31 outubro 2015

“Toda a nossa fraternidade é missionária, e todo irmão compartilha esta vocação missionária”


Afinal, quem são “Todos os Santos”?

Padre explica por que a Igreja celebra todos os santos

No dia 1º de novembro, a Igreja celebra a solenidade de Todos os Santos. Para explicar por que esta festa foi instituída e o que ela representa, o Canção Nova em Foco conversou com o Pe. Fernando Santamaria, especialista em Escatologia.

O padre explica que a vocação à santidade é universal, ou seja, não é reservada para poucos. Todos os homens e mulheres são chamados a serem santos. As pessoas que correspondem a este chamado, e que, portanto, viveram e morreram em Cristo se encontram com Ele no Reino Celeste. No Livro do Apocalipse, capítulo 20, São João afirma que é uma multidão. Porém, nem todos chegarão a ser canonizados pela Igreja; então, esta solenidade existe para recordar todos os fiéis que estão no céu.

“São esses nossos irmãos e irmãs, de diferentes estados de vida, diferentes idades, que nós acreditamos que já contemplam a face do Senhor e já estão nesta dimensão triunfante da Igreja, esses que celebramos na Solenidade de Todos os Santos. Mas essa festa existe também, para recordarmos que todos nós somos chamados ao Reino Celestial.”

Para exemplificar, padre Fernando compara a festa a um monumento histórico, erguido para recordar soldados mortos em uma guerra. Não se sabe o nome dos soldados mortos em batalha, mas o monumento é erguido para fazer memória a todos eles.

“A solenidade de todos os santos é comparável a esse ato civil. Há uma data e um marco para lembrar de todos num só [dia]. Lembramos de todos os santos e santas que não foram canonizados mas que se encontram na glória.”

Assim como muitos fiéis costumam celebrar seu santo de devoção e pedir sua intercessão, especialmente no dia dedicado a eles, neste primeiro de novembro, é possível pedir a intercessão de todos os santos.

Santos canonizados ao longo da história da Igreja, e também no século XXI, como João Paulo II, são prova de que a vocação à santidade é possível. Entretanto, o padre destaca que assumir essa vocação não é obra pessoal, mas um projeto de Deus, somente possível com a graça d’Ele, ou seja, não se pode ter a pretensão de querer ser santo pelas próprias forças.

“Os santos com muito esforço, muita graça de Deus, pelo mérito de Cristo, se santificaram, ao ponto de também agora terem méritos […] Nenhum santo cura, liberta ou faz milagre. O único que faz milagre é Deus, mas Ele quis, por intercessão da Virgem Maria, dos santos e dos anjos, distribuir as Suas graças”.



(Canção Nova)

O Amor do mundo torna os homens insensatos Por Santo Afonso de Ligório

Os mundanos, isto é, os que por apego aos prazeres, honras e riquezas deste mundo, se descuidam do negócio mais importante, de sua eterna salvação, são por isso mesmo dignos de lástima; sua maior desgraça, porém, consiste em se terem na conta de sábios e prudentes, não passando de grandes loucos e imprudentes, e o pior é que são inumeráveis. Infinito é o número dos insensatos (Ecli 1,15). Este é ávido de honras, aquele de prazeres, este de riquezas perecíveis, aquele de glória e fama. E tais homens ousam chamar de insensatos os santos que, desprezando os bens deste mundo, conseguiram a salvação eterna e o Sumo bem, Deus. Dizem ser loucura suportar os desprezos e perdoar as injúrias, renunciar às honras e riquezas e procurar a solidão para levar uma vida humilde e oculta. Não pensam, contudo, que a sua sabedoria é denominada loucura pelo próprio Deus. "A sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus" (1 Cor 3,19). 

Oh! Terão eles uma vez de confessar sua loucura. Mas quando? Quando já não houver mais meios de repará-la. Exclamarão então no desespero: "Insensatos de nós, que considerávamos loucura a vida deles e seu fim desonra" (Sab 4,4). Como fomos desgraçados! Julgávamos loucos os santos em seu modo de viver, e agora vemos que nós éramos os loucos. "Eis que eles são contados entre os filhos de Deus e sua sorte é entre os santos". A felicidade deles é eterna e a nossa sorte é arder eternamente neste abismo de tormentos como escravos do demônio. "Desviamo-nos, pois, do caminho da verdade e a luz da justiça não brilhou para nós". 


O negócio da nossa salvação é certamente a coisa mais importante e ao mesmo tempo mais negligenciada pelos cristãos. Quando se trata de conseguir uma posição, de ganhar um processo, de contratar um casamento, não se poupam trabalhos, não se perde tempo; quantos conselhos, quantas providências não são tomadas; não se come nem mais se dorme. Quando, porém, se trata de assegurar a salvação eterna, ninguém se importa com isso, antes emprega todos os meios para perdê-la e a maior parte dos cristãos vive como se as verdades eternas, morte, juízo, inferno e céu, fossem fábulas vãs inventadas pelos poetas e não artigos de nossa fé. 

Que tristeza não nos causa a perda de um processo, uma parca colheita e com que cuidado não procuramos recuperar o perdido. Que esforços não se empregam para reaver um cavalo ou um cão. Se, porém, perdemos a graça de Deus, não deixamos por isso de gracejar, rir e dormir imperturbavelmente. 

Todo o homem se envergonha de ser desleixado nos negócios mundanos e, afinal, milhares não se envergonham de negligenciar o negócio da eternidade, do qual depende tudo. Concedem que sábios procederam sabiamente cuidando exclusivamente em sua salvação, mas eles mesmos pensam em tudo, menos em sua alma.

Tinha muita razão S. Filipe Néri chamando de tolo aquele que não procura salvar sua alma. Se houvesse neste mundo homens mortais e imortais e se aqueles vissem a estes ocupados unicamente com coisas deste mundo, só aspirando a honras, bens e prazeres transitórios, certamente dir-lhes-iam: Loucos, insensatos, podeis alcançar bens eternos e só pensais nestes bens miseráveis e passageiros; e ainda por amor destas coisas quereis vos sujeitar a penas eternas no outro mundo? Deixai a nós, miseráveis, o cuidado dessas coisas terrenas, pois para nós tudo se acaba com a morte.

Todos nós, porém, somos imortais e, afinal, tantos perdem sua alma por causa dos miseráveis prazeres deste mundo. Como é possível, pergunta Salviano, que os cristãos creiam num juízo, num inferno, na eternidade e vivam se temor algum? Perguntam os sábios deste mundo, que se encontram agora naquele abismo de fogo, o que pensam atualmente e se estão satisfeitos por haverem gozado neste mundo. Eles vos responderão em terríveis lamentos: Nós nos enganamos! Que lhes aproveita agora reconhecer o erro cometido, pois não há mais meios de revogar a sua condenação? Que desgosto não sentiria uma pessoa que, podendo facilmente impedir o desabamento de seu palácio, deixasse de o fazer, vindo encontrá-lo um dia em ruínas, não lhe sendo mais possível remediar o seu desleixo? 

S. Bernardo deplora a insensatez daqueles cristãos que denominam brinquedos os divertimentos das crianças e negócios seus interesses temporais. Esses negócios são só maiores loucuras, pois, "que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder a sua alma?" (Mt 16,26). O motivo dessa loucura dos mundanos está no cuidar unicamente das coisas presentes e não das futuras. "Oh! fossem eles sábios e entendessem e conhecessem seu fim" (Gn 32,29). Quem é prudente, quem procede conforme a razão, prevê o que poderá acontecer, isto é, o que o espera no fim de sua vida, e encara a morte e o juízo e suas consequências, o céu ou o inferno.

Muito mais sábio que um monarca que se perde é um lavrador que se salva. "Melhor é um moço pobre e sábio que um rei adiantado em anos e estulto, que não sabe prever o futuro" (Ecli 4,13). Não seria tido em conta de tolo aquele que, para ganhar um pequena moeda de ouro e isso por um só instante, arriscasse todos os seus bens? E quem perde sua alma por um prazer momentâneo deixará de ser louco? De só atender aos bens e males presentes, deixando de parte os bens e males eternos, origina-se a desgraça de tantos que se condenam.

Deus não nos colocou no mundo para que nos tornemos ricos, consigamos honra e satisfaçamos os nossos sentidos, mas para que alcancemos a vida eterna. "Agora tendes por fim a vida eterna", diz o Apóstolo (Rom 6,22), e por isso devemos nos ocupar só desta coisa. "Uma única coisa é necessária" (Lc 10,42). Mas justamente desta coisa menos cuidam os pecadores; só pensam nas coisas presentes e entretanto a morte e a eternidade rapidamente se aproximam sem saberem para onde vão. 

Que pensarias de um navegante, pergunta s. Agostinho, que, à pergunta: para onde segues, respondesse: não sei. Não diriam todos que ele expõe o navio ao perigo? Pois assim procedem esses prudentes deste mundo, que sabem muito bem adquirir riquezas, procurar prazeres, conquistar elevadas posições, mas não sabem como salvar sua alma. Prudente foi o mau rico em adquirir riquezas, mas "ele morreu e foi sepultado no inferno" (Lc 16,22). Prudente foi Alexandre Magno conquistando tantos reinos, mas dentro de poucos anos faleceu e foi talvez condenado ao inferno. Prudente foi Henrique VIII, sabendo conservar-se no trono apesar de sua rebelião contra a Igreja, mas, reconhecendo que ia perder sua alma, ele mesmo confessou: Perdemos tudo. Quantos não choram agora e exclamam no inferno: "De que nos serviu o orgulho? que nos aproveitou a ostentação da riqueza? tudo passou como uma sombra..." (Sab 5,8) e nada nos resta a não ser o lamento e a pena eterna.

primeiro remédio contra essa loucura é o pensamento da morte próxima. Nosso Senhor mesmo põe essa verdade diante dos olhos do avarento: "Néscio, nesta noite te exigirão tua alma; e as coisas que ajuntaste, de quem serão?" (Lc 12,20). Ao ouvir Ezequias estas palavras da boca do profeta: "Dispõe de tua casa, porque morrerás" (Is 38,1), estremeceu e exclamou: "Minha vida foi cortada como por um tecelão; mal tinha começado, eis que fui cortado". Quantos não há que se ocupam cuidadosamente em tecer o pano, isto é, em ordenar e executar seus planos mundanos feitos com tanta perspicácia, e eis que vem a morte e despedaça tudo.

À luz do círio mortuário desvanecem-se todas as coisas deste mundo: louvores, prazeres, pompas e magnificências. Oh! Grande mistério da morte, mostras o que não vêem os amadores deste mundo; que toda a felicidade, os altos cargos, a mais esplêndida vitória nada valem nesse momento supremo. A ideia que fizemos de uma falsa felicidade transforma-se em indignação contra nossa própria loucura. A sombra escura e desditosa da morte cobre e ofusca todas as dignidades sem excetuar a real. Agora as paixões fazem os bens deste mundo parecerem inteiramente diferentes do que o são na realidade; a morte, porém patenteia sua natureza íntima e real: fumo, lodo, vaidade e miséria.

O´ Deus, que valor tem na hora da morte riquezas, possessões, reinos, etc., se disso nada nos fica? só nos resta um esquife e uma simples veste para cobrir o nosso corpo. Que valem as honras, se nada mais nos fica senão um cortejo e enterro pomposo, que nenhum proveito traz à alma! Que valor tem a riqueza do corpo, se ele servirá então para pasto dos vermes e objeto de repugnância? 

O segundo remédio contra a loucura do amor do mundo é o pensamento no juízo que nos espera. Que responderás a Jesus Cristo no dia de contas? Se um rei encarregasse um súdito de tratar de um importante negócio em uma cidade e este só cuidasse de assistir a festas, espetáculos e bailes, e não se importasse com a incumbência, de modo que o negócio tivesse um mau êxito, que contas não teria de dar na sua volta? Mas, ó Deus, que contas incomparavelmente mais rigorosas exigirás de todo o homem que foi posto neste mundo, não para se regalar e enriquecer, para alcançar honras e grandezas, mas para salvar sua alma, e que, final, de tudo cuidou, exceto disso!

O terceiro remédio é o pensamento contínuo na eternidade. O Pe. Ávila converteu uma mulher que vivia afastada de Deus, dizendo-lhe: Senhora, reflita muitas vezes nestas duas palavras: Sempre e nunca. O Pe. Ségneri ficou tão comovido com o pensamento da eternidade que não pôde dormir por várias noites começando então a viver com grande rigor. O Pe. Drexélio conta de um bispo que vivia santamente por se acostumar a repetir sempre estas palavras: Estou a toda hora às portas da eternidade. Um monge recolheu-se a uma caverna e aí repetia sem interrupção: Ó eternidade, ó eternidade! Quem crê na eternidade e não aspira à santidade deveria ser conservado num hospício de alienados, dizia o Pe. Ávila.

Se é uma grande loucura amar o mundo e seguir suas máximas, em que consiste então a verdadeira sabedoria? Verdadeiros sábios são os que se aplicam em adquirir a graça de Deus e o céu. Por isso peçamos incessantemente ao Senhor que nos conceda a sabedoria dos santos, que é concedida a todos que a pedem. "Ele deu-lhe a ciência dos santos" (Sab 10,10). Oh! que bela ciência possuiremos se soubermos amar a Deus e salvar a nossa alma.

Esta ciência consiste em trilhar o caminho da salvação eterna e saber servir-se dos meios que conduzem a este fim. A direção para a salvação da alma é a mais importante de todas as direções. Se soubéssemos tudo, exceto o operar a nossa salvação, nada nos aproveitaria e seríamos infelizes para todo o sempre; pelo contrário, seremos felizes por toda a eternidade se soubermos amar a Deus, ainda que ignoremos tudo o mais. "Feliz aquele que te conhece, Senhor, mesmo que ignore todo o resto", exclamou S. Agostinho. A S. Boaventura disse uma vez o irmão Egídio: como és feliz, Padre Boaventura, por saberes tanto, eu, pobre ignorante, nada entendo e, assim podes tornar-te muito mais santo que eu. - Ouve meu irmão, respondeu-lhe o santo, se uma pobre velha ignorante souber amar a Deus mais do que eu, será mais santa que o Padre Boaventura. - Cheio de júbilo com essa resposta, exclamou o irmão: Ouve, ó velhinha! Se amares a Deus poderás tornar-te mais santa que o Padre Boaventura!

Texto tirado do livro Escola da Perfeição Cristã, do Santo Doutor: Santo Afonso Maria de Ligório. (Grifos nossos).

Fonte:

CUIDADO COM O HALLOWEEN..!!!

 “O Halloween é o Hosana do Diabo.” (Padre Gabriele Amorth)
Todo dia 31 de Outubro existe uma festa chamada Halloween, também conhecido aqui no Brasil como o Dia das Bruxas.
Halloween é uma data comemorativa que tem sua origem ainda com o povo Celta, há mais de 2300 anos.

Era uma data que para o povo Celta, por ser o ultimo dia do verão, diziam que os espíritos dos mortos saiam de suas covas e iriam de encontro ao vivos para tomar posse de seus corpos. É claro que o povo Celta por medo destas almas, decidiram então colocar em suas casas, de preferência na frente das mesmas, objetos que pudessem “assustar” estas almas que queriam tomar posse de seus corpos, e colocavam Caveiras, ossos, bonecos enfeitados e coisas do tipo.

Portanto a origem desta festa é a MORTE, as almas que que se levantam e vem de encontro aos vivos.

Na verdade esta festa está cheia de realidades que nos apresenta o Ocultismo de frente: Bruxas, Fantasmas, Caveiras e personagens ligados ao terror…

Hallowenn tem a origem de seu nome em uma palavra em inglês que é: “All Hallow’s Eve” (Vigília de Todos os Santos), para nós Católicos Apostólicos Romanos o Dia de todos os Santos e posteriormente o dia de Finados, ou alguns mais antigos ainda o chama de dia dos mortos.

E ai começa a grande cofusão que sempre o Ocultimo quer trazer em meio à nós. Nós Católicos temos o nosso “dia dos mortos” que chamamos de FINADOS e é claro tem um outro significado, e na astúcia inspirada pelo Mal se aproveitaram daquela data que era comemorado o dia dos mortos também para o povo Celta –  mas é claro com outro significado – e conseguiu introduzir esta festa chamadaHalloween.

O grande problema disso tudo é que para os Satanistas, para os Bruxos, para muitas seitas ocultistas, este dia de Halloween não é somente uma data histórica, mas se tornou para eles oGRANDE DIA do DIABO! É o dia em que se reúnem para fazer suas celebrações mais macabras, rituais verdadeiramente satânicos, na qual envolve sacrificios de animais e se chega a realizar até mesmo sacrificios humanos, em geral fetos que estão sendo gerados, ou fetos já mortos são como que oferecido ao Demônio.

Nao pensem que isso é historinhas sobre satanismo ou coisas do tipo; isso é real e é mais real do que imaginamos. Satanistas e ocultistas de muitos “ramos” utilizam estes dias para profanar o Sagrado de Deus, é o momento de grande exaltação do demônio; e ai muitos procuram ir a igreja e verem se de alguma forma conseguem levar uma hóstia consagrada para tais rituais, com o propósito de ofender a Deus. Existe ainda nestes rituais muitas orgias sexuais com os seus membros e pessoas que são convidadas a estarem lá, assim como o uso de drogas e álcool…

Então o que a 2300 anos atrás o povo Celta comemorava de maneira errônea, hoje se tornou uma festa totalmente pagã.
Padre Gabriele Amorth diz:
“Halloween é uma armadilha do Demônio. É uma festa nojenta e me dá nojo…” e ainda completa: “Trata-se de uma coisa pagã, anticristã e anticatólica…”

Deixamos os nossos filhos se vestirem de diabos, bruxos e bruxas, se pintarem dos mais bizarros personagesn trashs da TV Americana, e tudo isso para que? Para que exaltar aquilo que não deve ser exaltado? Qual o intuito de se vestir de diabo, de demônios, de bruxos, magos e coisas do tipo?
Para os satanistas é uma maneira de instigarem as crianças e os jovens a fazerem memória para o mundo daquilo que eles comemoram: o DIA DO DIABO.

Aqui no Brasil ainda não está tão difundida esta festa de Halloween como para o povo AMERICANO, mas sei que será importante este artigo também para o povo AMERICANO. O meu BLOG é visto pelos Americanos, sei disso, e é visto provavelmente por brasileiros que moram lá.

Um grande problema é que nas escolas esta se tornando comum fazerem este tipo de festas, comemora – las, como se fosse algo realmente cultural do nosso país…Cada pai e mãe é kivre nas decisões quanto ao que seus filhos participam ou não em suas escolas; mas eu nunca deixei minha filha participar de tais comemorações…

Sem contar que nesta data o clima de Magia, coisas misteriosas se espalham no ar, e os Jovens ficam aguçados, querem reproduzir em brincadeiras o que viram na TV, brincadeiras que viram na internet, rituais que viram em filmes…E na verdade o que estão fazendo é abrindo uma grande brecha para o Demônio; ainda que inconsciente, mas estão; e o Demônio, acreditem, não se importa se estão conscientes ou não; ele reivindicará o que é seu…

A verdade é que este dia se tornou um dia propicio para se cultuar o demônio das mais diversas maneiras que voce imaginar.

Enquanto escrevia este artigo, eu estava conversando com uma jovem que se envolveu de maneira muito profunda com satanismo, e resolvi perguntar a ela se na data de Halloween esta seita que ela participava, faziam algo. Ela me disse que sim, que faziam reuniões com grupos na qual ofereciam sacrifícios a demônios, e que ela de maneira particular, preferia oferecer do seu próprio sangue…Mas que pessoas que nao queriam oferecer seu próprio sangue, ofereciam a de animais que lá eram mortos…

Não quero ficar me delongando muito, fazendo diversas comparações e coisas do tipo, mas acho que deu para entender o que se passa na verdade por detrás das comemorações que acontecem no dia deHalloween. E que não convém ficarmos participando e fazendo memória das coisas que representam e nos apresentam o próprio MAL.

Mas ao contrário, dia 31 de Outubro, quando se comemora o Dia das Bruxas, é o dia de permanecermos ainda mais em oração, voltados para Deus, intercedendo para que pessoas inocentes não se “machuquem” com estas práticas sedutoras de Halloween.

Esta jovem que estou acompanhando, um dia poderá testemunhar aqui no BLOG tudo o que ela viveu. Ainda estamos passando por um processo de libertação de muitas coisas, mas sei que em breve, muito breve ela estará completamente livre!

Deus abençoe voce!



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Os justos perseguidos na Igreja


Santo Agostinho

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Os justos perseguidos na Igreja

Por vezes, permite a própria divina Providência que homens justos sejam desterrados da Igreja Católica por causa de alguma violência partidária muito turbulenta da parte de homens carnais.

Se as vítimas dessas injustiças ou injúrias suportarem com paciência, pela paz da Igreja, sem introduzir movimentos cismáticos ou heréticos, ensinarão a todos, com que verdadeiro afeto e sincera caridade se deve servir a Deus.

A intenção de tais homens é o regresso, uma vez passada a tempestade.

Ou, se não lho permitirem – por não ter cessado o temporal ou por haver ameaça de que se enfureça ainda mais com o seu retorno- mantenham-se na firme vontade de prover o bem dos próprios agitadores a cuja sedição e turbulência tiveram de ceder.

Defendam até morrer e sem suscitar divisões, ajudem com seu testemunho a manter aquela fé que sabem ser pregada pela Igreja Católica.

A esses, o Pai que vê no secreto interior, coroará secretamente.

Parece ser rara essa categoria de homens, mas exemplos não faltam e são ainda mais frequentes do que se poderia crer.

Assim, a divina Providência vale-se de toda categoria de homens e de situações para curar as almas e formar um povo espiritual.

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29 outubro 2015

4 PONTOS DE REFLEXÃO PROFUNDÍSSIMOS E FULMINANTES PARA VOCÊ PREPARAR A SUA CONFISSÃO !!!

Dos “Relatos de um peregrino russo” – O mal se enraíza nesses quatro pecados: não amas a Deus, odeias teu próximo, não crês no Verbo de Deus e és puro orgulho e ambição
Oração a Deus

Um peregrino russo chegou para se confessar a um padre e, assim que terminou a confissão, o padre lhe disse:

— Meu caro amigo, grande parte do que escreveste é totalmente fútil. Escuta. Antes de tudo, não confesses nunca os pecados já acusados e perdoados. Esquece-te deles; seria pôr em dúvida o sacramento da penitência. A seguir, não rememores as outras pessoas associadas a teus pecados; julga-te apenas a ti mesmo. Em terceiro lugar, os santos padres nos proíbem de mencionar todas as circunstâncias dos pecados e aconselham confessá-los em termos gerais, de modo a afastar a tentação tanto de nós mesmos quanto do padre. Em quarto lugar, vieste para arrepender-te e não te arrependeste, por não saberes arrepender-te; quer dizer: tua penitência é morna e negligente. Em quinto lugar, tu te detiveste em minúcias; o mais importante, porém, foi omitido: não expuseste os pecados mais relevantes: não confessaste, nem escreveste que não amas a Deus, que odeias teu próximo, que não crês no Verbo de Deus e que tu mesmo só és orgulho e ambição. O mal se enraíza nesses quatro pecados, origem de toda a nossa depravação espiritual. São as raízes mestras de onde brotam todos os pecados nos quais caímos.

O peregrino ficou muito surpreso e disse:

— Perdoai-me, meu Pai, mas como é possível não amar a Deus, nosso Criador e Salvador? Em que podemos crer, se não no Verbo de Deus, no qual reside toda verdade e santidade? Desejo o bem a todos os meus semelhantes; por que motivo os odiaria? Nada tenho de que possa me orgulhar; aliás, repleto de pecados, nada tenho que seja merecedor de elogios; e que poderia ambicionar na pobreza em que vivo e com minha débil saúde? Estou convencido de que, se eu fosse um homem instruído e rico, então, sem dúvida, incorreria nas faltas que mencionastes.

E o padre respondeu:

— Que lástima, caro irmão, não teres compreendido nada do que expus. Acredito que aprenderás mais depressa se te mostrar estas notas. Sirvo-me delas para minhas próprias confissões. Lê-as até o fim e verás claramente a prova exata do que te acabei de dizer: Uma confissão que leva o homem interior à humildade. Voltando os olhos atentamente sobre mim mesmo e examinando as disposições de minha consciência, verifiquei, por experiência própria, que não amo a Deus, que não amo os meus semelhantes, que não tenho fé, que sou cheio de orgulho e de ambição. Tudo isso encontro, realmente, em mim, após um exame minucioso de meus sentimentos e de minha consciência. Portanto:

1 – Não amo a Deus porque, se o amasse, pensaria continuamente nele, com alegria profunda.

Cada pensamento de Deus me causaria prazer e deleite. Pelo contrário, o mais das vezes, e bem mais ardentemente, penso nas coisas do mundo, e pensar em Deus, para mim, é trabalho e aridez. Se amasse a Deus, falar com Ele durante a oração seria o meu alimento e a minha alegria e me levaria a uma comunhão ininterrupta com Ele. Ao contrário, porém, não somente não encontro prazer algum na oração como ainda a faço com esforço. Luto com aversão, esmoreço pela preguiça e estou sempre pronto a me empenhar em qualquer ninharia, desde que abrevie a oração ou dela me desvie. Meu tempo voa quando me dedico a ocupações fúteis, mas, quando estou em colóquio com Deus, quando me ponho em sua presença, as horas parecem não passar. Quem ama alguém pensa nele sem interrupção, cria na mente a sua imagem, zela por ele e em nenhuma circunstância o ser amado sai de seus pensamentos. No meu caso, durante o dia inteiro, é a custo que reservo uma hora para mergulhar-me na presença de Deus, para inflamar meu coração em sua lembrança, enquanto me entrego totalmente, vinte e três horas, em fervorosas oferendas aos ídolos de minhas preferências. Só me agrada falar de assuntos fúteis e que degradam a alma: sinto prazer nisso. Mas, quando se trata de meditar sobre Deus, surgem a aridez, o tédio e a preguiça. Mesmo quando, involuntariamente, a conversa toma um rumo espiritual, esforço-me em desviá-la para retomar o assunto de que gosto. Sou insaciavelmente curioso pelas novidades e acontecimentos políticos; procuro, com empenho, satisfazer o meu amor às ciências e às artes. Mas o estudo da Lei de Deus, o conhecimento de Deus e da fé pouco me atraem e não correspondem a uma necessidade de minha alma. Não somente as considero como ocupação não essencial para um cristão, mas ainda, quando a ocasião se apresenta, as tomo por espécie de supérfluo, que poderá preencher minhas horas de lazer em momentos disponíveis. Finalmente, se reconhecermos o amor a Deus pela observância de seus mandamentos (“Se me amais, observai os meus mandamentos”, diz nosso Senhor Jesus Cristo), não somente não os observo como ainda pouco me esforço por fazê-lo, e, reconhecendo bem, concluo que não amo a Deus. É o que diz Basílio, o Grande: “A prova de que um homem não ama a Deus e seu Cristo consiste no fato de não observar os seus mandamentos”.

2 – Também não amo o meu próximo,

pois não somente sou incapaz de sacrificar a minha vida por ele, conforme pede o Evangelho, como não renuncio à minha comodidade, ao meu bem-estar e à minha paz pelo bem do próximo. Se eu o amasse como a mim mesmo, conforme o Evangelho manda, as suas aflições me entristeceriam e eu saberia me regozijar com a sua felicidade. Acontece o contrário: ouço histórias curiosas e dolorosas sobre meu próximo sem me afligir; elas não me perturbam de modo algum ou, o que vem a ser pior, me causam certo prazer. O mau comportamento de um irmão, em vez de ser por mim encoberto com amor, é proclamado com críticas. Seu bem-estar, suas honrarias e alegrias não me regozijam como se fossem meus, nem me provocam qualquer prazer especial, como se eu nada tivesse a ver com eles. O pior é suscitarem insidiosamente em mim a inveja ou o desprezo.

3 – Não tenho a menor fé religiosa; falta-me crença na imortalidade e no Evangelho.

Se estivesse firmemente convencido de que, sem dúvida alguma, além do túmulo, existe a vida eterna e a recompensa dos atos desta vida, nisso pensaria continuamente. A própria ideia da imortalidade me cumularia de temor e eu passaria por esta vida como um estrangeiro que se prepara para a volta definitiva ao seu país natal. Comigo, dá-se o contrário: nunca penso na eternidade e considero o fim desta vida terrena como o limite de minha existência. Nem sempre consigo reprimir este escuso pensamento: que sucederá no momento da morte? Se digo que creio na imortalidade, trata-se de uma afirmação teórica; o meu coração está longe de possuir tal convicção. Minha conduta e a preocupação constante de satisfazer a vida dos sentidos o testemunham com toda a evidência. Se o meu coração tivesse fé no santo Evangelho como Palavra de Deus, dele me ocuparia continuamente, procuraria aprofundá-lo, nele me deleitaria e a ele prenderia a minha atenção com profundo fervor. A sabedoria, a graça, o amor estão ali escondidos, e, noite e dia, eu me regozijaria no estudo da Lei de Deus. Seria meu alimento, meu pão cotidiano, e o meu coração cumpriria espontaneamente as suas leis. Nada no mundo teria força suficiente para me desviar da Palavra de Deus. No entanto, se de tempos em tempos eu leio ou escuto essa Palavra, é apenas como necessidade ou curiosidade natural; aliás, não presto maior atenção a tal leitura e a considero insípida e sem interesse. Chego, geralmente, ao fim de minha leitura sem proveito algum, sempre disposto a trocá-la por um livro mundano que me proporciona maior prazer e onde encontro assuntos novos e interessantes.

4 – Sou todo orgulho e egoísmo, cheio de amor sensual por mim mesmo.

Todas as minhas ações o confirmam. Descobrindo algo bom em mim, desejo logo realçá-lo, vangloriar-me diante dos outros ou de mim mesmo, para me satisfazer com este bem. Embora simule uma humildade exterior, o atribuo a méritos meus e considero-me superior aos outros ou, pelo menos, não pior do que eles. Se reconheço uma falta em mim, procuro justificá-la e encobri-la, apresentando motivos deste teor: “nasci assim” ou “ninguém tem de que me censurar”. Irrito-me com aqueles que não me tratam com respeito e os considero incapazes de apreciar o valor das pessoas. Vanglorio-me dos meus dons; considero os fracassos de meus empreendimentos como um insulto pessoal. Sinto prazer com as desventuras de meus inimigos. Se me esforço por fazer alguma boa ação é com fim de me favorecer com certa honraria, é busca de uma satisfação espiritual ou consolação terrena. Em resumo, continuamente faço de mim um ídolo a quem sirvo sem interrupção, procurando em toda coisa um alimento para as minhas paixões e cobiças.

Ao examinar todos esses pontos, chego à conclusão de que sou orgulhoso, corrupto, incrédulo, sem amor a Deus e de que odeio o meu próximo. Que condição poderia ser mais culpável? A dos espíritos das trevas é melhor do que a minha. Eles, embora não amem a Deus, odeiem os homens e vivam de orgulho, pelo menos creem e tremem. E eu? Poderá haver destino mais implacável do que este que se apresenta a mim? E que sentença será mais severa do que aquela que vai julgar a vida despreocupada e louca que reconheço ser a minha?

O peregrino, perplexo, disse:

Ao ler, do princípio ao fim, este modelo de confissão que o sacerdote me dera, fiquei perplexo e pensei: “Deus do céu! Que pecados assustadores se escondem em mim e, até agora, não os havia notado!”. O desejo de me purificar me fez pedir àquele verdadeiro pai espiritual que me revelasse as causas de todos esses males e seus remédios.

E pediu então que o padre o instruísse; o padre respondeu:

Não amar a Deus, querido irmão, é consequência de uma fé deficiente; e a causa dessa deficiência é a recusa a estudar a ciência verdadeira e sagrada, é o descaso às luzes da alma. Numa palavra: se não tens a fé, não podes amar; se não és convicto, não podes amar e, para chegar a esta convicção, é preciso que tenhas total e exato conhecimento do problema. Pela meditação, pelo estudo da Palavra de Deus e pela observação de tuas próprias experiências, deves despertar em tua alma uma sede, um anseio ou, como alguns denominam, uma “admiração” que suscita um insaciável desejo de tudo conhecer mais de perto e mais profundamente, a fim de assimilar a sua natureza. Um escritor espiritual assim se exprime: “O amor, geralmente, cresce com o conhecimento e, quanto maior a profundidade e extensão do conhecimento, mais amor haverá; com maior facilidade o coração se submeterá e se abrirá ao amor a Deus, contemplando, atentamente, a plenitude e a beleza do mundo de Deus e o seu amor infinito aos homens”.

Como podes ver, a causa desses pecados é a indolente recusa a pensar nas coisas espirituais, preguiça que abafa a própria sensação da necessidade desses pensamentos. Se queres saber como superar esse mal, esforça-te na iluminação do espírito por todos os meios que estão ao teu alcance; consegue-a pelo estudo diligente da Palavra de Deus e dos santos Padres, através da meditação e dos conselhos espirituais e pelos colóquios com aqueles que são sábios em Cristo. Ah, querido irmão, que infelicidade é a nossa, unicamente por causa da nossa inércia em procurar a luz da alma na Palavra da verdade! Não estudamos a Lei de Deus, dia e noite, e não a meditamos de maneira assídua e aplicada. Por esse motivo, o nosso homem interior tem fome e frio, sente-se frustrado a ponto de não ter a coragem de dar um passo decisivo na via da virtude e da salvação! Assim sendo, tomemos a resolução de utilizar tais métodos e, tanto quanto possível, ocupemos nosso espírito com o pensamento das coisas celestes; e o amor derramado do Alto em nossos corações se inflama em nós. Assim o faremos, pois, e rezaremos o mais frequentemente possível, porque a oração é o principal e mais possante meio para a nossa renovação e bem-estar. Rezaremos com os termos que a Santa Igreja nos ensina: “Ó Deus, tornai-me capaz de vos amar agora, como no passado amei o pecado”.

Do livro “Relatos de um peregrino russo”, a partir de transcrição no blog “Diário de uma Moça Católica”


ALETEIA TEAM

24 outubro 2015

Dois Santos Doutores

Irmãos, compartilho aqui este excelente vídeo do Professor Felipe Aquino sobre os dois doutores da Igreja: Santa Hildegarda de Bigen e São João D'Avida. Abaixo também um texto explicativo dele.




"Dois novos doutores da Igreja Católica

O Papa Bento XVI proclamou dois doutores da Igreja no dia 7 de outubro, dia de Nossa Senhora do Santo Rosário, início da Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos sobre a nova evangelização. São eles: São João D’Ávila e Santa Hildegarda.

São João D’Ávida (1499-1569) foi sacerdote diocesano espanhol e participou do processo de renovação cultural e religiosa da Igreja e da sociedade. É considerado como um dos mais influentes Santos da Espanha do século XVI. Foi amigo de Santo Ignácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus (jesuítas) e conselheiro espiritual da Santa Teresa, se atribui a ele também a conversão de São Francisco de Borja e São João de Deus. Os mais famosos de seu escritos são suas cartas e o tratado: “Audi Filia”. Foi beatificado em 1894 e canonizado pelo Papa Paulo VI em 31 de maio de 1970. Sua festa se celebra no dia 10 de maio.
A página web http://sanjuandeavila.conferenciaepiscopal.es trás seus escritos.

Santa Hildegarda de Bingen (1098-1179) foi monja beneditina na Idade Média, mestra de teologia e profunda estudiosa das ciências naturais e da música. Fundou o mosteiro de Rupertsberg. Ela nasceu em 1098 na Renânia, em Bermersheim, perto de Alzey, e morreu em 1179, aos 81 anos, apesar da contínua fragilidade da sua saúde. Teve experiências místicas, promoveu a reforma na Igreja, produziu escritos teológicos e científicos e foi apoiada por São Bernardo, doutor da Igreja. Escrevia para os Papas. Como acontece na vida dos verdadeiros místicos, Hildegard se submeteu à autoridade de pessoas sábias as suas visões, temendo que fossem o resultado de ilusões e que não fossem de Deus. Ela então buscou a pessoa que, na sua época, gozava da máxima estima na Igreja: São Bernardo de Claraval.

Em 1147 o Papa Eugênio III leu um texto de Santa Hildegarda e autorizou a mística a escrever suas visões e a falar em público. Seus contemporâneos atribuíram-lhe o título de “profetisa teutônica”.
O Papa Bento XVI relacionou esses dois santos doutores com o “Ano da Fé” por causa da força de sua pregação  e fidelidade à Igreja e à verdade revelado.

Para ser proclamado doutor da Igreja há algumas exigências, algo que é regulado pelo Direito Canônico. Um doutor ou doutora da Igreja é algum santo (a) que deixou uma contribuição fundamental para a compreensão de algum ponto  da doutrina da Igreja Católica e sua vivência. Para isso o santo deve ter conhecimento eminente da doutrina, ter alto grau de santidade e ser proclamado pelo Papa.  O decreto é elaborado pela “Congregação do Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos” e aprovada pelo Papa."

Fonte:
http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2012/11/05/novos-doutores-da-igreja/

23 outubro 2015

Santos Doutores da Igreja

Em síntese: Doutor da Igreja é aquele cristão ou aquela cristã que se distinguiu por notório saber teológico em qualquer época da história. O conceito de Doutor da Igreja difere do de Padre da Igreja, pois Padre da Igreja é somente aquele que contribuiu para a reta formulação dos artigos da fé até o século VII no Ocidente e até o século VIII no Oriente. Há  Padres da Igreja que são Doutores. Assim os quatro maiores Padres latinos (S. Ambrósio, S. Agostinho, S. Jerônimo e S. Gregório Magno) e os quatro maiores Padres gregos (S. Atanásio, S. Basílio, S. Gregório de Nazianzo e S. João Crisóstomo).

A inscrição de Sta. Teresinha de Lisieux entre os Doutores da Igreja despertou a atenção do público para o conceito de tal título. Que significa ser “Doutor(a) da Igreja”? – Eis o que as paginas subsequentes procura­rão dizer.

1. Doutores da Igreja: quem são?

Os Doutores da Igreja são homens e mulheres ilustres que, pela sua santidade, pela ortodoxia de sua fé, e principalmente pelo eminente sa­ber teológico, atestado por escritos vários, foram honrados com tal título por desígnio da Igreja.

Os Doutores se assemelham aos Padres da Igreja, dos quais tam­bém diferem, corno se vera a seguir.

Padres da Igreja são aqueles cristãos (Bispos, presbíteros, diáconos ou leigos) que contribuíram eficazmente para a reta formulação das ver­dades da fé (SS. Trindade, Encarnação do Verbo, Igreja, Sacramentos. ..) nos tempos dos grandes debates e heresias. O seu período se encerra em 604 (com a morte de S. Gregório Magno) no Ocidente e em 749 (com a morte de S. João Damasceno) no Oriente.

Para que alguém seja considerado Padre da Igreja, requer-se antigüidade (até os séculos VII/VIII), ao passo que isto não ocorre com um  Doutor.

Para os Padres da Igreja, basta o reconhecimento concreto, não explicitado, da Igreja, ao passo que para os Doutores se requer uma proclamação explicita feita por um Papa ou por um Concílio.

Para os Padres, não se requer um saber extraordinário, ao passo que para um Doutor se exige um saber de grande vulto.

Por conseguinte, o que caracteriza um Padre da Igreja é princi­palmente a sua antiguidade; ao contrário, o Doutor se identifica precípuamente pelo seu saber notório. Isto, porém, não impede que haja Padres da Igreja que também são Doutores, como se verifica, por exemplo, no caso dos maiores Padres do Ocidente (S. Ambrósio, S. Agostinho, S. Jerônimo, S. Gregório Magno) e no dos quatro majo­res Padres do Oriente (S. Atanásio, S. Basílio, S. Gregório de Nazianzo e S. João Crisóstomo). São os oito grandes Doutores da Igreja.

Esta terminologia, precisa como é, não era usual na antigüidade, pois a palavra doutor tinha o sentido de doctor, docente, mestre, de modo que eram doutores antigamente aqueles que conheciam bem os artigos da fé e os sabiam explanar com clareza. São Paulo parece aludir a este sentido amplo de mestre, quando diz que o Senhor “cons­tituiu apóstolos, profetas, evangelistas, pastores em sua Igreja” (cf. Ef 4,11; ver 2Cor 12,28; At 13,1).

Com o tempo, o titulo de Doutor foi-se tornando mais especifico; a princípio era atribuído somente a Padres da Igreja, isto é, aqueles Padres que sobressaíram por seu brilho doutrinário.

Interessante é notar que nenhum mártir foi proclamado doutor da Igreja (tal poderia ter sido o caso de S. Cipriano de Cartago, vigoroso defensor da unidade da Igreja),… e não o foi porque o martírio é con­siderado o maior título de glória, que não necessita de algum comple­mento para enaltecer a figura do cristão. No século XVI a Igreja abriu mão da nota da antigüidade e pas­sou a designar como Doutores figuras de épocas mais recentes. A primeira proclamação neste sentido foi feita pelo Papa S. Pio V, aos 11/4/1567, em favor de S. Tomas de Aquino (+ 1274). Outras procla­mações ocorreram posteriormente, como se depreende da lista publicada a seguir.

Além dos Doutores reconhecidos na Igreja inteira, há os que possuem tal título apenas em determinado país ou ambiente. Tal é o caso de S. Leandro de Sevilha (+ 604), doutor na Espanha, e S. Próspero da Aquitânia (+ após 455), Doutor entre os Cônegos Regulares do Latrão.

2. Os Doutores da Igreja

NOMES, FUNÇÃO, DATA, PAÍS NATAL, OBRAS PRINCIPAIS NA IGREJA

Hilano de Poitiers   Bispo  367 França – A Trindade Comentário aos Salmos Comentário a S. Mateus

Atanásio Bispo 373 Egito – A Encarnação do Verbo Apologia contra os Arianos

Efrém Diácono  378  Síria – Comentários a Bíblia Poemas de Nísibe.

Basílio Bispo 379 Turquia – Tratado do Espírito Santo

Cirílio de Bispo 386 Palestina – Catequeses Jerusalém Gregório Nazianzeno  Bispo 390  Turquia – Homilias. Cartas.Versos.

Ambrósio Bispo  397 Itália Comentário do Evangelho  e Lucas Tratado da Virgindade.

João Crisóstomo Bispo 407 Turquia 0 Sacerdócio. Homilias. Cartas.

Jerônimo, Monge 419 lugoslávia Vulgata (Tradução Latina da Bíblia)

Agostinho Bispo 430 Argélia  Confissões. Cidade de Deus. A Trindade. Cartas.

Cirilo de Alexandria, Bispo 444 Egito Comentário de S. João. Contra Nestório.

Pedro Crisólogo, Bispo 450 Itália – Homilias.

Leão Magno, Papa  461 Itália – Homilias. Cartas.

Gregório Magno, Papa 604 Itália Moral. Diálogos.

Isidoro de Sevila Bispo 636 Espanha – Etimologias

Beda Venerável, O Monge 735 Inglaterra – História Eclesiástica dos Anglos.

João Damasceno, Monge 749 Síria Contra os Iconoclastas.

Pedro Damião, Cardeal 1072 Itália O Livro de Sodoma. Vida de S. Romualdo. Sermões.

Anselmo, Bispo 1109  Inglaterra Monologion. Proslogion. A Verdade. Cartas.

Bernardo,  Abade 1153 França A Graça. Para Eugênio III Sermões sobre o Cântico dos Cânticos.

Antônio de Pádua, Frade 1231 Portugal. Sermões

Tomás de Aquino, Frade 1274 Itália.

Suma Teológica.

Contra Gentiles.Com. de Pedro Lombardo.

Boaventura, Cardeal 1274 Itália.  Apologia dos pobres. Itinerário do Espírito a Deus.

Alberto Magno, Bispo 1280 Alemanha. 38 volumes sobre ciência, teologia, filosofia, Bíblia.

Catarina de Sena, Religiosa 1380 Itália. Diálogo. Cartas.

Teresa de Ávila, Monja 1582 Espanha Autobiografia. Caminho Da Perfeição. Castelo Interior ou As Moradas

João da Cruz, Frade 1591 Espanha. Cântico Espiritual Subida da Carmelo Noite Obscura.

Pedro Canísio, Padre 1597 Alemanha Catecismo.

Lourenço de Brindisi Frade  1619  Itália Comentário do Gênesis. Sermões.

Roberto Belarmino Cardeal 1621Itália. Controvérsias.

Francisco De Sales, Bispo 1622 França. Introdução à vida devota. Tratado do amor de Deus

Afonso de Bispo 1787 Itália Teologia Moral.Glórias de Maria

Ligório Maria.Prática de amar a Jesus Cristo. A oração. S. Teresa de Monja 1897 França Autobiografia. (Lisieux)

Alguns Doutores receberam um aposto que caracteriza sua perso­nalidade. Assim:

S. Anselmo de Cantuária, Doutor Mariano (devoto de Maria SS.)

S. Bernardo de Claraval, Doutor Melífluo (dotado de palavra doce como o mel)

S. Antônio de Pádua, Doutor Evangélico (exímio pregador do Evan­gelho)

S. Tomás de Aquino, Doutor Angélico, Comum

S. Boaventura, Doutor Seráfico

S. Alberto Magno, Doutor Universal (grande erudito também nas ciências naturais de sua época)

S. Afonso Maria de Ligório, Doutor Zelosíssimo (sábio moralista)

Santa Teresinha se distinguiu no campo da Espiritualidade ou da Ascética e Mística. Desenvolveu as palavras do Senhor Jesus que convi­dam os fiéis a se tornar crianças espiritualmente (cf. Mt 18,3s) vivendo como filhos bem-amados na presença de Deus. A monja carmelita dedu­ziu profundas conclusões dos dizeres do Senhor, que ela explanou com simplicidade na sua autobiografia intitulada “História de uma Alma” e em escritos paralelos, inclusive poesias. Essas obras fizeram enorme bem à Igreja, o que justifica plenamente o título de Doutora que lhe foi conferido pelo Papa João Paulo II aos 19/10/97.

Revista: “PERGUNTE E RESPONDEREMOS”
D. Estevão Bettencourt, osb
Nº 429 – Ano : 1998 – p. 87

22 outubro 2015

Papa São João Paulo II

Trago aqui vídeos altamente marcantes. É sobre o Papa São João Paulo II, mas são vídeos que vai te transformar. Ao conhecer e contemplar a vida dos santos somos transformados. Por isso, neste dia deste grande santo, separe um momento para assistí-los.

É urgente conhecer! É urgente assistir. Nosso mundo tem precisado cada vez mais de santos como ele.




A Sagrada História de João Paulo II








Documentário de Papa João Paulo II - 
O construtor de Pontes



21 outubro 2015

Qual é a nossa missão?

"Eu, você e todos os cristãos temos um chamado especial de Deus




Você já parou para pensar para que servem os balões? Eles com suas diferentes cores e tamanhos, ornamentam festas, alegram o ambiente, divertem as crianças, chamam atenção daqueles que olham, enfeitam o mundo. Muito bem! No entanto, eles só conseguem fazer tudo isso se estiverem cheios. Para que servem balões vazios? Não servem para nada, não têm vida, não tem beleza, não alegram, vão para o lixo.

E os cristãos? Para que servem os cristãos?

Deus, para salvar a cada um de nós, enviou seu Filho e Seu Filho enviou a Igreja, isto é, os Apóstolos e seus sucessores (cf. Mt 10, 16ss; Jo 20,21-23), com a missão de espalhar a Boa Nova do Reino de Deus pelo mundo. A missão dos apóstolos, e de todos nós que aderimos a Cristo, é continuar sua missão nesta terra. Que missão! Difícil, árdua, mas muito bela; levar cada pessoa viver no Reino de Deus; reino de paz, de amor, de verdade, de justiça e de liberdade. Levar as pessoas a um dia viver eternamente com Deus no Céu. São Paulo disse que “olhos humanos jamais viram, ouvidos humanos jamais ouviram, e coração humano jamais sentiu o que Deus tem preparado para aqueles que o amam”. (1 Cor 2,9; Is 64,4).

A Didaquê, um documento cristão do primeiro século, dizia que: “Aquilo que a nossa alma é para o corpo, os cristãos são para o mundo”. Sem a alma o corpo não tem vida, sem os cristãos o mundo não tem vida. Por isso Jesus disse: “Vós sois o sal da terra” (Mt 5,13). “Vós sois a luz do mundo” (Mt 5,14). A luz do cristão, que é a Luz de Cristo, ilumina este mundo de trevas do pecado: ódio, ganância, brigas, mortes, roubos, adultérios, vanglórias, exibicionismos, orgias, comilanças, bebedeiras…

É o sal que dá sabor ao alimento e que o conserva. Só Cristo conserva a vida com sabor e com integridade. E Ele quer que os cristãos sejam os portadores e irradiadores dessa luz que ilumina as trevas e esse sal que dá sabor e vida.

Mas, para continuar a missão de Cristo, é necessário sermos semelhantes a Ele. Ele deixou claro que sem Ele não podemos fazer nada (cf. João 15,5). Por isso, o cristão só poderá ser o sal da terra e a luz do mundo se estiver repleto de Cristo. São Paulo era um gigante evangelizador porque tinha consciência de que não era ele quem vivia, mas que “Cristo vivia nele”, e lhe dava força e coragem de enfrentar muitas viagens, perseguições, açoites, prisões, etc..

E quem nos faz semelhantes a Cristo, repletos de Cristo, portadores de Cristo, é o Espírito Santo.

O Espírito de Jesus habita em nós para fazer-nos imagens de Jesus; esta é a vontade do Pai, que cada um de nós seja uma réplica de seu amado Jesus. E quem faz isso é o Espírito Santo. Ele nos leva a atingir o estado de homem perfeito, a estatura e maturidade de Cristo” (Ef 4,13). Os cristãos precisam estar cheios do Espírito Santo. O que podem fazer cristãos vazios? Cristãos vazios são como balões vazios! Não podem fazer nada.

Continuar a missão de Cristo aqui na terra é algo muito sério. Embora, muitos não sejam conscientes disso, todos são chamados. O parágrafo 900 do Catecismo da Igreja Católica deixa bem claro que:

“Uma vez que, como todos os fiéis, os leigos são encarregados por Deus do apostolado em virtude do Batismo e da Confirmação, eles têm a obrigação e gozam do direito, individualmente ou agrupados em associações, de trabalhar para que a mensagem divina da salvação seja conhecida e recebida por todos os homens e por toda a terra; esta obrigação é ainda mais presente se levarmos em conta que é somente por meio deles que os homens podem ouvir o evangelho e conhecer a Cristo.”

Os leigos estão na linha mais avançada da vida da Igreja, no mundo secular e precisam ter uma consciência clara, não somente de pertencerem à Igreja, mas de “serem” Igreja.

O leigo tem como vocação própria, estabelecer o Reino de Deus exercendo funções no mundo, no trabalho, na cultura, na política, etc., ordenando-as segundo o Plano e a vontade de Deus. Cristo os chama a ser “sal da terra e luz do mundo”. O leigo chega aonde o sacerdote não chega. Ele deve levar a luz de Cristo aos ambientes de trevas, de pecado, de injustiça, de violência, etc.. Assim, no mundo do trabalho, levando tudo a Deus, o leigo contribui para o louvor do Criador, se santifica e santifica o trabalho. Ele constrói o mundo pelo labor, e assim coloca na obra de Deus a sua assinatura. Torna-se co-criador com Deus.

O Concílio Vaticano II resgatou a atividade do leigo na Igreja: “Os leigos que forem capazes e que se formarem para isto podem também dar sua colaboração na formação catequética, no ensino das ciências sagradas e atuar nos meios de comunicação social” (Cat. n.906).

O Código de Direito Canônico dá ao leigo o direito e o dever de dar a sua opinião aos pastores:

“De acordo com a ciência, a competência e o prestígio de que gozam, têm o direito e, às vezes, até o dever de manifestar aos pastores sagrados a própria opinião sobre o que afeta o bem da Igreja e, ressalvando a integridade da fé e dos costumes e a reverência para com os pastores, e levando em conta a utilidade comum e a dignidade das pessoas, deem a conhecer essa sua opinião também aos outros fiéis. (Cat. 907; Cânon 212,3).

Para ser firme no cumprimento de sua missão de batizado e missionário, o leigo precisa ter uma vida espiritual sadia. O Papa João Paulo II disse um dia que: “A eficácia do trabalho apostólico do fiel leigo está intimamente associada à sua base espiritual, à sua vida de oração pessoal e comunitária, à frequência na recepção dos Sacramentos, sobretudo a Eucaristia e a Penitência e à sua reta formação doutrinária.”apostolado

Sem isso, não podemos ser repletos do Espírito Santo e de agir pelo poder de Cristo em nós. O leigo que não reza, não se Confessa, não Comunga, não lê e não medita a Palavra de Deus, não tem perseverança na missão, e como acontece com muitos sacerdotes também, acaba sendo afastado dela.

Mais do que nunca a Igreja precisa hoje dos leigos no campo de batalha do mundo; pois hoje ela é magoada, ofendida, perseguida e tida por muitos como a culpada de todos os males. Uma escala de valores pagã tenta insistentemente substituir a civilização cristã por uma cultura de morte (aborto, eutanásia, destruição de embriões, suicídio assistido…); e Deus vai sendo expulso da sociedade como se fosse um mal, e a religião católica vai sendo atacada por um laicismo agressivo anticristão. Nossa missão hoje, mais do que nunca, é pelo poder do Espírito Santo, sermos testemunhas de Jesus Cristo; e mostrar o mundo que sem Ele não há salvação eterna e nem felicidade terrena."

Prof. Felipe Aquino

Fonte: http://cleofas.com.br/qual-e-a-nossa-missao/

14 outubro 2015

9º DIA DA NOVENA MEDITATIVA A SANTA TERESA D’AVILA

Recolhida e ativa até o fim

Em sua vida, o recolhimento, a atividade e as dificuldades eram inseparáveis. Na última de suas fundações, o mosteiro de Burgos, as dificuldades não diminuíram. Quando o convento já ia com suas obras adiantadas, em julho de 1582, Santa Teresa tinha intenção de retornar a Ávila. Porém foi forçada a mudar seus planos e dirigindo-se para Alba de Tormes. Pretendia visitar a duquesa Maria Henríquez. A viagem não estava bem programada e a Santa estava tão fraca que desmaiou no caminho. Chegando a Alba, Teresa piorou.

Três dias depois ela disse à Beata Ana de São Bartolomeu, sua acompanhante na viagem: "Finalmente, minha filha, chegou a hora de minha morte".

O Pe. Antônio de Heredia foi quem ministrou-lhe os últimos sacramentos. Quando ele levou-lhe o viático, a Santa conseguiu erguer-se do leito e todos ouviram quando ela exclamou: "Oh, Senhor, por fim chegou a hora de nos vermos face a face!" Pouco depois, os que estavam em torna de seu leito puderam ouvir sua última frase: "Morro como filha da Igreja".

Eram 9 horas da noite do dia 4 de outubro de 1582. Como exatamente no dia seguinte efetuou-se a mudança para o calendário gregoriano, sendo suprimidos dez dias na contagem dos anos, a comemoração de sua morte foi fixada para o dia 15 de outubro. Ela foi sepultada em Alba de Tormes, onde repousam suas relíquias.

* * * * * * *

Em 1614 foi beatificada pelo Papa Paulo V. Em 1622 foi canonizada por Gregório XV. O Papa Paulo VI, em 27 de setembro de 1970 proclamou Santa Tereza como Doutora da Igreja.

* * * * * * *

Santa Teresa de Ávila é uma das maiores personalidades da mística católica de todos os tempos, sendo considerada como um dos maiores gênios que a humanidade já produziu. Ateus e livres-pensadores se veem obrigados a enaltecer sua viva e penetrante inteligência; reconhecem a força persuasiva de seus argumentos, bem como seu estilo vivo e atraente, além de seu profundo bom senso.

O grande Doutor da Igreja, Santo Afonso Maria de Ligório, tinha Santa Teresa em tão alta estima que a escolheu como patrona, e a ela consagrou-se como filho espiritual, enaltecendo-a em muitos de seus escritos. (JSG)

• Para aprofundamento leia “Para vós nasci”:
http://www.paravosnaci.com/215/activos/texto/wtere_informacion_adicional_0457-PGFxZzATrgz4qhmI.pdf

Fontes:
http://www.arautos.org/especial/30707/Santa-Teresa-de-Avila.html


LIVROS:

Caminho de Perfeição:
http://www.documentacatholicaomnia.eu/03d/1515-1582,_Teresa_d'Avila,_Caminho_de_Perfeicao,_PT.pdf

Livro da Vida:
http://www.documentacatholicaomnia.eu/03d/1515-1582,_Teresa_d'Avila,_Livro_Da_Vida,_PT.pdf

Castelo ou Moradas interiores:
http://www.documentacatholicaomnia.eu/03d/1515-1582,_Teresa_d'Avila,_Moradas_Ou_Castelo_Interior,_PT.pdf

9° DIA: A HUMILDADE PROFUNDA

Quão vasto é o papel da humildade! Ela liberta de tantas mesquinharias e inúteis preocupações. Quantas almas se perturbam no exercício de suas ocupações por falta de humildade! Contentemo-nos, pois, uma vez por todas, com o que somos! “A humildade é a verdade”, diz Santa Teresa. A humildade deve enfrentar combates, Teresa sabe que as preeminências e os pontos de honra encontram também acesso junto das religiosas. Não somente entre as monjas! A Santa recorda que mesmo os sábios têm seus graus de precedência, segundo sua erudição. Teresa ensina também às suas filhas reagirem com todas as suas forças contra as tentações do orgulho. É preciso, pois, convencer-se disto: o Carmelo é uma escola de ascetismo. Nele se exige da alma a prática das mais altas virtudes!

“Se vos quereis vingar do demônio e vos livrar mais prontamente da tentação, deveis não somente avançar interiormente na humildade… mas, por vossos atos exteriores, fazer de modo que vossa tentação reverta em proveito das irmãs. Assim, quando esta vos assaltar, pedi à priora que vos mande fazer algum ofício baixo, qualquer ato de humildade… estudai a maneira de dobrar vossa vontade nas coisas que vos contrariam, e que o Senhor vos descobrirá; deste modo, a tentação durará pouco”. (Caminho de Perfeição 36, 7)

Pai Nosso…, Ave Maria…, Glória ao Pai…
Santa Teresa de Jesus. Rogai por nós.

Oração Inicial para todos os dias
Santa Teresa de Jesus, glória da Igreja e do Carmelo, que ensinastes a grande ciência da oração, ficai conosco em cada dia desta novena que fazemos em vosso louvor. Ensinai-nos o caminho da oração, da intimidade com Deus. Ajudai-nos a praticar as virtudes, atendei os pedidos que fazemos, com toda confiança, pela Santa Igreja, pelas nossas famílias, por toda a humanidade e agradecemos confiantes vossa proteção.

Santa Teresa de Jesus, Mestra do amor, da oração,
Mostrai o caminho que conduz ao Senhor à Salvação.

Oração final para todos os dias
Oração: Ó Deus, que pelo Espírito Santo fizestes surgir santa Teresa, para recordar à Igreja o caminho da perfeição, dai-nos encontrar sempre alimento em sua doutrina celeste e sentir em nós o desejo da verdadeira santidade. Por nosso Senhor Jesus Cristo vosso Filho na unidade do Espírito Santo. Amém!

13 outubro 2015

8º DIA DA NOVENA MEDITATIVA A SANTA TERESA D’AVILA

Lutas, separação e alcance
Depois de muitas lutas, incompreensões e perseguições, obteve de Roma uma ordem superior que estabelecia uma separação dentro da Ordem do Carmo: os Carmelitas Descalços não estariam mais sob a jurisdição do Provincial dos Calçados.
Na época dessa separação, 1580, Santa Teresa tinha 65 anos e sua saúde já estava muito debilitada. Isto não impediu que ela ainda fundasse outros dois conventos de cumprimento exímio das regras. Os mosteiros fundados sob inspiração da reforma influenciada por Teresa -é bom que se ressalte isso-- não eram simplesmente um refúgio, um descanso para as almas contemplativas, cumpridoras das regras e que procuravam apenas a santificação pessoal.
Eles sempre foram uma "escola de amor de Deus" que se espalhava não só pelos outros mosteiros, mas que influenciavam almas fora deles. O viver a vida religiosa reformada influenciou a vida para além dos muros dos mosteiros. Um novo estado de espírito difundiu-se pela sociedade toda.
Nos mosteiros a ação de Teresa teve uma outra consequência também muito importante: fez nascer uma espécie desejo de reparação pelos males e destroços causados nos mosteiros pela revolução protestante em todos os lugares, porém, mais especialmente na Inglaterra e Alemanha.
• Para aprofundamento leia “Não é outra coisa: oração mental”:
http://www.paravosnaci.com/230/activos/texto/wtere_informacion_adicional_0468-21zZNWJT4oWQggLg.pdf

8° DIA: ANDAR COM ALEGRIA
Santa Teresa de Jesus tinha muitas virtudes e, entre elas, destacava a alegria e o bom humor. Uma santa dotada de verdadeiras graças naturais como a jovialidade, a espontaneidade, a cordialidade, a afabilidade e a sensatez. A vida de oração deve estar intimamente ligada à alegria, pois, para a Santa tanto a oração quanto a recreação tem sua importância. A alegria teresiana não é apenas uma emoção, mas fundamentalmente é um estado. É a capacidade de entender e viver a vida na plenitude de nossa humanidade, encontrando alegrias nos problema da vida.
“Andai alegres, servindo no que vos é mandado, como eu disse, e se vossa humildade for verdadeira, felizes de vós que servis na vida ativa, pois não murmurareis senão de vós mesmas. Deixai as outras com sua guerra, que não é pequena; porque, embora nas batalhas o alferes não peleje, nem por isso deixa de correr grande perigo e, no seu íntimo, deve lutar mais do que todos, já que, portando o estandarte, não se pode defender e, mesmo que o façam em pedaços, não pode soltá-lo.
Assim, os contemplativos devem levar erguida a bandeira da humildade e sofrer todos os golpes sem dar nenhum; porque o seu ofício é padecer como Cristo, levantar bem alto a cruz, não a deixar sair das mãos por mais perigos em que se vejam; não devem eles dar mostras de fraqueza no sofrimento, pois para suportá-lo receberam esse honroso ofício. Eles devem ver o que fazem, porque, se largam a bandeira, perdida está a batalha. Logo, creio ser muito prejudicial para os que não estão tão adiantados o ver que, naqueles por eles já considerados capitães e amigos de Deus, as obras não correspondem ao ofício de que se desincumbem.” (Caminho de Perfeição 18,5)
A Alegria:
Hás de procurá-la com liberdade, singeleza e espontaneidade.
A alegria carece de luxo e pose.
É descansada, serena, humilde e agradecida.
Não é invejosa e se fixa sempre no bem.
É austera, obediente, serviçal e sofrida!
Regozija-se e satisfaz-se com o bem do outro,
Nasce do interior do coração.
A alegria é criativa, imaginativa e não conhece o medo.
É mais forte que a morte, como o Amor,
A alegria é plenitude, satisfação de quem tem a Deus,
Porque “Só Deus Basta”.
(Eusebio Gómez Navarro)
Pai Nosso…, Ave Maria…, Glória ao Pai…
Rogai por nós Santa Madre Teresa de Jesus.
Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Oração Inicial para todos os dias
Santa Teresa de Jesus, glória da Igreja e do Carmelo, que ensinastes a grande ciência da oração, ficai conosco em cada dia desta novena que fazemos em vosso louvor. Ensinai-nos o caminho da oração, da intimidade com Deus. Ajudai-nos a praticar as virtudes, atendei os pedidos que fazemos, com toda confiança, pela Santa Igreja, pelas nossas famílias, por toda a humanidade e agradecemos confiantes vossa proteção.
Santa Teresa de Jesus, Mestra do amor, da oração,
Mostrai o caminho que conduz ao Senhor à Salvação.
Oração final para todos os dias
Oração: Ó Deus, que pelo Espírito Santo fizestes surgir santa Teresa, para recordar à Igreja o caminho da perfeição, dai-nos encontrar sempre alimento em sua doutrina celeste e sentir em nós o desejo da verdadeira santidade. Por nosso Senhor Jesus Cristo vosso Filho na unidade do Espírito Santo. Amém!

12 outubro 2015

7º DIA DA NOVENA MEDITATIVA A SANTA TERESA D’AVILA


Uma mística recolhida e ativa
A grande mística Teresa não descuidava das coisas práticas. Sabia utilizar as práticas materiais para o serviço de Deus. Tinha uma vida interior que era o motor de suas atividades. Era dela a "equação": vontade de Deus, mais dois ducados (moeda da época), mais Teresa, igual a sucesso.
(Vontade de Deus + $ + S.Teresa = Sucesso).
Certo dia encontrou-se em Medina del Campo com dois frades carmelitas que estavam dispostos a abraçar a Reforma: Frei Antonio de Jesús de Heredia, superior, e Frei Juan de Yepes, que seria o futuro São João da Cruz. Com eles começou a estender a Reforma também para o ramo masculino da Ordem do Carmo.
Aproveitando a primeira oportunidade, ela fundou um pequeno convento de frades em Duruela, em 1568 e no ano seguinte fundou o de Pastrana. Nos dois reinavam a pobreza e austeridade, o recolhimento, a vida de religião. Outros conventos e mosteiros foram surgindo. Santa Teresa deixou que as novas fundações ficassem a cargo de São João da Cruz.
• Para aprofundamento leia “Sabemos”:
http://www.paravosnaci.com/133/activos/texto/wtere_informacion_adicional_0469-GDqwUtfbd5WQlZi8.pdf
7° DIA: O MISTÉRIO DO SOFRIMENTO
O sofrimento é parte misteriosa e inevitável da vida, ele nos atinge a partir de fora e a partir de dentro, do profundo do nosso interior. Nós sofremos por causa da doença, fadiga, distúrbios emocionais, preocupações, ansiedades, incompreensões, etc. Muitas vezes diante desses sofrimentos cotidianos nos perguntamos: Será que os Santos passaram por esses sofrimentos? Quando lemos Santa Teresa descobrimos uma vida de enorme sofrimento, quando ela nos fala sobre a oração nos fala da sua experiência, da dor e temor, que a perturbava nos momentos de oração, porém, a santa lutava contra seus próprios pensamentos com a finalidade de se concentrar.
Em nossa vida de oração encontramos as mesmas dificuldades, que são causas de sofrimento, porém, que nos ajudam a tomar consciência de nossa humanidade. Peçamos a Santa Teresa neste dia, que ela interceda por nós junto a Deus, para que, possamos ser capazes de humildemente caminharmos nesta jornada ao encontro do Amado, suportando todas as dificuldades e pedras que possa haver no caminho.
“Ó Senhor do mundo, verdadeiro Esposo meu… tão necessitado estais. Senhor meu e Bem meu, que quereis admitir uma pobre companhia como a minha? Estarei vendo em Vosso semblante que Vos consolastes comigo? Pois como. Senhor, é possível que os anjos Vos deixem só e que nem mesmo Vos console o Vosso Pai? Se assim é, Senhor, que tudo isso quereis passar por mim, o que é isto que eu passo por Vós. De que me queixo? Já estou envergonhada de Vos ter visto assim e desejo, Senhor, passar por todas as provações que me acometerem e tê-las como grande bem para Vos imitar em algo. Marchemos juntos, Senhor; por onde fordes, terei de ir; por onde passardes, terei de passar” (Caminho de Perfeição 26,6).
Pai Nosso…, Ave Maria…, Glória ao Pai…
Rogai por nós Santa Madre Teresa de Jesus.
Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Oração Inicial para todos os dias
Santa Teresa de Jesus, glória da Igreja e do Carmelo, que ensinastes a grande ciência da oração, ficai conosco em cada dia desta novena que fazemos em vosso louvor. Ensinai-nos o caminho da oração, da intimidade com Deus. Ajudai-nos a praticar as virtudes, atendei os pedidos que fazemos, com toda confiança, pela Santa Igreja, pelas nossas famílias, por toda a humanidade e agradecemos confiantes vossa proteção.
Santa Teresa de Jesus, Mestra do amor, da oração,
Mostrai o caminho que conduz ao Senhor à Salvação.
Oração final para todos os dias
Oração: Ó Deus, que pelo Espírito Santo fizestes surgir santa Teresa, para recordar à Igreja o caminho da perfeição, dai-nos encontrar sempre alimento em sua doutrina celeste e sentir em nós o desejo da verdadeira santidade. Por nosso Senhor Jesus Cristo vosso Filho na unidade do Espírito Santo. Amém!

11 outubro 2015

6º DIA DA NOVENA MEDITATIVA A SANTA TERESA D’AVILA


Oração vocal, meditação, recolhimento

Santa Teresa aprendeu a prática da oração vocal com as irmãs agostinianas durante seu convívio com elas e utilizou bastante esse modo perfeitamente legítimo de rezar. Porém, ela via no seu uso certos modos de proceder que poderiam ser criticados.

Em seu entendimento, ao rezar, deveria pensar-se com mais afinco no que se diz e não apenas recitar muitas fórmulas, quase maquinalmente, apenas mexendo com os lábios, sem meditação, como tinha tornado costume fazer-se já em sua época. Segundo o que ensinou Teresa, a melhor forma de oração, o mais eficaz modo de rezar seria uma oração de recolhimento. Nesse modo de rezar o espírito deve esvaziar-se de si mesmo, a imaginação e o entendimento calar-se, e então, aprende-se a amar a Deus.

Em seu modo de rezar, ela se fixa no pensamento meditativo dos mistérios da humanidade de Cristo, no seu sofrimento redentor e amoroso e, pouco a pouco, abandona seu próprio ser e seu espírito, desinteressando-se de si mesmo. A alma vive e vê tudo isso. É uma forma de oração ativa, laboriosa, voluntária e perseverante. Numa palavra, contemplativa.

"Não sabeis o que é oração mental, nem como se faz a vocal, nem o que é contemplação..."

Falando para suas irmãs do Carmelo, Teresa ensinava-lhes a rezar e dava-lhes recomendações. De certa feita, ela ensinou a suas irmãs como rezar, como elevar suas almas a Deus:

"Comecemos por nos perguntar a quem vamos falar, e quem somos. Não podemos dirigir a um príncipe de modo tão informal quanto a um trabalhador ou a pobres criaturas como nós, a que se pode falar de qualquer jeito, e sempre está muito bem!"

"Dirige a Deus cada um dos teus atos, oferece-os e pede-lhe que seja com grande fervor e desejo de Deus. Em todas as coisas, observa a providência de Deus e sua sabedoria. Em tudo, envia-lhe o teu louvor.

Em tempo de tristeza e de inquietação, não abandones nem as boas obras de oração, nem a penitencia a que estás habituada. Antes as intensifica. E verás com que "prontidão o Senhor te sustenta."

"Que teu desejo seja ver Deus. Teu temor, perdê-lo. Tua dor, não te comprazeres na sua presença. Tua satisfação, o que pode conduzir-te a ele. E viverás numa grande paz."

"Quem verdadeiramente ama a Deus, ama tudo o que é bom, quer tudo o que é bom, favorece tudo o que é bom; louva todo o bem, com os bons se junta sempre, para apoiá-los e defendê-los. Em uma palavra, só ama a verdade e o que é digno de ser amado."

"Quando recito o Pai-nosso, será um sinal de amor lembrar quem é esse Pai e também quem é o Mestre que nos ensinou essa oração. "Ó meu Senhor, como vos mostrais Pai de tal Filho, e como vosso Filho revela que veio de tal Pai. Bendito seja para sempre.

"Deixemos a terra, minhas filhas; não é justo que apreciemos tão mal um favor como esse, e que, depois de ter compreendido sua grandeza, continuemos sobre a terra." (Orações e recomendações de Santa Teresa, extraídas do livro: "Orar com Santa Teresa de Ávila - Edições Loyola - 1987.)

• Para aprofundamento leia “Nos ama”:
http://www.paravosnaci.com/268/activos/texto/wtere_informacion_adicional_0470-XWOm9p16UcqBiubr.pdf


Deixemos que a Santa nos fale através desta poesia. Pois, através dela podemos entrar na intimidade com Deus, a poesia é uma forma que a alma encontra para poder expressar-se ao seu Amado, ela fala das verdades que muitas vezes não se consegue expressar claramente, o bonito da poesia é o abrir-se às possibilidades de diversas interpretações, adequando-se ao estado em que a alma se encontra.
Rezemos com está poesia que é uma oração.
Entregar-se todo enfim, que possamos entregar a nossa vida (a nossa história) ao Senhor, assim, como Santa Teresa fez. Sem reservas doar a nossa vida ao Amado. O que queres Senhor fazer de mim?
Coloquemos a nossa vida nas mãos do Senhor.

Pai Nosso…, Ave Maria…, Glória ao Pai…
Rogai por nós Santa Madre Teresa de Jesus.
Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Oração Inicial para todos os dias
Santa Teresa de Jesus, glória da Igreja e do Carmelo, que ensinastes a grande ciência da oração, ficai conosco em cada dia desta novena que fazemos em vosso louvor. Ensinai-nos o caminho da oração, da intimidade com Deus. Ajudai-nos a praticar as virtudes, atendei os pedidos que fazemos, com toda confiança, pela Santa Igreja, pelas nossas famílias, por toda a humanidade e agradecemos confiantes vossa proteção.

Santa Teresa de Jesus, Mestra do amor, da oração,
Mostrai o caminho que conduz ao Senhor à Salvação.

Oração final para todos os dias
Oração: Ó Deus, que pelo Espírito Santo fizestes surgir santa Teresa, para recordar à Igreja o caminho da perfeição, dai-nos encontrar sempre alimento em sua doutrina celeste e sentir em nós o desejo da verdadeira santidade. Por nosso Senhor Jesus Cristo vosso Filho na unidade do Espírito Santo. Amém!






10 outubro 2015

5º DIA DA NOVENA MEDITATIVA A SANTA TERESA D’AVILA



Reforma nos conventos - Reforma em toda vida religiosa

Se algo em uma instituição não anda bem, a solução é reformá-la. Não é destruí-la: não se apaga a mecha que ainda fumega... Teresa pensava assim e foi o que ela se propôs a fazer. Ela começou por estabelecer em seu convento a mais estrita clausura e o silêncio quase perpétuo. A comunidade deveria viver dentro da maior pobreza. As religiosas passaram a vestir hábitos toscos, usavam sandálias em vez de sapatos (por isso foram chamadas "descalças") e eram obrigadas a abstinência perpétua de carne.

A Reformadora do Carmelo, a princípio, não aceitava comunidades com mais de treze religiosas. Mais tarde, nos conventos que tinham possibilidades de obter alguma renda, ela aceitou que nele residissem vinte monjas. Isso era o começo. Para concretizar e aprofundar a Reforma, era necessário algo mais. Além do relacionamento entre os homens, era necessário pensar no mais importante: o relacionamento com Deus. E Teresa foi exímia nesse ponto.

• Para aprofundamento leia “Com quem”:
http://www.paravosnaci.com/360/activos/texto/wtere_informacion_adicional_0471-cHOqaLc85qPjP0eN.pdf



Oração Inicial para todos os dias
Santa Teresa de Jesus, glória da Igreja e do Carmelo, que ensinastes a grande ciência da oração, ficai conosco em cada dia desta novena que fazemos em vosso louvor. Ensinai-nos o caminho da oração, da intimidade com Deus. Ajudai-nos a praticar as virtudes, atendei os pedidos que fazemos, com toda confiança, pela Santa Igreja, pelas nossas famílias, por toda a humanidade e agradecemos confiantes vossa proteção.

Santa Teresa de Jesus, Mestra do amor, da oração,
Mostrai o caminho que conduz ao Senhor à Salvação.

Oração final para todos os dias
Oração: Ó Deus, que pelo Espírito Santo fizestes surgir santa Teresa, para recordar à Igreja o caminho da perfeição, dai-nos encontrar sempre alimento em sua doutrina celeste e sentir em nós o desejo da verdadeira santidade. Por nosso Senhor Jesus Cristo vosso Filho na unidade do Espírito Santo. Amém

5° DIA: A ALMA, JARDIM E HORTA DE DEUS
Santa Teresa não menciona um método ordinário para se fazer oração, porém, não deixa de assinalar comparações práticas e conhecidas para atrair e dar santa ocupação a imaginação e a memória que se tornam magníficas cooperadoras na oração. A Santa utiliza-se muito da comparação do paraíso, do jardim e da horta para ensinar o caminho da oração; a alma se olha como horta de Deus e jardim das delícias de Deus; nesta dinâmica a alma concentra-se em Deus, que está a cuidar da horta, enchendo-a de flores e de frutos, para que possa passear gozoso neste amoroso jardim. Deus é o jardineiro e se alegra em cuidar do seu jardim e alegra a alma que se converte em paraíso.
A alma que tem fome e sede de oração sente alegria e gozo ao reconhecer que Deus cuida dela intimamente e a embelezará até que se converta em paraíso, em união de amor com o Amado; esse processo é possível porque Deus passeia deleitosamente na alma por meio da oração. A alma alegra-se ao entender que o Amado está consigo na solidão, olhando suas virtudes e seus desejos de encontrá-lo dentro de si, este é o verdadeiro céu da alma na terra.

“Quem principia deve ter especial cuidado, como quem fosse plantar um jardim, para deleite do Senhor, em terra muito improdutiva, com muitas ervas daninhas. Sua Majestade arranca as ervas daninhas e planta as boas. Façamos de conta que isso já começou quando uma alma dedica-se à oração e começa a se exercitar nela. Com a ajuda de Deus, temos de procurar, como bons jardineiros, que essas plantas cresçam, tendo o cuidado de regá-las para que não se percam e venham a dar flores, cujo perfume agradável delicie esse nosso Senhor, para que Ele venha a se deleitar muitas vezes em nosso jardim e a gozar entre essas virtudes.” (Vida 11,6)

Pai Nosso…, Ave Maria…, Glória ao Pai…
Rogai por nós Santa Madre Teresa de Jesus.
Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.



"Despojemo-nos das ações das trevas e vistamos as armas da Luz" Rm 13,12
CEFAS, oriundo do nome de São Pedro apóstolo, significa também um Acróstico: Comunhão para Evangelização, Formação e Anúncio do Senhor. É um humilde projeto de evangelização através da internet, buscando levar formação católica doutrinal e espiritual.