04 março 2009

Liturgia Diária!!!

Quarta-feira, dia 04 de Março de 2009
Quarta-feira da 1ª semana da Quaresma

S. Casimiro, príncipe da Polónia, penitente, +1484



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Afrates : «O jejum que me agrada é este: libertar os que foram presos injus¬tamente, [...] quebrar toda a espécie de opres¬são» (Is 58,6)

Leituras

Jonas 3,1-10.
A palavra do Senhor foi dirigida pela segunda vez a Jonas, nestes termos:
«Levanta-te e vai a Nínive, à grande cidade e apregoa nela o que Eu te
ordenar.»
Jonas levantou-se e foi a Nínive, segundo a ordem do Senhor. Nínive era uma
cidade imensamente grande, e eram precisos três dias para a percorrer.
Jonas entrou na cidade e andou um dia inteiro a apregoar: «Dentro de
quarenta dias Nínive será destruída.»
Os habitantes de Nínive acreditaram em Deus, ordenaram um jejum e
vestiram-se de saco, do maior ao menor.
A notícia chegou ao conhecimento do rei de Nínive; ele levantou-se do seu
trono, tirou o seu manto, cobriu-se de saco e sentou-se sobre a cinza.
Em seguida, foi publicado na cidade, por ordem do rei e dos príncipes, este
decreto: «Os homens e os animais, os bois e as ovelhas não comam nada, não
sejam levados a pastar nem bebam água.
Os homens e animais cubram-se de roupas grosseiras, e clamem a Deus com
força; converta-se cada um do seu mau caminho e da violência que há nas
suas mãos.
Quem sabe se Deus não se arrependerá e acalmará o ardor da sua ira, de modo
que não pereçamos?»
Deus viu as suas obras, como se convertiam do seu mau caminho, e,
arrependendo-se do mal que tinha resolvido fazer-lhes, não lho fez.


Salmos 51(50),3-4.12-13.18-19.
Tem compaixão de mim, ó Deus, pela tua bondade; pela tua grande
misericórdia, apaga o meu pecado.
Lava me de toda a iniquidade; purifica me dos meus delitos.
Cria em mim, ó Deus, um coração puro; renova e dá firmeza ao meu espírito.
Não me afastes da tua presença, nem me prives do teu santo espírito!
Não te comprazes nos sacrifícios nem te agrada qualquer holocausto que eu
te ofereça.
O sacrifício agradável a Deus é o espírito contrito; ó Deus, não desprezes
um coração contrito e arrependido.


Lucas 11,29-32.
Como as multidões afluíssem em massa, começou a dizer: «Esta geração é uma
geração perversa; pede um sinal, mas não lhe será dado sinal algum, a não
ser o de Jonas.
Pois, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim o será também
o Filho do Homem para esta geração.
A rainha do Sul há-de levantar-se, na altura do juízo, contra os homens
desta geração e há-de condená-los, porque veio dos confins da terra para
ouvir a sabedoria de Salomão; ora, aqui está quem é maior do que Salomão!
Os ninivitas hão-de levantar-se, na altura do juízo, contra esta geração e
hão-de condená-la, porque fizeram penitência ao ouvir a pregação de Jonas;
ora, aqui está quem é maior do que Jonas.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Santo Afrates ( ? – c. 345), monge e bispo perto de Mossul
Demonstrações, n.º 3, Do jejum (a partir da trad. SC 349, p.277 rev.)

«O jejum que me agrada é este: libertar os que foram presos injus¬tamente, [...] quebrar toda a espécie de opres¬são» (Is 58,6)

Os Ninivitas jejuaram com rigor, um jejum puro e verdadeiro, quando Jonas
lhes pregou a conversão [...]. Eis o que está escrito: «Deus viu as suas
obras, como se convertiam do seu mau caminho, e, arrependendo-se do mal que
ti¬nha resolvido fazer-lhes, não lho fez» (Jon 3,10). Não é dito: «Vive em
abstinência de pão e de água, vestido de saco e coberto de cinzas», mas
«Que eles regressem dos maus caminhos e da malvadez das suas obras». Pois o
rei de Nínive tinha dito: «Converta-se cada um do seu mau ca¬minho e da
violência que há nas suas mãos» (v.8). Foi um jejum puro, e foi aceite.
[...]

Porque, meu amigo, quando se jejua, a melhor abstinência é sempre a da
maldade. É melhor do que a abstinência de pão e de água, melhor que «curvar
a cabeça como um junco, deitar-se sobre saco e cinza», como diz Isaías
(58,5). De facto, quando o homem se abstém de pão, de água ou de qualquer
alimento que seja, quando se cobre de saco e de cinzas e se atormenta, é
amado, é belo aos olhos de Deus e aprovado. Mas o que mais agrada a Deus é
«[...] libertar os que foram presos injus¬tamente, livrá-los do jugo que
levam às cos¬tas, pôr em liberdade os oprimidos, quebrar toda a espécie de
opres-são» (v.6). Para o homem que se abstém da maldade, «a luz surgirá
como a aurora [...]. A sua justiça irá à sua frente. Será como um jardim
bem regado, como uma fonte de águas inesgotáveis» (v.8-11). Não se
assemelhará aos hipócritas que mostram «um ar sombrio [...], que desfiguram
o rosto para que os outros vejam que eles jejuam» (Mt 6,16).




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