Esta matéria é uma confrotação de duas teorias a primeira é a teoria do filósofo alemãoFriedrich Nietzche: A teoria do Super Homem. Não é aquele super-homem das histórias em quadrinhos, rsrs não, mas a teoria de um homem que pode viver sua vida sem a presença e a participação de DEUS, um homem que busca sua carreira; seus planos; seus desejos; etc. A segunda é a teoria do “Doutor da Graça”, Stº Agostinho: A teoria do Homem Invencível. Acompanhe as explicações e tire suas próprias conclusões. Paz à Todos!
A Teoria de Nietzche: O Super Homem
Termo originado do alemão Übermensch, descrito no livro Assim Falou Zaratustra (Also sprach Zarathustra), do filósofo alemãoFriedrich Nietzsche, em que explica os passos através dos quais o Homem pode tornar um ‘Super-Homem’ (homos superior, como no inglês a tradução também pode ser compreendida como super-humano).
- Através da transvaloração de todos os valores do indivíduo;
- Através da sede de poder[vontade de potência], manifestado criativamente em superar o nihilismo e em reavaliar ideais velhos ou em criar novos.
- de um processo continuo de superação.
A motivação de Nietzsche ao dizer que “Deus está morto” e o desejo pela destruição da consciência cristã.” Somente rompendo com as normas idealistas um homem pode tornar-se um Super-Homem” (Übermensch). O ponto de partida para a destruição é a igreja que é, de acordo com Nietzsche, o oposto exato do que Jesus pregou. A razão para isto seria um processo iniciado pelo apóstolo Paulo, que causou um transfiguração dos ensinamentos de Jesus, tornando-os uma doutrina de “recompensa e castigo”. Apesar disto não desaprovar a existência de Deus, essa linha de pensamento nihilista mostra que a crença em Deus é contrária aos valores de realidade e de vida Nietzsche. Ou seja, se você é um super-homem, não precisa de Deus.(Wikipédia)
A Teoria de Stº Agostinho: O Homem Invencível
Invencível é aquele que ama a Deus a ao Próximo
“Não poderá ser vencido por homem algum aquele que vence suas próprias paixões. Com efeito, não será vencido senão aquele a quem o adversário lhe arrebata as coisas que ele ama. Então, aquele que ama somente aquilo que não pode ser arrebatado, é incontestávelmente invencível. E nem poderá ser atormentado por invejoso algum. Além do que, se ele vê os outros chegarem até ao objeto de seu amor para amá-lo igualmente, e participar desse amor, felicita-os generosamente. Ele ama a DEUS, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu espírito. E ama a seu próximo como a si mesmo. Não sente inveja alguma, caso os outros se tornem iguais ao que ele mesmo é. Ajuda-os, quanto pode. Nem poderá tambem pouco lhe ver arrebatado esse próximo a quem ama, como a si mesmo. O que ama nele, não é o cai sob seus olhos, ou sob os outros sentidos corporais. Ele possui dentro de si aquele a quem ama como a si mesmo.
Eis a regra da dileção(caridade): querer também para o outro o bem que se quer para si. E não querer para ele, o mal que não se quer para si mesmo. E isso serve para todos os homens, porque não se deve fazer o mal a ninguém: “A caridade não pratica o mal contra o próximo“(Rm 13:10). Amemos, pois, como nos é ordenado, mesmo a nossos inimigos se quisermos ser invencíveis. Mas ninguém torna-se invencível por si mesmo. Só graças a essa lei imutável(JESUS) que liberta a todos que a seguem. Assim, o que faz os homens invencíveis e perfeitos é somente o fato de eles poderem amar. E isso não lhes poderá ser arrebatado.
Se um homem ama a seu semelhante não como a si mesmo, mas como a um animal de carga; ou como gosta do seu banho; ou da plumagem ou do canto de um pássaro; isto é, ama só para obter algum prazer ou vantagem temporal, é fatal ele se tornar escravo – não de homem, mas do que é pior ainda – ou do vício vergonhoso e abominável de não amar o outro como ele deve ser amado. É debaixo da tirania de semelhante vício que ele será arrastado para a pior das vidas, ou antes, para a morte.”(Santo Agostinho – De vera Religione – A verdadeira Religião – Cáp 46)
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