07 abril 2022

09 Resumo do 1º Módulo

 



Os três primeiros posts foram sobre o módulo de introdução. O restante deles foram o primeiro módulo que focou principalmente na mudança do nosso ser em Cristo.


A moral do novo testamento não quer só nos transformar de forma ética, muito mais que isso, quer nos fazer criaturas novas em Cristo.


A vida espiritual é a base de tudo. Sem essa vivência é impensável conhecer ou começar a viver a moral cristã. 


Vimos que o Ágape é o fundamento da prática moral cristã. É algo muito maior e mais profundo do que filantropia. É um mergulho no Amor de Deus, por Deus, um amor impregnado de sentimento e atos. Ao conviver com os maus, não podemos permitir que nosso amor seja eclipsado.


Em Tito 3,5 vimos que Cristo nos salvou pelo banho da regeneração e a renovação do Espírito Santo por pura misericórdia e não por causa dos nossos atos.


Em 2 Coríntios 4,16 vimos que, ainda que o nosso exterior se arruíne, nosso interior se renova dia a dia. Estamos num processo contínuo de rejuvenescimento espiritual. Um tipo de juventude interior, espiritual, conferindo cada vez maior garra e vitalidade à vida cristã.


Em Mateus 18,3 vemos que quem não se converter e se tornar como uma criança não pode entrar no Reino. Essa 'infância espiritual' não é uma opção para o Cristão, mas condição básica para entrar e viver no Reino de Deus.


Em 1 Pedro 2 vimos a exortação de despojar das nossas práticas más e como crianças desejar o leite puro de Deus. Devemos crescer em pureza, simplicidade, inocência, candura, alegria, etc. Esse 'ser criança' não é uma regressão. Pode parecer ao mundo um tipo de retrocesso, mas para Deus é um crescimento, uma grandeza espiritual. Essa condição inversa sempre há entre as coisas de Deus e do mundo.


Em 1 Coríntios 2,6 vemos que entre os perfeitos se fala sobre a sabedoria de Deus, um mistério escondido pelos séculos e revelado à nós que verdadeiramente o buscamos e oculto a todos os outros que estão fora dessa comunhão divina.


Em Hebreus 5 vemos a exortação do autor de que pelo tempo de conversão e pelo que nos foi revelado, já devíamos ser mestres. Mas infelizmente ainda temos necessidade de 'leite espiritual', quando já deveríamos ter esse crescimento espiritual e estarmos nos alimentando de 'sólidos espirituais'. Ele fala aqui do perigo da infantilidade de maturidade humana no crescimento espiritual. Essa infantilidade humana e psicológica é danosa e por vezes um obstáculo à infância espiritual. Pode gerar uma soberba que nos distanciará cada vez mais do coração de criança de que Jesus falava de forma espiritual.


Em 1 Coríntios 3,1 vemos que quem é carnal é infantil humanamente, ou seja, é imaturo. Porque vive no mundo dos sentidos, refém das suas paixões e ainda não é senhor de si para submetê-lo a Deus, como uma criança se submete ao pai. Torna-se como uma criança desobediente e birrenta. A quem é carnal não é possível uma comunicação no nível espiritual.


Em 1 Coríntios 2,4 e 14 vemos que a pregação de Paulo não se fundamenta na sabedoria humana. O homem carnal não consegue entender as coisas do espírito. O espiritual é superior, julga tudo e não pode ser julgado por ninguém. Lembremos que os cristãos julgarão o mundo.


Em Efésios 4,13 aprendemos que devemos buscar o estado de adulto espiritual no sentido do amadurecimento em assumir Cristo em plenitude em nossa vida. De forma espiritual esse amadurecimento não retira as virtudes da infância espiritual, mas as sublima.


Na realidade de Deus, o humilde é que é o grande, o soberbo é que é o medíocre. Sem buscar essa grandiosa pequenez que Deus quer de nós, nossa moral se tornará uma ética pagã, falsa, hipócrita e medíocre.


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