04 agosto 2009

Liturgia Diária!!!

Terça-feira, dia 04 de Agosto de 2009


S. João Maria Vianney, presbítero, +1859



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Isaac : «Por que duvidaste?»

Leituras

Núm. 12,1-13.
Maria e Aarão falaram contra Moisés por causa da mulher etíope que ele
tinha tomado, por ter desposado uma etíope;
e disseram: «Acaso foi só a Moisés que o Senhor falou? Não falou também a
nós?» Ora o Senhor ouviu.
Na realidade, Moisés era um homem muito humilde, mais que todos os homens
que há sobre a face da terra.
Subitamente, o Senhor disse a Moisés, a Aarão e a Maria: «Ide vós três à
tenda da reunião.» E foram os três.
O Senhor desceu na coluna da nuvem, pôs-se à entrada da tenda e chamou
Aarão e Maria. Aproximaram-se,
e Ele disse: «Escutai bem as minhas palavras. Se existisse entre vós um
profeta, Eu, o Senhor, manifestar-me-ia a ele numa visão. Eu me daria a
conhecer em sonhos, falaria com ele.
Não é assim com o meu servo Moisés? Eu estabeleci-o sobre toda a minha
casa!
Falo com ele frente a frente, à vista e não por enigmas; ele contempla a
imagem do Senhor! Como é que não tivestes medo de falar contra o meu servo,
contra Moisés?»
A ira do Senhor inflamou-se contra eles e afastou-se.
Retirou-se a nuvem de cima da tenda; e eis que Maria se encontrou coberta
de lepra como neve. Aarão voltou-se para Maria e viu-a coberta de lepra.
Disse Aarão a Moisés: «Por favor, meu senhor, não nos faças suportar esse
pecado que cometemos e de que somos culpados.
Que ela não seja como alguém que sai já morto do ventre de sua mãe e com a
carne meio consumida.»
Moisés suplicou ao Senhor: «Ó Deus, por favor, cura-a!»


Salmos 51(50),3-4.5-6.7.12-13.
Tem compaixão de mim, ó Deus, pela tua bondade; pela tua grande
misericórdia, apaga o meu pecado.
Lava me de toda a iniquidade; purifica me dos meus delitos.
Reconheço as minhas culpas e tenho sempre diante de mim os meus pecados.
Contra ti pequei, só contra ti, fiz o mal diante dos teus olhos; por isso é
justa a tua sentença e recto o teu jul
Eis que nasci na culpa e a minha mãe concebeu me em pecado.
Cria em mim, ó Deus, um coração puro; renova e dá firmeza ao meu espírito.
Não me afastes da tua presença, nem me prives do teu santo espírito!


Mateus 14,22-36.
Depois, Jesus obrigou os discípulos a embarcar e a ir adiante para a outra
margem, enquanto Ele despedia as multidões.
Logo que as despediu, subiu a um monte para orar na solidão. E, chegada a
noite, estava ali só.
O barco encontrava-se já a várias centenas de metros da terra, açoitado
pelas ondas, pois o vento era contrário.
De madrugada, Jesus foi ter com eles, caminhando sobre o mar.
Ao verem-no caminhar sobre o mar, os discípulos assustaram-se e disseram:
«É um fantasma!» E gritaram com medo.
No mesmo instante, Jesus falou-lhes, dizendo: «Tranquilizai-vos! Sou Eu!
Não temais!»
Pedro respondeu-lhe: «Se és Tu, Senhor, manda-me ir ter contigo sobre as
águas.»
«Vem» disse-lhe Jesus. E Pedro, descendo do barco, caminhou sobre as águas
para ir ter com Jesus.
Mas, sentindo a violência do vento, teve medo e, começando a ir ao fundo,
gritou: «Salva-me, Senhor!»
Imediatamente Jesus estendeu-lhe a mão, segurou-o e disse-lhe: «Homem de
pouca fé, porque duvidaste?»
E, quando entraram no barco, o vento amainou.
Os que se encontravam no barco prostraram-se diante de Jesus, dizendo: «Tu
és, realmente, o Filho de Deus!»
Após a travessia, pisaram terra em Genesaré.
Ao reconhecerem-no, os habitantes daquele lugar espalharam a notícia por
toda a região. Trouxeram-lhe todos os doentes,
suplicando-lhe que, ao menos, os deixasse tocar na orla do seu manto. E
todos aqueles que a tocaram, ficaram curados.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Santo Isaac, o Sírio (séc. VII), monge perto de Mossul
Discursos ascéticos, Iª série, nº 62 (a partir da trad. DDB 1981, p. 332 rev.)

«Por que duvidaste?»

Àquele cujo coração está fundado na esperança da fé não falta coisa alguma.
Embora nada tenha, tudo possui pela fé, como está escrito: «Tudo quanto
pedirdes com fé, na oração, recebê-lo-eis» e «O Senhor está perto. Não vos
inquieteis por coisa alguma» (Mt 21, 22; Fil 4, 5-6)O intelecto
está sempre à procura de meios que lhe permitam reter aquilo que adquiriu;
mas a fé diz que, «se não for o Senhor a edificar a casa, em vão trabalham
os construtores» (Sl 126, 1). Aquele que reza na fé nunca vive apenas do
conhecimento intelectual. Esse saber faz o elogio do temor. O sábio disse:
«Feliz aquele que teme no seu coração». Mas o que diz a fé? Que, quando
teve medo, Pedro começou a afundar-se. E ainda: «Vós não recebestes um
espírito de escravidão, para cair de novo no temor; recebestes, pelo
contrário, um espírito de adopção» (Rom 8, 15), que nos dá a liberdade da
fé e da esperança em Deus.A dúvida segue-se sempre ao medo
[...]; o medo e a dúvida manifestam-se sempre na busca das causas e no
exame dos factos, porque o intelecto nunca alcança a paz. A alma está
muitas vezes sujeita aos imprevistos, às dificuldades, às numerosas
armadilhas que a fazem perigar, mas nem o intelecto nem as diferentes
formas de sabedoria podem ajudá-la. Pelo contrário, a fé nunca se deixa
vencer por nenhuma destas dificuldades. [...] Vês a fraqueza do
conhecimento e o poder da fé? [...] A fé diz: «Tudo é possível a quem crê»
(Mc 9, 23), «pois a Deus tudo é possível» (10, 27). Ó riqueza inefável! Ó
mar que nas suas vagas transporta semelhante riqueza, tesouros maravilhosos
que dele transbordam pelo poder da fé!




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