09 julho 2010

Stº Agostinho vs Nietzche – O Homem Invencível vs o Super Homem


Esta matéria é uma confrotação de duas teorias a primeira é a teoria do filósofo alemãoFriedrich Nietzche: A teoria do Super Homem. Não é aquele super-homem das histórias em quadrinhos, rsrs não, mas  a teoria de um homem que pode viver sua vida sem a presença e a participação de DEUS, um homem que busca sua carreira; seus planos; seus desejos; etc. A segunda é a teoria do “Doutor da Graça”, Stº Agostinho: A teoria do Homem Invencível. Acompanhe as explicações e tire suas próprias conclusões. Paz à Todos!
A Teoria de Nietzche: O Super Homem
"É mais fácil lidar com uma má consciência do que com uma má reputação." (Friederich Nietzche)
Termo originado do alemão Übermensch, descrito no livro Assim Falou Zaratustra (Also sprach Zarathustra), do filósofo alemãoFriedrich Nietzsche, em que explica os passos através dos quais o Homem pode tornar um ‘Super-Homem’ (homos superior, como no inglês a tradução também pode ser compreendida como super-humano).
  • Através da transvaloração de todos os valores do indivíduo;
  • Através da sede de poder[vontade de potência], manifestado criativamente em superar o nihilismo e em reavaliar ideais velhos ou em criar novos.
  • de um processo continuo de superação.
A motivação de Nietzsche ao dizer que “Deus está morto” e o desejo pela destruição da consciência cristã.” Somente rompendo com as normas idealistas um homem pode tornar-se um Super-Homem” (Übermensch). O ponto de partida para a destruição é a igreja que é, de acordo com Nietzsche, o oposto exato do que Jesus pregou. A razão para isto seria um processo iniciado pelo apóstolo Paulo, que causou um transfiguração dos ensinamentos de Jesus, tornando-os uma doutrina de “recompensa e castigo”. Apesar disto não desaprovar a existência de Deus, essa linha de pensamento nihilista mostra que a crença em Deus é contrária aos valores de realidade e de vida Nietzsche. Ou seja, se você é um super-homem, não precisa de Deus.(Wikipédia)
"O amor é egoista, salva pessoas da morte só para se manter vivo." (Friederich Nietzche)
""Caminho para o meu fim sigo o meu caminho.Vou saltar por cima dos hesitantes e por cima dos retardatarios.Assim meu avanço desencadeara o seu declinio." ( Friederich Nietzche)
A Teoria de Stº Agostinho: O Homem Invencível
Invencível é aquele que ama a Deus a ao Próximo
"O senhor não daria banho a um leproso nem por um milhão de dólares? Eu também não. Só por amor se pode dar banho a um leproso." (Madre Tereza de Calcutá)
“Não poderá ser vencido por homem algum aquele que vence suas próprias paixões. Com efeito, não será vencido senão aquele a quem o adversário lhe arrebata as coisas que ele ama. Então, aquele que ama somente aquilo que não pode ser arrebatado, é incontestávelmente invencível. E nem poderá ser atormentado por invejoso algum. Além do que, se ele vê os outros chegarem até ao objeto de seu amor para amá-lo igualmente, e participar desse amor, felicita-os generosamente. Ele ama a DEUS, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu espírito. E ama a seu próximo como a si mesmo. Não sente inveja alguma, caso os outros se tornem iguais ao que ele mesmo é. Ajuda-os, quanto pode. Nem poderá tambem pouco lhe ver arrebatado esse próximo a quem ama, como a si mesmo. O que ama nele, não é o cai sob seus olhos, ou sob os outros sentidos corporais. Ele possui dentro de si aquele a quem ama como a si mesmo.
Eis a regra da dileção(caridade): querer também para o outro o bem que se quer para si. E não querer para ele, o mal que não se quer para si mesmo. E isso serve para todos os homens, porque não se deve fazer o mal a ninguém: “A caridade não pratica o mal contra o próximo“(Rm 13:10). Amemos, pois, como nos é ordenado, mesmo a nossos inimigos se quisermos ser invencíveis. Mas ninguém torna-se invencível por si mesmo. Só graças a essa lei imutável(JESUS)  que liberta a todos que a seguem. Assim, o que faz os homens invencíveis e perfeitos é somente o fato de eles poderem amar. E isso não lhes poderá ser arrebatado.
Se um homem ama a seu semelhante não como a si mesmo, mas como a um animal de carga; ou como gosta do seu banho; ou da plumagem ou do canto de um pássaro; isto é, ama só para obter algum prazer ou vantagem temporal, é fatal ele se tornar escravo – não de homem, mas do que é pior ainda – ou do vício vergonhoso e abominável de não amar o outro como ele deve ser amado. É debaixo da tirania de semelhante vício que ele será arrastado para a pior das vidas, ou antes, para a morte.”(Santo Agostinho – De vera Religione – A verdadeira Religião – Cáp 46)

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