13 julho 2009

Liturgia Diária!!!

Segunda-feira, dia 13 de Julho de 2009
Segunda-feira da 15ª semana do Tempo Comum

Santos Henrique II, imperador (+1024) e Cunegundes, sua esposa (+1033), Santa Teresa de Jesus dos Andes, virgem, +1920



Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Patrício : «E quem der de beber a um destes pequeninos [...], por ser meu discípulo, [...] não perderá a sua recompensa.»

Leituras

Ex. 1,8-14.22.
Subiu então ao trono do Egipto um novo rei que não conhecera José.
E ele disse ao seu povo: «Eis que o povo dos filhos de Israel é mais
numeroso e poderoso do que nós.
Temos de proceder astuciosamente contra ele, a fim de impedirmos que se
desenvolva ainda mais. Em caso de guerra, juntar-se-ia também aos nossos
inimigos, lutaria contra nós, e sairia deste país.»
Impuseram-lhe então chefes de trabalhos forçados para o oprimirem com
carregamentos. E construiu para o faraó as cidades-armazém de Pitom e
Ramessés.
Todavia, quanto mais o oprimiam, mais ele se multiplicava e aumentava; e os
egípcios estavam preocupados com os filhos de Israel,
e reduziram-nos a uma dura servidão.
Tornaram-lhes a vida amarga com uma pesada servidão: barro, tijolos, toda a
espécie de trabalhos no campo, tudo uma dura servidão.
o faraó ordenou a todo o seu povo: «Atirai ao rio os meninos
recém-nascidos; as meninas, porém, deixai-as viver todas.»


Salmos 124(123),1-3.4-6.7-8.
Se o SENHOR não estivesse do nosso lado – que o diga Israel –
se o Senhor não estivesse do nosso lado, quando os homens se levantaram
contra nós,
ter-nos-iam engolido vivos quando a sua fúria ardia contra nós.
As águas ter-nos-iam submergido, a torrente teria passado sobre nós.
Então, sim, teriam passado sobre nós as águas turbulentas!
Bendito seja o SENHOR, que não nos entregou como presa nos seus dentes!
nossa vida escapou como um pássaro do laço de caçadores; rompeu-se o laço e
nós libertámo-nos.
nosso auxílio está no nome do SENHOR, que fez o céu e a terra.


Mateus 10,34-42.11,1.
Não penseis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer a paz, mas a
espada.
Porque vim separar o filho do seu pai, a filha da sua mãe e a nora da sua
sogra;
de tal modo que os inimigos do homem serão os seus familiares.
Quem amar o pai ou a mãe mais do que a mim, não é digno de mim. Quem amar o
filho ou filha mais do que a mim, não é digno de mim.
Quem não tomar a sua cruz para me seguir, não é digno de mim.
Aquele que conservar a vida para si, há-de perdê-la; aquele que perder a
sua vida por causa de mim, há-de salvá-la.»
«Quem vos recebe, a mim recebe; e quem me recebe, recebe aquele que me
enviou.
Quem recebe um profeta por ele ser profeta, receberá recompensa de profeta;
e quem recebe um justo, por ele ser justo, receberá recompensa de justo.
E quem der de beber a um destes pequeninos, ainda que seja somente um copo
de água fresca, por ser meu discípulo, em verdade vos digo: não perderá a
sua recompensa.»
Quando Jesus acabou de dar estas instruções aos doze discípulos, partiu
dali, a fim de ir ensinar e pregar nas suas cidades.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

São Patrício (c. 385 - c. 461), monge missionário, Bispo
Confissão, 56-62 conclusão (a partir da trad. SC 249, pp.129ss. rev.)

«E quem der de beber a um destes pequeninos [...], por ser meu discípulo, [...] não perderá a sua recompensa.»

Vede: eu encomendo a minha alma ao Criador, que é fiel (1 Pe 4, 19), de
Quem «eu sou embaixador» (Ef 6,20), apesar da minha baixeza; porque Ele não
faz acepção de pessoas e escolheu-me para este serviço, para que seja Seu
servo, a mim, um dos Seus «irmãos mais pequeninos» (Mt 25,40). «Como
retribuirei ao Senhor todos os Seus benefícios para comigo?» (Sl 115,12).
Mas que posso eu dizer ou prometer a meu Senhor, visto não ter mais
capacidades para além das que Ele próprio me deu?

Que, por vontade de Deus, nunca me aconteça perder o povo que Ele formou
para si nos confins da terra! (Is 43,21) Peço a Deus que me dê a
perseverança e a vontade de dEle dar sempre um testemunho fiel, até ao dia
da minha partida. Se me acontecer realizar uma boa obra para o meu Deus,
que tanto amo, peço-Lhe que me conceda derramar o meu sangue com os
estrangeiros e cativos, em honra do Seu nome [...]. Tenho a certeza de que,
se tal me acontecesse, ganharia como recompensa a minha alma com o meu
corpo, pois nesse dia ressuscitaremos sem dúvida na claridade do sol, isto
é, na glória de Cristo Jesus, nosso Redentor [...].

Dirijo uma prece aos homens crentes e tementes a Deus que se dignarem
acolher este escrito que Patrício, um tão ignorante pregador, compôs em
terras da Irlanda: se alguma coisa fiz ou disse de acordo com a vontade de
Deus, ninguém diga que foi este ignorante quem a fez, antes pensai – e
tende-o mesmo por certo – que tal foi um verdadeiro dom de Deus. Esta é a
minha confissão antes de morrer.




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