos.

5) Talvez, porém, ainda reste uma dúvida: porque a Igreja estipula dias de jejum obrigatório, em vez de deixar que cada um de seus filhos faça seu programa nesse setor ?

Em resposta, note-se primeiramente que a obrigação de jejuar ou, mais precisamente, de abster-se (sem com isto arruinar a saúde) decorre das palavras e do exemplo de Jesus mesmo, e vale para todos os cristãos, pois a todos indistintamente incumbe reprimir o demônio e as paixões desregradas. Sendo assim, a Igreja apenas fez determinar dias em que toda a coletividade cristã se entrega à abstinência (o jejum é bem mitigado em nossos dias), à semelhança do que sempre se fez no povo bíblico (cf. 1 Sam 7,6; 3Rs 21,8-14; Jer 36,9...); os cristãos sabem que a oração e a procura de Deus em comum são particularmente agradáveis ao Senhor, devendo consequentemente gozar de eficácia especial (cf. Mt 18,20).
Tenha-se por certo, porém, que o jejum dos cristãos, longe de derrogar ao sacrifício e aos méritos de Cristo, é antes puro fruto e dom da Paixão Redentora. É Deus quem em nós coroa os seus méritos (Sr Agostinho)...




Cantata de Natal com os Arautos do Evangelho


Neste natal teremos a alegria em receber os Arautos do Evangelho que nos presentearão com a Cantata de Natal. A apresentação será no dia 23 de dezembro, após a Santa Missa das 17:30h, na Igreja Santa Rita de Cássia, bairro Itapebussu, Guarapari. Maiores informações entrar em contato com a Paróquia São José (27) 3262-9287
paroquiasaojose.guarapari@hotmail.com. Aguardamos você e toda a sua família. Deus o abençoe!

Cantata é um tipo de musica cantada por uma ou mais vozes, que pode ser com acompanhamento de instrumentos ou um coro de vozes com inspiração totalmente na cultura religiosa. Esse é um gênero que foi muito explorado por vários compositores no período barroco, um dos compositores foi o Johann Sebastian Bach ele escreveu muitas cantatas mais de duzentas, e uma grande quantidade delas com trechos muito famosos como (Jesus, alegria dos homens).

Nas cantatas de Natal cristão são cantados hinos religiosos que falam do nascimento do Messias, vários corais se apresentam e fazem um show com a união das vozes e alguns instrumentos que possam acompanhar. Os hinos que são cantados vai depender de cada coral que ira se apresentar,com seu maestro e suas vozes eles ensaiam para que seja perfeita a apresentação e dessa forma conseguem emocionar muita gente, além da musica ser bela as letras das musicas também fazem parte do contesto para mexer com a inteligência emocional das pessoas.

A cantata de Natal geralmente é apresentada em uma igreja ou em um local adequado, pois ela é feita na época do Natal, quando milhões de pessoas pelo mundo estão envolvidas pelo espírito natalino deixando os seus sentimentos mais vulneráveis, quando a bondade e o perdão estão mais a flor da pele, principalmente dos cristãos que sabem qual é o verdadeiro sentido do Natal, e não se deixam levar pelo consumismo que muitos tentam fazer dessa data.

O seu objetivo é de trazer alegria para as pessoas nessa época tão difícil para muitos, principalmente para as famílias mais pobres que sonham em um dia poder estar em condições melhores e fazer uma ceia natalina com dignidade para seus filhos. Cantando canções que transmitem amor, paz, esperança e fé em Jesus Cristo seu maior objetivo é poder trazer um pouco de consolo e alegria na certeza de que Deus mandou seu filho Jesus para salvar a humanidade dos pecados. Com esse objetivo as Cantatas de Natal segue todos os anos e por milhares de cidades pelo mundo.

Não deveria ser só no natal quando as pessoas estão em volta com o espírito natalino que fazem o bem, mas deveriam seguir o exemplo de Jesus e fazer o bem sem olhar a quem por toda vida. Esse é o verdadeiro significado da Cantata levar as pessoas o espírito natalino e mensagens de amor para que elas possam ser pessoas diferentes cheias de fé, esperança e amor. 

Fonte: http://www.culturamix.com/cultura/musica/cantata-de-natal


"Despojemo-nos das ações das trevas e vistamos as armas da Luz" Rm 13,12
CEFAS, oriundo do nome de São Pedro apóstolo, significa também um Acróstico: Comunhão para Evangelização, Formação e Anúncio do Senhor. É um humilde projeto de evangelização através da internet, buscando levar formação católica doutrinal e espiritual.