16 julho 2010

Lula e comunistas S/A querem legalizar maconha no Brasil


Ipojuca Pontes ataca num só artigo duas ideias imbecis: a transformação da maconha em medicamento e a estatização do cinema.
Vem aí, com o apoio de Lula(e Dilma), Zé Serra e Fernando Henrique Cardoso (o “papa” da Fundação Ford), a Agência Brasileira da Cânabis Medicinal, que tem por objetivo “regularizar o uso da maconha para fins medicinais”. Sim senhor. Reunido semana passada em São Paulo, num simpósio promovido pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas. (Cebrid/Unifesp), o lobby da maconha pretende agora provar que a cannabis sativa, longe de representar um dano, significa um benefício para o seu usuário.
Segundo os atuantes lobistas, ainda que com restrições, a maconha é planta milagrosa, especialmente aconselhável “no tratamento do câncer, Aids, glaucoma, mal de Alzheimer, dor crônica e severa, perda de apetite, artrite, distrofia muscular, esclerose lateral amiotrófica e caquexia (fraqueza extrema)”. Apontam outros proveitos, mas fico por aqui.
O diretor da Cebrid, Elisaldo Carlini, também presidente do simpósio pró-liberação da maconha, adianta que, de fato, a “planta não cura, mas proporciona a melhora em diversas situações como enfraquecimento por câncer e Aids”. Favorável a pronta liberação da cannabis, ele informa, com certa dose de entusiasmo, que uma empresa dos Estados Unidos já disponibiliza o THC (princípio ativo da maconha) industrializado em cápsulas. E que no Canadá, país híbrido, há comprimidos e spray bucal à base do principio ativo da droga.
Talvez o leitor não saiba, mas o THC (tetrahidrocanabinol) é uma substância psicoactiva das mais daninhas. Afeta o pulmão e todo sistema respiratório, aumenta a freqüência cardíaca, diminui a pressão sanguínea, a coordenação psicomotora, além de inibir a produção da testosterona – hormônio fundamental para a função sexual – e destruir os neurônios. A própria ONU, sempre permissiva, condena o seu uso e a Organização Mundial da Saúde denuncia que o hidrocarbono de um baseado é 10 vezes mais cancerígeno que o do tabaco.
A maconha é um alucinógeno da pesada, contendo mais de 60 substâncias tóxicas. Quase ou tão nocivo quanto o crack, provoca ansiedade, psicose e depressão. À sensação de bem-estar que transmite, de início, seguem-se os estados de angústia, desespero e, depois, letargia. Quando filmei “A Volta do Filho Pródigo”, empreguei um assistente de direção, Sebastião França, que fumava maconha e perdia a noção do que estava fazendo. Era uma tortura. Internei-o num hospital, no Rio, mas foi inútil: morreu de Aids sem largar o vício.
Ademais, a distribuição da maconha, atualmente explorada em larga escala pelas FARC, move o crime organizado e desorganizado, impulsionando diariamente milhares de roubos, furtos, assassinatos, seqüestros e a prostituição infantil – conforme se pode verificar nos extensos registros policiais.
Por que as ONGs, professores esquerdistas, PT e o PSDB promovem em simpósios e entrevistas a descriminalização da maconha mesmo sabendo que o povo brasileiro repudia tal pretensão?
Simples. Pelo desejo mórbido de ampliar o controle social: numa sociedade de drogados fica mais fácil mentir, roubar e manter o País sob o completo domínio do Estado.
***
No tempo em que morava no “Solar da Fossa”, em Botafogo, Caetano Veloso vestia jeans e camisa de marinheiro. Depois melhorou de vida, comprou Mercedes-Benz e danou-se para São Paulo, onde ficou popular por aparecer em programas de TV do tipo “Qual é a Música?”.
Na fase do desbunde, virou cabeludo encaracolado, vestiu colant e, no palco, parodiando Mike Jagger, corria e dava pulinhos performáticos. Os milicos, intolerantes, tosaram-lhes os cabelos e o cantor-compositor (com Gil a tiracolo) se mandou para Londres. Lá, no epicentro sísmico do rock, assimilou o apelo do androginismo, então em moda. À época, responsável pelos filmes do espetáculo “Brasileiro, Profissão Esperança”, montei em table top imagens de Gil e Caetano vivendo em Londres, uma forma de distingui-los no exílio, não sei se voluntário ou não (o exílio).
Nos últimos tempos Caetano passou a usar terno e gravata, aderindo ao “banquinho e violão” – marca registrada de João Gilberto, um sujeito reconhecidamente chato. Agora, nas páginas de “O Globo” (antigo porta-voz da “ditadura militar”), o compositor virou “formador de opinião”.
Num domingos desses, no propósito de defender a recuperação do Pelourinho, Caetano opinou, no jornal, que não era “saudável” fazer com o monumento histórico “o que Ipojuca Pontes fez com o cinema ao acabar com a Embrafilme”.
Caetano Veloso é um palpiteiro. Em profundidade, não conhece rigorosamente nada de economia, história, ciência política, religião, filosofia, etc. (E a julgar pela carta enviada à redação de “O Globo” pelo Secretário da Cultura do Estado da Bahia, Márcio Meirelles – muito elucidativa, por sinal -, o cantor pop desconhece a própria realidade política que envolve a revitalização do espaço histórico tombado). Talvez por isso o erudito José Guilherme Merquior o tenha definido como “um intelectual de miolo mole”.
Quem sancionou a extinção da Embrafilme (e mais oito empresas estatais, entre elas, o IBC), em 12 de abril de 1990, foi o Congresso Nacional que aprovou, in totum, o Decreto 8.029 enviado pelo novo governo. Nelson Carneiro, presidente do Congresso, e demais parlamentares, inclusive os da ruidosa oposição, poderiam ter embargado a sua aprovação – mas não o fizeram. E por quê?
Pelo odor pútrido que a estatal do cinema exalava. De fato, a Embrafilme, empresa criada durante a vigência do AI-5, além de deficitária e inepta, tornou-se, sob a égide da patota do Cinema Novo, um instrumento de “corrupção, politicalha e privilégios” – conforme expressa a abrangente Pesquisa de Opinião publicada em 1980 pela Agência Razões & Motivos, de São Paulo, encomendada, ironicamente, pela estatal do cinema. Para a população brasileira consultada, a Embrafilme deveria ser fechada com urgência e os seus dirigentes devidamente responsabilizados.
O próprio Glauber Rocha, um dos beneficiários do esquema embrafilmico, assim se manifestou, em carta destinada à “Celsinho” Amorim, então diretor-geral da empresa (tido como traidor e mais tarde expulso do cargo pelos militares): “Proponho para Embrafilme medidas regueanas (queria se referir as “reaganomics”, iniciativas de política econômica de Ronald Reagan, presidente do USA, que tratavam de privatizações, desregulamentação e corte de impostos) de desestatização. Sou favorável, aliás, à desestatização de todo aparato cultural: Funarte, INL, SNT, etc…”.
Caetano Veloso, por não procurar as fontes primárias, algo fundamental para quem pretende questionar os fatos, acha, como os seus pares, que o cinema brasileiro era só o da patota do CN e ignora que nos dois anos de Collor foram produzidos, sem a grana do governo, 105 filmes de longa-metragem (dado, por exemplo, que o criterioso pesquisador Antonio Leão da Silva Neto, depois de consultar produtoras, distribuidores, realizadores e arquivos oficiais, registra no seu bem documentado “Dicionário de Filmes Brasileiros”, edição de 2002).
O então fechamento da Embrafilme resultou de uma política desestatizante de governo, a melhor já traçada no País em todo século, infelizmente malograda pela incompetência de Collor e a ação incessante da aparelhagem comunista que não pode viver sem sugar as tetas do Estado – razão de ser da permanente esculhambação nacional.
De minha parte, digo e repito: foi uma honra ter participado da batalha pela extinção da Embrafilme. O que não impediu, infelizmente, do cinema brasileiro ser hoje uma atividade inteiramente dominada pelo “Estado Forte” de Lula (ou, no futuro, de Dilma ou Zé Serra, pouco importa) a serviço da nomenclatura comunista – um ônus a mais para o bolso do infeliz trabalhador contribuinte que se enverga como louco para sustentar o parasitismo de escol de gente como Cacá Diegues e aliados. (Aqui, convém lembrar que Cacá, cujo pai, Manuel Diegues Jr., dirigia o Departamento Cultural do MEC – órgão ao qual a Embrafilme estava subordinada no tempo da “sangrenta ditadura dos militares” -. não tinha o menor pudor em sacar rios de dinheiro da estatal do cinema para fazer seus “miuras” cerebrinos).

8 comentários:

  1. Quase tão nocivo quanto o crack???????????????
    Tem realmente noção do que esta falando?

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  2. Porque você não aproveita e pede para proibir o alcool e o tabaco?

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  3. Uma pergunta.
    Quem criou a planta Cannabis??

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  4. A humanidade passa por um momento critico, o consumo material desenfreado é estimulado ativamente por toda a sociedade, o mercado globalizado dita as tendências e o consumo, os governos, igrejas e mídia de todos os tipos, modela o pensamento das massas, estando suas opiniões alienadas de acordo com os interesses desses órgãos controladores. A igreja tem papel fundamental na formação dessa opinião, já que é respeitada e seguida por grande parte da população. Mas o que vejo é o foco deslocado que a igreja transparece. O consumo, o preconceito, e a desinformação estão destruindo o nosso belo planeta Terra aos poucos. Mas eu não vejo o poder da igreja trabalhar com seus seguidores os assuntos que realmente importam ao mundo, ao mesmo tempo que a igreja discute a respeito de ajudar o próximo e coisas do gênero, estimula pelo outro lado o modelo suicida de convivência humana, onde o individuo para ser uma pessoa de bem, deve constituir família, trabalhar muito até morrer, financiar a casa, o carro, comer tudo que quiser, alienar-se a TV e consumir até enjoar, esse é o modelo de prosperidade que todos os seguidores da igreja devem almejar? Ninguém discute sobre como o ensino publico que está minando o futuro do pais, ninguém discute o modelo de consumo insustentável que aumenta no mundo, ninguém discute sobre distribuição de renda, direito a moradia e a terra, direito a alimentação, não se discute sobre a corrupção, tanto dentro do governo, como das empresas e das igrejas.

    Enfim, vivemos todos nos enganando, toda a sociedade está doente, ninguém se importa com ninguém, estamos consumindo pelas beiradas nosso belo planeta, onde a tão milagrosa vida surgiu, e logo desaparecera, e tudo isso para que? para saciar os desejos mesquinhos de consumo da população mundial desinformada.

    Essa mesma população que vai a igreja todo final de semana, assiste o Faustão, financia carro, passeia no shopping, se entope de remédios, de carne, de refrigerante, de açúcar, de novela.

    Que belos representantes Deus escolheu para tomar conta desse planeta, eu não teria feito escolha melhor!haha

    Vocês religiosos e pessoas em geral, deveriam mesmo abrir os olhos para ver o mundo como ele realmente é, deixar de lado esses preconceitos morais ultrapassados, que impedem a vocês de admirarem a verdade.

    Mas a igreja, os governos e o mercado global não querem que vocês vejam a verdade, vocês devem continuar absorvidos pela inércia de pensamento, para que este ciclo se perpetue eternamente, para que estes que te controlam não percam sua posição de controle.

    Fiquem com suas margarinas que causam infarto, seus carros que poluem e degradam o ambiente, seus celulares que causam câncer, enfim fiquem com toda essa sociedade imunda que vocês consideram a eleita por Deus, que a hipocrisia os acompanhe até a eternidade dessa vida finita.

    Tenho muitos amigos verdadeiros, amo todas a formas de vida, tenho uma mãe incrível, que me ama muito, e gosto muito de assuntos referentes a sustentabilidade, sou ateu e fumo maconha diariamente, e isso nunca me impediu de fazer nada, nunca me impediu de amar a vida, não sinto vontade de ter um carrão, um monte de dinheiro e ser famoso e reconhecido, ao contrario, sonho em me afastar dessa sociedade doente, sonho em ter um espaço de terra onde possa plantar meu alimento, criar galinhas, ter tempo para ler e viver em harmonia com a natureza, trabalhando com ela, e não contra ela.

    Espero que um dia a clareza e a sensibilidade invada a vida de todos que se enganam nesse mundo.

    Att.

    Nino

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  5. Irmão, você tem uma idéia muito errada do que é a Igreja. Te convido a conhecê-la pessoalmente e não como a mídia a pinta ou como algumas pessoas dão contra-testemunho a representam. Existe gente com práticas erradas em todo time, partido, grupo ou religião e você não pode julgar tudo a partir da unidade. Deus te conhece e sabe como teu coração busca o bem e um mundo melhor e sei que você tem qualidades (pelo que relatou) que muitos cristãos precisam buscar, então saiba que apesar de todas as nossas misérias há um Deus que tem um amor maior do que qualquer ser humano já conseguiu exprimir, mesmo os mais santos. Ele te ama. Obrigado por sua mensagem. Estaremos orando por você para que você encontre a verdade cada vez mais profundamente nesta vida passageira. Deus te abençoe!

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  6. Nunca ouvi uma posição efetiva de Lula ou Dilma se posicionando a favor da maconha ou aborto. No entanto, se alguns desses optassem por liberar esses dois famigerados creio que isso colocaria nossa nação como exemplo. Se proibir algo melhorasse o mundo o cristianismo e o Deus uno teria salvado a humanidade e não passaríamos por tantas dificuldades, como citou acima nosso amigo Nino. Espero que a Igreja pare de optar em assuntos de estado. Essa influencia é malévola e deteriora nossa democracia que já é tão afetada. Se vocês não concordam com o abordo ou a maconha, respeito, mas não podem e não devem querer impor suas vontades. Aborto é caso de saúde pública e uma medida deve ser tomada em relação a esse assunto. Tirar a maconha da ilegalidade diminuiria o narcotrafico e geraria impostos para nação. Se a condutas de vocês fossem aceitáveis não precisariam proibir.
    Que todas as medidas cabíveis sejam tomadas em busca de melhor qualidade de vida para população!

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  7. você é esquizofrênico ou algo do tipo... nunca via tanta coisa sem nexo em um texto!
    puro achismo e senso comum

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  8. A maconha é menos nociva que o álcool, droga usada pela Igreja Católica, por exemplo, e com a legalização dela acabaríamos com o crime organizado, tráfico, e corrupção que são à ela associadas hoje devido a sua proibição. Além disso, com o dinheiro arrecadado de impostos que serão do GOVERNO e não mais dos traficantes poderemos construir escolsa e hospitais. Ouçam quem tem propriedade no assunto como sociólogos (Fernando Henrique Cardoso) e não padres, chega de IGNORÂNCIA!!!

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CEFAS, oriundo do nome de São Pedro apóstolo, significa também um Acróstico: Comunhão para Evangelização, Formação e Anúncio do Senhor. É um humilde projeto de evangelização através da internet, buscando levar formação católica doutrinal e espiritual.