11 junho 2009

Liturgia Diária!!!

Quinta-feira, dia 11 de Junho de 2009
SSMO CORPO E SANGUE DE CRISTO - solenidade

Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo (Festa do Corpo de Deus) (ofício próprio)
S. Barnabé, Apóstolo, séc. I



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Concílio Vaticano II : «Recebestes de graças, dai de graça»

Leituras

Ex. 24,3-8.
Moisés veio e relatou ao povo todas as palavras do Senhor e todas as
normas, e todo o povo respondeu a uma só voz, e disse: «Poremos em prática
todas as palavras que o Senhor pronunciou.»
Moisés escreveu todas as palavras do Senhor. Levantou-se de manhã cedo e
construiu um altar no sopé da montanha, e doze estelas pelas doze tribos de
Israel.
E enviou os jovens dos filhos de Israel, e ofereceram holocaustos e
sacrificaram ao Senhor novilhos como sacrifícios de comunhão.
Moisés tomou metade do sangue e colocou-o em bacias, e metade do sangue
espalhou-o sobre o altar.
Tomou o Livro da Aliança e leu-o na presença do povo, que disse: «Tudo o
que o Senhor disse, nós o faremos e obedeceremos.»
Moisés tomou o sangue e aspergiu com ele o povo, dizendo: «Eis o sangue da
aliança que o Senhor concluiu convosco, mediante todas estas palavras.»


Salmos 116(115),12-13.15-16.17-18.
Como retribuirei ao SENHOR todos os seus benefícios para comigo?
Elevarei o cálice da salvação, invocando o nome do SENHOR.
preciosa aos olhos do SENHOR a morte dos seus fiéis.
SENHOR, sou teu servo, filho da tua serva; quebraste as minhas cadeias.
Hei-de oferecer-te sacrifícios de louvor, invocando, SENHOR, o teu nome.
Cumprirei as minhas promessas feitas ao SENHOR na presença de todo o seu
povo,


Heb. 9,11-15.
Mas, Cristo veio como Sumo Sacerdote dos bens futuros, através de uma tenda
maior e mais perfeita, que não é feita por mão humana, isto é, não pertence
a este mundo criado.
Entrou uma só vez no Santuário, não com o sangue de carneiros ou de
vitelos, mas com o seu próprio sangue, tendo obtido uma redenção eterna.
Se, de facto, o sangue dos carneiros e dos touros e a cinza da vitela com
que se aspergem os impuros, os santifica, purificando-os no corpo,
quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si
mesmo a Deus, sem mácula, purificará a nossa consciência das obras mortas,
para que prestemos culto ao Deus vivo!
Por isso, Ele é o mediador de uma nova aliança, um novo testamento; para
que, intervindo a morte para a remissão das transgressões cometidas sob a
primeira aliança, os chamados recebam a herança eterna prometida.


Marcos 14,12-16.22-26.
No primeiro dia dos Ázimos, quando se imolava a Páscoa, os discípulos
perguntaram-lhe: «Onde queres que façamos os preparativos para comeres a
Páscoa?»
Jesus enviou, então, dois dos seus discípulos e disse: «Ide à cidade e virá
ao vosso encontro um homem trazendo um cântaro de água. Segui-o
e, onde ele entrar, dizei ao dono da casa: O Mestre manda dizer: 'Onde está
a sala em que hei-de comer a Páscoa com os meus discípulos?'
Há-de mostrar-vos uma grande sala no andar de cima, mobilada e toda pronta.
Fazei aí os preparativos.»
Os discípulos partiram e foram à cidade; encontraram tudo como Ele lhes
dissera e prepararam a Páscoa.
Enquanto comiam, tomou um pão e, depois de pronunciar a bênção, partiu-o e
entregou-o aos discípulos dizendo: «Tomai: isto é o meu corpo.»
Depois, tomou o cálice, deu graças e entregou-lho. Todos beberam dele.
E Ele disse-lhes: «Isto é o meu sangue da aliança, que vai ser derramado
por todos.
Em verdade vos digo: não voltarei a beber do fruto da videira até ao dia em
que o beba, novo, no Reino de Deus.»
Após o canto dos salmos, saíram para o Monte das Oliveiras.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Concílio Vaticano II
Decreto sobre a actividade missionária da Igreja, «Ad Gentes», §§ 4-5

«Recebestes de graças, dai de graça»

O Senhor Jesus, antes de dar livremente a Sua vida pelo mundo, de tal
maneira dispôs o ministério apostólico e de tal forma prometeu enviar o
Espírito Santo, que a ambos associava na tarefa de levar a cabo, sempre e
em toda a parte, a obra da salvação. O Espírito Santo é Quem unifica na
comunhão e no ministério [...] toda a Igreja através dos tempos. [...]

O Senhor Jesus logo desde o princípio «chamou a Si alguns a quem Ele quis e
escolheu doze para andarem com Ele e para os enviar a pregar» (Mc 13, 3).
Os apóstolos foram assim a semente de um novo Israel e ao mesmo tempo a
origem da sagrada hierarquia. Depois, realizados já definitivamente em Si,
pela Sua morte e ressurreição, os mistérios da nossa salvação e da
renovação do universo, o Senhor, que tinha recebido todo o poder no céu e
na teraa (Mt 28, 18), antes de subir ai céu fundou a Sua Igreja como
sacramento de salvação, e enviou os Seus apóstolos a todo o mundo, tal qual
Ele também tinha sido enviado pelo Pai (Jo 20, 21), dando-lhes este
mandato: «Ide, pois, fazei discípulos de todas as nações, baptizando-as em
nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-as a cumprir tudo
quanto vos prescrevi» (Mt 28, 19ss.). [...]

Daí vem à Igreja o dever de propagar a fé e a salvação de Cristo, tanto em
virtude do expresso mandamento que dos apóstolos herdou a ordem dos bispos,
ajudada pelos presbíteros, em união com o sucessor de Pedro e sumo pastor
da Igreja; como em virtude da vida comunicada aos seus membros por Cristo.
[...] A missão da Igreja realiza-se, pois, mediante a actividade pela qual,
obedecendo ao mandamento de Cristo e movida pela graça e pela caridade do
Espírito Santo, ela se torna actual e plenamente presente a todos os homens
e a todos os povos, para os conduzir à fé, à liberdade e à paz de Cristo,
não só pelo exemplo de vida e pela pregação, mas também pelos sacramentos e
pelos restantes meios da graça, de tal forma que lhes fique bem aberto o
caminho livre e seguro para participarem plenamente no mistério de Cristo.




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