17 maio 2010

QUEREM PRENDER O PAPA BENTO 16


Há novos cavaleiros do apocalipse. E querem tramar Bento XVI

Recorrem a teorias científicas e à filosofia para provar que Deus não existe. Dawkins, Hitchens, Dennett e Harris são os papas dos ateus

Os britânicos Richard Dawkins e Christopher Hitchens estão juntos numa cruzada arrojada: montar uma emboscada legal para que o Papa seja preso quando visitar Inglaterra, em Setembro, por crimes contra a humanidade. Alegam que encobriu casos de pedofilia no seio da Igreja. E não estão sozinhos na batalha. Daniel Dennett e Sam Harris também estão na linha da frente do novo ateísmo. Radicais, inflexíveis e obsessivos, já lhes chamam os quatro cavaleiros do Apocalipse.

Christopher Hitchens, o iluminista Destacou-se por criticar figuras como a Madre Teresa de Calcutá. Em 2007, o livro “Deus Não é Grande – Como as Religiões Envenenam Tudo” tornou-o uma das estrelas do movimento. Assume-se como iluminista e defende que a livre expressão e a investigação científica devem substituir a religião enquanto forma de transmissão da ética. O conceito de Deus é uma crença totalitária que destrói a liberdade individual, defende. Está a escrever um livro de memórias, é colaborador da revista “Vanity Fair” e professor universitário de estudos liberais.

Richard Dawkins, o cérebro Professor na Universidade de Oxford, é zoólogo e evolucionista. Recorrendo a factos científicos, tem-se entretido a provar que Deus não existe. Foi eleito pela “Prospect” em 2005 o terceiro maior intelectual da actualidade, a seguir a Umberto Eco e Noam Chomsky. Publica no jornal britânico “The Guardian” e quer diminuir o papel das religiões na sociedade. Em 2006, no livro “Deus, um Delírio“, criou uma nova versão dos dez mandamentos.

Daniel Dennett, o filósofo Em Outubro de 2006 foi operado ao coração e escreveu sobre a sua “falta de conversão no leito da morte”. Alguns amigos disseram-lhe que tinham rezado por ele. Respondeu: “E também sacrificaram um bezerro?” Nesse ano publicou “Breaking the Spell“, livro em que tenta explicar a adesão religiosa à luz do evolucionismo. Tem-se debruçado sobre a filosofia da mente, a ciência cognitiva e a biologia. É professor universitário e co-director do Centro de Estudos Cognitivos na Universidade de Tufts.

Sam Harris, o escritor Criado numa família judia, recusou-se logo em miúdo a fazer o Bar Mitzvá. Estudou em Stanford, mas teve problemas com drogas e desistiu. Nessa altura dedicou-se a ler centenas de livros sobre religião, budismo e meditação. Onze anos depois licenciou-se em Filosofia e mais tarde doutorou-se em neurociência. Tem tentado descobrir a origem das crenças, descrenças e incertezas do ser humano através de ressonâncias magnéticas. Acredita que a fé ameaça a sobrevivência das sociedades. A religião é “um dos mais perversos usos da inteligência que já inventámos”, escreveu. Quanto à Bíblia, rejeita que tenha sido inspirada por um Deus omnisciente. Nesse caso, justifica, o livro seria mais específico nas suas profecias.

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Richard Dawkins: “eu vou prender o Papa”

Richard Dawkins, o militante ateu, está a planear uma emboscada legal para que o Papa Bento XVI seja detido por “crimes contra a Humanidade” durante a sua visita ao Reino Unido.
Para o efeito, o autor já consultou uma série de advogados de direitos humanos para que seja aberto um processocontra Ratzinger sobre o alegado encobrimento de centenas de crimes sexuais dentro da Igreja Católica.O escritor acredita que o Papa não poderá invocarimunidade diplomática contra um eventual mandato de detenção, na medida em que ele não é um chefe de estado reconhecido pelas Nações Unidas.
Dawkins, autor de “A Desilusão de Deus”, acusa o Santo Padre de encobrir de forma descarada o abuso sexual de menores dentro da comunidade católica: “Quando os seus sacerdotes são apanhados de calças na mão, o instinto deste homem é encobri-los e evitar escândalos. E depois que se lixem as vítimas”.

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Vaticano considera “no mínimo bizarra” a ameaça de detenção do Papa no Reino Unido

Depois de o escritor – assumidamente ateu - Richard Dawkins ter anunciado ao mundo a suaintenção de prender Bento XVI durante a sua visita ao Reino Unido, sob a acusação de encobrimento de diversos casos de abuso sexual de menores, eis que chega a resposta do Vaticano.

Frederico Lombardi, porta-voz da Santa Sé, não deu grande importância à ameaça, dizendo apenas: “ a ideia é, no mínimo, bizarra. A visita do Papa ao Reino Unido é uma visita de Estado. Seria muito estranho que o convidado oficial de um país fosse detido durante a visita”. E concluiu: “esse senhor devia fundamentar a sua opinião e encarar este assunto de com seriedade. De outra forma nem sequer merece uma resposta”.

(Fonte: I Informações)

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