30 abril 2010

SANTA MISSA: REMÉDIO PARA AS PERSEGUIÇÕES DOS TEMPOS MODERNOS – PARTE I

Repórter: Roseane Monteiro
Como nos primeiros tempos
Assim como nas primeiras épocas da era cristã, a Igreja de Cristo vem enfrentando enorme martírio. Nos séculos primeiros, sofria nas mãos do paganismo persecutório que a queria impedir de levar a Boa-Nova de Cristo aos homens e assim salvá-los.
Hoje a Igreja sofre diante de um neo-paganismo levado à cabo pelo liberalismo e pelo marxismo no mundo, mas especialmente pelo Modernismo, que alimenta e dá vigor a estas pragas das épocas hodiernas.
Por todos os lados se quer impedir a Igreja de falar e levantar sua voz em nome da justiça e do Evangelho, baseando-se para isto na liberdade de religião (liberdade mal entendida) e na laicidade do Estado (outro conceito mal compreendido e distorcido pelos liberais). Se quer legitimar o aborto, a manipulação do ser humano em idade embrionária como se fosse mero objeto, quer-se impedir o cristão de realizar seu culto público, de pregar o Evangelho aos homens, de combater os erros do Modernismo, do liberalismo e de todas as suas crias (o ativismo homossexual, o abortismo, a new age, etc). Critica-se, julga-se, ironiza-se, satiriza-se, desrespeita-se o Romano Pontífice como se não fosse o representante de Deus na terra, como se não fizesse as vezes de Cristo neste mundo. Dentro da Igreja mesmo os modernistas (hereges disfarçados de católicos, lobos em pele de cordeiro) perseguem os verdadeiros católicos, rechaçam-lhes, procuram calar-lhes e suprimir-lhes. Na África e na Ásia, os missionários são mortos, fuzilados, queimados no interior de suas igrejas, as missionárias são violadas e depois mortas.
A perseguição dos tempos atuais, silenciosa, apóstata, possui proporções tão grande ou maiores que aquela dos primeiros tempos.
 Remédio para todos estes males: a Santa Missa
Sigamos, portanto, o exemplo dos primeiros cristãos. Eles conseguiram vencer todas as perseguições e sofrimentos, levantando com valentia a Cruz de Cristo, proclamando com bravura o Santo Evangelho.
Faziam-no por possuírem um alimento sólido, um refúgio seguro: a Eucaristia.
Em Nosso Senhor Jesus Cristo realmente presente na Eucaristia encontravam a força necessária para sobrepor-se a todos os males, a todas as perseguições e incoerências do mundo. Encontravam ali, aos pés de Cristo Eucarístico, a bravura precisa para prosseguirem sua jornada portando em seu coração a sabedoria da Cruz, a sabedoria de Deus, mesmo que ela significasse a loucura para o mundo. “Nós pregamos Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os pagãos. Pois a loucura de Deus é mais sábia do que os homens, e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens” (I Coríntios 1,23.25).
Na Santa Missa, na renovação do Sacrifício incruento de Nosso Senhor, reafirmavam-se como filhos de Cristo, filhos da Luz, e assumiam com valentia sua missão de cristãos – homens de Cristo! –, mesmo que isso significasse sofrer o martírio e a morte como Ele.
Quantos morreram para poder usufruir das delícias da Santa Missa! Quantos!
E hoje uma casta de falsos cristãos, covardes e moleques, não consegue enfrentar sequer uma chuva para ir à igreja mais próxima participar do culto àquele que chamam de Senhor e provar das delícias da Eucaristia!
Destes falsos, inermes, moleques, covardes, pusilânimes, que acham por bem sustentar o nome cristão, mas nada fazem para sustentá-lo de fato, foi que falou Nosso Senhor ao dizer: “Retirai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno destinado ao demônio e aos seus anjos” (Mateus 25,41); “Aquele, porém, que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai que está nos céus” (Mateus 10,33).
Somente na Santa Missa os cristãos encontrarão a força para enfrentar e os meios de solucionar a crise e os males dos tempos modernos.
Somente na Santa Missa obterão o poder necessário para mudar o mundo. Em nada mais poderão obtê-lo. Todo o resto será infrutífero, se não possuir seu alicerce na Eucaristia: todas as pregações, todas as penitências, todas as mortificações… Nada, absolutamente nada disso dará frutos se sua base, se seu fundamento não está na Eucaristia, na Santa Missa. “Se o Senhor não edificar a casa,em vão trabalham os que a constroem. Se o Senhor não guardar a cidade, debalde vigiam as sentinelas” (Salmos 126,1). Pois o Sacrifício Eucarístico de Nosso Senhor Jesus Cristo, celebrado, renovado e de fato realizado na Santa Missa, é “fonte e centro de toda a vida cristã” (Conc. Ecum. Vaticano II, Const. Dogm. Lumen Gentium, n.11)
fonte: SOUSA, Taiguara Fernandes de. Apostolado Veritatis Splendor: SANTA MISSA: REMÉDIO PARA AS PERSEGUIÇÕES DOS TEMPOS MODERNOS. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/5562. Desde 22/12/2008.

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