Terça-feira, dia 03 de Fevereiro de 2009
Terça-feira da 4ª semana do Tempo Comum
S. Brás, bispo e mártir, +316, S. Oscar (Ansgário), bispo, +865
Comentário ao Evangelho do dia feito por
São João Crisóstomo : «Por quê todo este alarido e tantas lamentações? [...] Está a dormir.»
Leituras
Heb. 12,1-4.
Deste modo, também nós, circundados como estamos de tal nuvem de
testemunhas, deixando de lado todo o impedimento e todo o pecado, corramos
com perseverança a prova que nos é proposta,
tendo os olhos postos em Jesus, autor e consumador da fé. Ele, renunciando
à alegria que lhe fora proposta, sofreu a cruz, desprezando a ignomínia, e
sentou-se à direita do trono de Deus.
Considerai, pois, aquele que sofreu tal oposição por parte dos pecadores,
para que não desfaleçais, perdendo o ânimo.
Ainda não resististes até ao sangue na luta contra o pecado.
Salmos 22(21),26-27.28.30.31-32.
De ti vem o meu louvor na grande assembleia; cumprirei os meus votos na
presença dos teus fiéis.
Os pobres comerão e serão saciados; louvarão o SENHOR, os que o procuram.
"Vivam para sempre os vossos corações."
Hão de lembrar se do SENHOR e voltar se para Ele todos os confins da terra;
hão de prostrar se diante dele todos os povos e nações,
Diante dele hão de prostrar se todos os grandes da terra; diante dele
hão-de inclinar-se todos os que descem ao pó e assim deixam de viver.
Uma nova geração o servirá e narrará aos vindouros as maravilhas do Senhor;
ao povo que vai nascer dará a conhecer a sua justiça, contará o que Ele
fez.
Marcos 5,21-43.
Depois de Jesus ter atravessado, no barco, para a outra margem, reuniu-se
uma grande multidão junto dele, que continuava à beira-mar.
Chegou, então, um dos chefes da sinagoga, de nome Jairo, e, ao vê-lo,
prostrou-se a seus pés
e suplicou instantemente: «A minha filha está a morrer; vem impor-lhe as
mãos para que se salve e viva.»
Jesus partiu com ele, seguido por numerosa multidão, que o apertava.
Certa mulher, vítima de um fluxo de sangue havia doze anos,
que sofrera muito nas mãos de muitos médicos e gastara todos os seus bens
sem encontrar nenhum alívio, antes piorava cada vez mais,
tendo ouvido falar de Jesus, veio por entre a multidão e tocou-lhe, por
detrás, nas vestes,
pois dizia: «Se ao menos tocar nem que seja as suas vestes, ficarei
curada.»
De facto, no mesmo instante se estancou o fluxo de sangue, e sentiu no
corpo que estava curada do seu mal.
Imediatamente Jesus, sentindo que saíra dele uma força, voltou-se para a
multidão e perguntou: «Quem tocou as minhas vestes?»
Os discípulos responderam: «Vês que a multidão te comprime de todos os
lados, e ainda perguntas: 'Quem me tocou?'»
Mas Ele continuava a olhar em volta, para ver aquela que tinha feito isso.
Então, a mulher, cheia de medo e a tremer, sabendo o que lhe tinha
acontecido, foi prostrar-se diante dele e disse toda a verdade.
Disse-lhe Ele: «Filha, a tua fé salvou-te; vai em paz e sê curada do teu
mal.»
Ainda Ele estava a falar, quando, da casa do chefe da sinagoga, vieram
dizer: «A tua filha morreu; de que serve agora incomodares o Mestre?»
Mas Jesus, que surpreendera as palavras proferidas, disse ao chefe da
sinagoga: «Não tenhas receio; crê somente.»
E não deixou que ninguém o acompanhasse, a não ser Pedro, Tiago e João,
irmão de Tiago.
Ao chegar a casa do chefe da sinagoga, encontrou grande alvoroço e gente a
chorar e a gritar.
Entrando, disse-lhes: «Porquê todo este alarido e tantas lamentações? A
menina não morreu, está a dormir.»
Mas faziam troça dele. Jesus pôs fora aquela gente e, levando consigo
apenas o pai, a mãe da menina e os que vinham com Ele, entrou onde ela
jazia.
Tomando-lhe a mão, disse: «Talitha qûm!», isto é, «Menina, sou Eu que te
digo: levanta-te!»
E logo a menina se ergueu e começou a andar, pois tinha doze anos. Todos
ficaram assombrados.
Recomendou-lhes vivamente que ninguém soubesse do sucedido e mandou dar de
comer à menina.
Da Bíblia Sagrada
Comentário ao Evangelho do dia feito por
São João Crisóstomo (c. 345-407), padre em Antioquia e, seguidamente, Bispo de Constantinopla, Doutor da Igreja
Homilias sobre São Mateus, n° 31, 1-3 (trad. Véricel, O Evangelho Comentado, pp. 155-156)
«Por quê todo este alarido e tantas lamentações? [...] Está a dormir.»
«Ao chegar a casa do chefe da sinagoga, encontrou grande alvoroço e gente a
chorar e a gritar. Entrando, disse-lhes: «Por quê todo este alarido e
tantas lamentações? A menina não morreu, está a dormir.» Mas faziam troça
Dele.» Assim nos ensina Jesus a não temer a morte, porque não é uma
verdadeira morte: de agora em diante, não é mais do que um sono. E, como
Ele próprio ia morrer, prepara os seus discípulos, ressuscitando outras
pessoas, para que tenham confiança Nele e não se assustem quando Ele
morrer. Porque, desde a vinda de Cristo, a morte tornou-se apenas um
sono.
No entanto, faziam troça Dele; mas Ele não se indignou com esta falta de
confiança no milagre que ia operar; não lhes censurou os sorrisos, para que
esses mesmos sorrisos, tal como as flautas e os restantes preparativos,
tornassem bem óbvia a morte da menina. Vendo, pois, os músicos e a
multidão, Jesus fê-los sair a todos; e fez o milagre na presença dos pais
[...], como se a acordasse do sono [...].
É evidente que, agora, a morte já não é mais que um sono; hoje, esta é uma
verdade mais brilhante do que o sol. «Mas explica-me por que não
ressuscitou Jesus o meu filho!» Pois não, mas ressuscitá-lo-á, e em muito
maior glória. Porque esta menina, que fez regressar à vida, morreu de novo,
enquanto que o teu filho, quando Ele o ressuscitar, permanecerá imortal.
Portanto, que mais ninguém chore, nem se lamente, nem critique a obra de
Cristo. Porque Ele venceu a morte. Por que derramas lágrimas inúteis? A
morte tornou-se num sono: por quê gemer e chorar?
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03 fevereiro 2009
Liturgia Diária!!!
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