25 fevereiro 2009

Liturgia Diária!!!

Quarta-feira, dia 25 de Fevereiro de 2009
QUARTA-FEIRA DE CINZAS

S. Sebastião de Aparício, leigo, confessor, +1600



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Papa Bento XVI : «Suplicamo-vos, pois, em nome de Cristo: reconciliai-vos com Deus» (2Cor 5, 20)

Leituras

Joel 2,12-18.
Mas agora, diz o Senhor, convertei-vos a mim de todo o vosso coração com
jejuns, com lágrimas, com gemidos.
Rasgai os vossos corações e não as vossas vestes, convertei-vos ao Senhor,
vosso Deus, porque Ele é clemente e compassivo, paciente e rico em
misericórdia.
Quem sabe? Talvez Ele mude de ideia e volte atrás, deixando, ao passar,
alguma bênção, para oferenda e libação ao Senhor vosso Deus!
Tocai a trombeta em Sião, ordenai um jejum, proclamai uma reunião sagrada.
Reuni o povo, purificai a assembleia, juntai os anciãos, congregai os
pequeninos e os meninos de peito. Saia o esposo dos seus aposentos e a
esposa do seu tálamo nupcial.
Entre o pórtico e o altar chorem os sacerdotes, e digam os ministros do
Senhor: «Tem piedade do teu povo, Senhor, não transformes em ignomínia a
tua herança, para que ela não se torne o escárnio dos povos! Porque diriam:
'Onde está o seu Deus?'»
O Senhor encheu-se de zelo pelo seu país e teve compaixão do seu povo.


Salmos 51(50),3-4.5-6.12-13.14.17.
Tem compaixão de mim, ó Deus, pela tua bondade; pela tua grande
misericórdia, apaga o meu pecado.
Lava me de toda a iniquidade; purifica me dos meus delitos.
Reconheço as minhas culpas e tenho sempre diante de mim os meus pecados.
Contra ti pequei, só contra ti, fiz o mal diante dos teus olhos; por isso é
justa a tua sentença e recto o teu jul
Cria em mim, ó Deus, um coração puro; renova e dá firmeza ao meu espírito.
Não me afastes da tua presença, nem me prives do teu santo espírito!
Dá-me de novo a alegria da tua salvação e sustenta me com um espírito
generoso.
Abre, Senhor, os meus lábios, para que a minha boca possa anunciar o teu
louvor.


2 Cor. 5,20-21.6,1-2.
É em nome de Cristo, portanto, que exercemos as funções de embaixadores e é
Deus quem, por nosso intermédio, vos exorta. Em nome de Cristo
suplicamo-vos: reconciliai-vos com Deus.
Aquele que não havia conhecido o pecado, Deus o fez pecado por nós, para
que nos tornássemos, nele, justiça de Deus.
E como seus colaboradores, exortamo-vos a não receber em vão a graça de
Deus.
Pois Ele diz: No tempo favorável, ouvi-te e, no dia da salvação, vim em teu
auxílio. É este o tempo favorável, é este o dia da salvação.


Mateus 6,1-6.16-18.
«Guardai-vos de fazer as vossas boas obras diante dos homens, para vos
tornardes notados por eles; de outro modo, não tereis nenhuma recompensa do
vosso Pai que está no Céu.
Quando, pois, deres esmola, não permitas que toquem trombeta diante de ti,
como fazem os hipócritas, nas sinagogas e nas ruas, a fim de serem louvados
pelos homens. Em verdade vos digo: Já receberam a sua recompensa.
Quando deres esmola, que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua
direita,
a fim de que a tua esmola permaneça em segredo; e teu Pai, que vê o oculto,
há-de premiar-te.»
«Quando orardes, não sejais como os hipócritas, que gostam de rezar de pé
nas sinagogas e nos cantos das ruas, para serem vistos pelos homens. Em
verdade vos digo: já receberam a sua recompensa.
Tu, porém, quando orares, entra no quarto mais secreto e, fechada a porta,
reza em segredo a teu Pai, pois Ele, que vê o oculto, há-de recompensar-te.

«E, quando jejuardes, não mostreis um ar sombrio, como os hipócritas, que
desfiguram o rosto para que os outros vejam que eles jejuam. Em verdade vos
digo: já receberam a sua recompensa.
Tu, porém, quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto,
para que o teu jejum não seja conhecido dos homens, mas apenas do teu Pai
que está presente no oculto; e o teu Pai, que vê no oculto, há-de
recompensar-te.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Papa Bento XVI
Audiência Geral de 06/02/08 (trad. DC 2398, p. 260 © copyright Libreria Editrice Vaticana)

«Suplicamo-vos, pois, em nome de Cristo: reconciliai-vos com Deus» (2Cor 5, 20)

Originariamente, na Igreja primitiva, a Quaresma era o tempo privilegiado
em que os catecúmenos se preparavam para os sacramentos do Baptismo e da
Eucaristia, que eram celebrados na Vigília da Páscoa. A Quaresma era
considerada um tempo do devir cristão, que não se realizava apenas num
momento, mas exigia um longo percurso de conversão e de renovação. A esta
preparação uniam-se também as pessoas já baptizadas, revivendo a lembrança
do Sacramento recebido, e dispondo-se para uma renovada comunhão com Cristo
na jubilosa celebração da Páscoa. Assim a Quaresma tinha, e ainda hoje
conserva, a índole de um itinerário baptismal, no sentido em que ajuda a
manter viva a consciência de que o ser cristão se realiza sempre como um
novo devir cristão: nunca é uma história concluída, que se encontra no
nosso passado, mas um caminho que exige sempre um exercício renovado. Ao impor-nos as cinzas sobre a cabeça, o celebrante diz:
«Recorda-te de que és pó e ao pó voltarás» (cf. Gn 3, 19), ou então repete
a exortação de Jesus: «Arrependei-vos e acreditai no Evangelho» (Mc 1, 15).
Ambas as fórmulas constituem uma exortação à verdade da existência humana:
somos criaturas limitadas, pecadores sempre necessitados de penitência e de
conversão. Como é importante ouvir e aceitar esta exortação nesta nossa
época! Quando proclama a sua autonomia total de Deus, o homem contemporâneo
torna-se escravo de si mesmo e encontra-se muitas vezes numa solidão
desconsolada. Então, o convite à conversão é um impulso a voltarmos aos
braços de Deus, Pai terno e misericordioso, a termos confiança nEle e a
confiarmo-nos a Ele como filhos adoptivos, regenerados pelo Seu amor. Com
pedagogia sábia, a Igreja repete que a conversão é antes de tudo uma graça,
uma dádiva que abre o coração à infinita bondade de Deus. É Ele mesmo Quem
antecipa, com a sua graça, o nosso desejo de conversão e acompanha os
nossos esforços em vista da plena adesão à Sua vontade salvífica. Assim,
converter-se significa deixar-se conquistar por Jesus (cf. Fil 3, 12) e,
com Ele, «voltar» ao Pai. Por conseguinte, a conversão exige que nos
ponhamos humildemente na escola de Jesus e caminhemos no seguimento dócil
dos Seus passos.




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