14 março 2009

Cardeal Cañizares: «adorar Deus é o que muda a vida dos cristãos»


CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 10 de março de 2009 (ZENIT.org).- Nesta época de secularização, é conveniente, seguindo o exemplo do próprio Papa Bento XVI, recuperar a prática da adoração eucarística. Assim deu a entender hoje o prefeito da Congregação para o Culto Divino, cardeal Antonio Cañizares, a propósito da plenária que seu dicastério realiza esta semana.

Em declarações à Rádio Vaticano, o purpurado explicou que a adoração eucarística será o tema central da reunião plenária, que acontecerá na Santa Sé até a próxima sexta-feira.

«A liturgia é antes de tudo adoração – explicou. A Igreja é obra de Deus, é ação de Deus, é reconhecimento do que Deus faz em favor dos homens. E a adoração que a liturgia expressa, sobretudo a Eucaristia, é o reconhecimento de Deus, de que tudo vem d’Ele, de que tudo o que nos pertence deve chegar a Ele.»

Precisamente no atual contexto de secularização, em que «se tende a esquecer Deus, a considerá-lo pouco importante para a vida», acrescentou o cardeal Cañizares, é oportuno «reafirmar que Deus é o primeiro».

«Isso é o que mudará a vida dos cristãos e da Igreja», acrescentou. Quando a Igreja «esquece que Deus é o centro de tudo, converte-se em uma instituição meramente humana».

Uma prática secular

Ainda que a devoção eucarística tenha sido de grande importância desde os primeiros séculos do cristianismo, a adoração fora da Missa começa a ser configurada desde o século XI, e sobretudo após a afirmação da presença real de Cristo pelos concílios romanos de 1059 e de 1079.

A adoração eucarística recebeu um forte impulso entre os séculos XIII e XIV, com o estabelecimento da festa de Corpus Christi em todo o mundo cristão, uma devoção que em oito séculos aumentou enormemente, especialmente após o Concílio de Trento, na Espanha, na Itália e nos países latino-americanos.

Ao longo da história, surgiram muitas associações dedicadas à veneração do Santíssimo Sacramento. A mais estendida atualmente é a Adoração Noturna, que em sua forma atual procede da associação fundada por Hermann Cohen em Paris, em 1848.

2 comentários:

  1. Será que a D. «custódia» estava na CEIA de despedida de Yeshua, antes de Ele ser entregue e morto?! ...

    Ai, Custódia, Custódia ... tu vieste a estragar TUDO.

    A Custódia serve para GUARDAR.
    Será que Cristo precisa de ser guardado?

    Se sim, é das mentiras e enganos dos padres e dos padres e dos padres.

    Até que ponto o paganismo se apropriou dos elemnentos cristãos da VIA ! ...

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  2. ... e assim a Custódia mais um pouco de pão desfigurado e prensado se tornou num deus ...

    ... o deus dos católicos romanos ....

    Boa jogada de um paganismo muito sofisticado.

    Ilusionismo?! Magia?!

    Magia de padres e de padres e de padres e clero em geral que durante muito tempo montou sobre as outrs duas classes da cristandade: a «nobreza» e o Zé «povo».

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