05 julho 2010

Lula e os filhos do Brasil.


O Presidente Lula agora é também estrela de cinema. Está em cartaz o filme do diretor
Fábio Barreto intitulado Lula, o Filho do Brasil. Mas fora das telas, ocupando a cadeira de
presidente da nação, essa personagem decidiu dar um presente ao povo brasileiro. O 3º Programa
Nacional de Direitos Humanos, lançado pelo governo do PT, traz como meta, dentre outras coisas,
o apoio ao projeto de legalização do aborto e a criação da uma tal comissão da verdade para abrir os
arquivos da Ditadura Militar. É curioso notar que enquanto o governo justifica a abertura dos
arquivos da ditadura e a punição dos envolvidos sob a justificativa de respeito aos direitos humanos,
no mesmo ato provoca uma grave ofensa ao mais importante de todos os direitos humanos: A VIDA
Esse mesmo programa de direitos humanos, que se insurge contra as torturas e contra os
torturadores do regime militar, quer também institucionalizar uma das mais cruéis formas de tortura
que se pode praticar contra um ser humano, isto é, o assassinato de uma criança no útero da mãe
através do aborto. Os profissionais da área médica e todos aqueles que já tiveram a oportunidade de
assistir à um filme onde se mostra como é feito um aborto, sabem o quanto a criança é torturada
antes de ter sua cabeça esmagada pela pinça manejada pelo aborteiro.
Para o governo Lula e toda sua trupe de abortistas, deixar de divulgar os arquivos da
ditadura é ser conivente com a tortura, mas arrancar sem anestesia as partes do corpo de uma
criança não! Para os abortistas do PT, os torturados do regime militar merecem que seus algozes
sejam conhecidos e punidos, mas aqueles que torturam e matam uma criança no útero da mulher
merecem ser protegidos com o manto da legalidade. Para o governo Lula, a violência praticada
contra a mulher, que é uma vítima da ditadura do aborto, não é nada se comparada com a violência
praticada pelo regime militar. Sem falar que, com toda a panfletagem oficial e governamental que se
faz à favor da legalização do aborto, a mulher é levada acreditar que abdicar da maternidade é o
melhor negócio. Aquilo que é natural e próprio da mulher passa a ser visto como algo ruim. O filho
passa a ser algo negativo. É uma verdadeira tortura psicológica. Além disso, o próprio ato de
interromper bruscamente uma gestação provoca sérios danos físicos e psíquicos à saúde da mulher.
Isso também não é tortura?
Ora, se o presidente Lula assistisse ao filme que conta a sua história, digo, a sua versão da
história, talvez concluísse que aquele menino de Garanhuns, filho caçula de uma família pobre,
numerosa e de pai alcoólatra, tinha tudo para ser mais uma vítima do aborto. Só não foi porque a
Dona Lindú teve a coragem de enfrentar as dificuldades e não abdicar do seu direito de ser mãe e
cuidar de seus filhos, mesmo quando isso lhe foi oferecido como a melhor opção.
O aborto não pode ser confundido com Direito Humanos e o presidente Lula, até pela sua
biografia, deveria pensar melhor no que oferecer aos filhos do Brasil.
Autor: Dr. Aleksandro Clemente

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