Segunda-feira, dia 09 de Fevereiro de 2009
Segunda-feira da 5ª semana do Tempo Comum
Santa Apolónia, virgem, mártir, + 249
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santa Teresa d'Ávila : «E quantos O tocavam ficavam curados»
Leituras
Gén. 1,1-19.
No princípio, quando Deus criou os céus e a terra,
a terra era informe e vazia, as trevas cobriam o abismo e o espírito de
Deus movia-se sobre a superfície das águas.
Deus disse: «Faça-se a luz.» E a luz foi feita.
Deus viu que a luz era boa e separou a luz das trevas.
Deus chamou dia à luz, e às trevas, noite. Assim, surgiu a tarde e, em
seguida, a manhã: foi o primeiro dia.
Deus disse: «Haja um firmamento entre as águas, para as manter separadas
umas das outras.» E assim aconteceu.
Deus fez o firmamento e separou as águas que estavam sob o firmamento das
que estavam por cima do firmamento.
Deus chamou céus ao firmamento. Assim, surgiu a tarde e, em seguida, a
manhã: foi o segundo dia.
Deus disse: «Reúnam-se as águas que estão debaixo dos céus, num único
lugar, a fim de aparecer a terra seca.» E assim aconteceu.
Deus chamou terra à parte sólida, e mar, ao conjunto das águas. E Deus viu
que isto era bom.
Deus disse: «Que a terra produza verdura, erva com semente, árvores
frutíferas que dêem fruto sobre a terra, segundo as suas espécies, e
contendo semente.» E assim aconteceu.
A terra produziu verdura, erva com semente, segundo a sua espécie, e
árvores de fruto, segundo as suas espécies, com a respectiva semente. Deus
viu que isto era bom.
Assim, surgiu a tarde e, em seguida, a manhã: foi o terceiro dia.
Deus disse: «Haja luzeiros no firmamento dos céus, para separar o dia da
noite e servirem de sinais, determinando as estações, os dias e os anos;
servirão também de luzeiros no firmamento dos céus, para iluminarem a
Terra.» E assim aconteceu.
Deus fez dois grandes luzeiros: o maior para presidir ao dia, e o menor
para presidir à noite; fez também as estrelas.
Deus colocou-os no firmamento dos céus para iluminarem a Terra,
para presidirem ao dia e à noite, e para separarem a luz das trevas. E Deus
viu que isto era bom.
Assim, surgiu a tarde e, em seguida, a manhã: foi o quarto dia.
Salmos 104(103),1-2.5-6.10.12.24.35.
Bendiz, ó minha alma, o SENHOR! SENHOR, meu Deus, como Tu és grande! Estás
revestido de esplendor e majestade!
Estás envolto num manto de luz e estendeste os céus como um véu.
Fundaste a terra sobre bases sólidas, ela mantém-se inabalável para sempre.
Tu a cobriste com o manto do abismo e as águas cobriram as montanhas;
Transformas as fontes em rios, que serpenteiam entre as montanhas.
Os pássaros do céu vêm morar nas suas margens; ali chilreiam entre a
folhagem.
SENHOR, como são grandes as tuas obras! Todas elas são fruto da tua
sabedoria! A terra está cheia das tuas criaturas!
Desapareçam da terra os pecadores! Os ímpios deixem de existir! Bendiz, ó
minha alma, o SENHOR! Aleluia!
Marcos 6,53-56.
Finda a travessia, aproximaram-se de Genesaré e aportaram.
Assim que saíram do barco, reconheceram-no.
Acorreram de toda aquela região e começaram a levar os doentes nos catres
para o lugar onde sabiam que Ele se encontrava.
Nas aldeias, cidades ou campos, onde quer que entrasse, colocavam os
doentes nas praças e rogavam-lhe que os deixasse tocar pelo menos as
franjas das suas vestes. E quantos o tocavam ficavam curados.
Da Bíblia Sagrada
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santa Teresa d'Ávila (1515-1582), carmelita, Doutora da Igreja
Exclamação 16 (trad. a partir de Auclair, Oeuvres, 1964, p. 534 e OC, Cerf, 1995, p. 892)
«E quantos O tocavam ficavam curados»
Ó Deus verdadeiro e Senhor meu! Para a alma afligida pela solidão em que
vive na Tua ausência, é grande consolo saber que estás em toda a parte. Mas
que sentido há nisto, Senhor, quando a força do amor e a impetuosidade
desta pena aumentam, e o coração se atormenta, a tal ponto, que nem podemos
já compreender nem conhecer tal verdade? A alma percebe apenas que está
apartada de Ti, e nenhum remédio admite. Porque o coração que muito ama não
consente outros conselhos nem consolos, senão os vindos d'Aquele que o
feriu; d'Ele, somente, espera a cura para a pena.
Quando Tu queres, Senhor, depressa saras a ferida que fizeste. Ó meu
Bem-Amado, com quanta compaixão, com quanta doçura, bondade e ternura, com
quantas mostras de amor Tu saras estas chagas feitas com as setas do Teu
amor! Ó meu Deus, Tu és o repouso para todas as penas. Não será loucura vã
procurar meios humanos para curar os que vivem enfermos do divino fogo?
Quem poderá saber aonde tal ferida chegará, donde vem, e como mitigar tão
penoso tormento? [...] Quanta razão tem a esposa do Cântico dos Cânticos,
ao dizer: «O meu amado é para mim e eu para ele!» (Ct 2,16) Porque o amor
que sinto não pode ter origem em algo tão baixo como é este meu amor. E no
entanto, Esposo meu, sendo ele assim tão baixo, como entender que seja
afinal capaz de superar todas as coisas criadas, para chegar a seu
Criador?
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09 fevereiro 2009
Liturgia Diária!!!
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