Domingo, dia 05 de Abril de 2009
DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR
Domingo de Ramos na Paixão do Senhor (semana II do saltério)
S. Vicente Ferrer, presbítero, +1419
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo André de Creta : «Hossana! Bendito Aquele que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel!»
Leituras
Is. 50,4-7.
«O Senhor DEUS ensinou-me o que devo dizer, para saber dar palavras de
alento aos desanimados. Cada manhã desperta os meus ouvidos, para que eu
aprenda como os discípulos.
O Senhor DEUS abriu-me os ouvidos, e eu não resisti, nem recusei.
Aos que me batiam apresentei as espáduas, e a face aos que me arrancavam a
barba; não desviei o meu rosto dos que me ultrajavam e cuspiam.
Mas o Senhor DEUS veio em meu auxílio; por isso não sentia os ultrajes.
Endureci o meu rosto como uma pedra, pois sabia que não ficaria
envergonhado.
Salmos 22(21),8-9.17-18.19-20.23-24.
Todos os que me vêem escarnecem de mim; estendem os lábios e abanam a
cabeça.
"Confiou no SENHOR, Ele que o livre; Ele que o salve, já que é seu amigo."
Estou rodeado por matilhas de cães, envolvido por um bando de malfeitores;
trespassaram as minhas mãos e os meus pés:
posso contar todos os meus ossos. Eles olham para mim cheios de espanto!
Repartem entre si as minhas vestes e sorteiam a minha túnica.
Mas Tu, SENHOR, não te afastes de mim! És o meu auxílio: vem socorrer me
depressa!
Então anunciarei o teu nome aos meus irmãos e te louvarei no meio da
assembleia.
Vós, que temeis o SENHOR, louvai o! Glorificai o, descendentes de Jacob!
Reverenciai o, descendentes de Israel!
Filip. 2,6-11.
Ele, que é de condição divina, não considerou como uma usurpação ser igual
a Deus;
no entanto, esvaziou-se a si mesmo, tomando a condição de servo.
Tornando-se semelhante aos homens e sendo, ao manifestar-se, identificado
como homem,
rebaixou-se a si mesmo, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz.
Por isso mesmo é que Deus o elevou acima de tudo e lhe concedeu o nome que
está acima de todo o nome,
para que, ao nome de Jesus, se dobrem todos os joelhos, os dos seres que
estão no céu, na terra e debaixo da terra;
e toda a língua proclame: "Jesus Cristo é o Senhor!", para glória de Deus
Pai.
Marcos 14,1-72.15,1-39.
Faltavam só dois dias para a Páscoa e os Ázimos; os sumos sacerdotes e os
doutores da Lei procuravam maneira de capturar Jesus à traição e de o
matar.
É que diziam: «Durante a festa não, para que o povo não se revolte.»
Jesus encontrava-se em Betânia, na casa de Simão, o leproso. Estando à
mesa, chegou uma certa mulher que trazia um frasco de alabastro, com
perfume de nardo puro de alto preço; partindo o frasco, derramou o perfume
sobre a cabeça de Jesus.
Alguns, indignados, disseram entre si: «Para quê este desperdício de
perfume?
Podia vender-se por mais de trezentos denários e dar-se o dinheiro aos
pobres.» E censuravam-na.
Mas Jesus disse: «Deixai-a. Porque estais a atormentá-la? Praticou em mim
uma boa acção!
Sempre tereis pobres entre vós e podereis fazer-lhes bem quando quiserdes;
mas a mim, nem sempre me tereis.
Ela fez o que estava ao seu alcance: ungiu antecipadamente o meu corpo para
a sepultura.
Em verdade vos digo: em qualquer parte do mundo onde for proclamado o
Evangelho, há-de contar-se também, em sua memória, o que ela fez.»
Então, Judas Iscariotes, um dos Doze, foi ter com os sumos sacerdotes para
lhes entregar Jesus.
Eles ouviram-no com satisfação e prometeram dar-lhe dinheiro. E Judas
espreitava ocasião favorável para o entregar.
No primeiro dia dos Ázimos, quando se imolava a Páscoa, os discípulos
perguntaram-lhe: «Onde queres que façamos os preparativos para comeres a
Páscoa?»
Jesus enviou, então, dois dos seus discípulos e disse: «Ide à cidade e virá
ao vosso encontro um homem trazendo um cântaro de água. Segui-o
e, onde ele entrar, dizei ao dono da casa: O Mestre manda dizer: 'Onde está
a sala em que hei-de comer a Páscoa com os meus discípulos?'
Há-de mostrar-vos uma grande sala no andar de cima, mobilada e toda pronta.
Fazei aí os preparativos.»
Os discípulos partiram e foram à cidade; encontraram tudo como Ele lhes
dissera e prepararam a Páscoa.
Chegada a tarde, Jesus foi com os Doze.
Estavam à mesa a comer, quando disse: «Em verdade vos digo: um de vós há-de
entregar-me, um que come comigo.»
Começaram a entristecer-se e a dizer-lhe um após outro: «Porventura sou
eu?»
Jesus respondeu-lhes: «É um dos Doze, aquele que mete comigo a mão no
prato.
Na verdade, o Filho do Homem segue o seu caminho, como está escrito a seu
respeito; mas ai daquele por quem o Filho do Homem vai ser entregue! Melhor
fora a esse homem não ter nascido!»
Enquanto comiam, tomou um pão e, depois de pronunciar a bênção, partiu-o e
entregou-o aos discípulos dizendo: «Tomai: isto é o meu corpo.»
Depois, tomou o cálice, deu graças e entregou-lho. Todos beberam dele.
E Ele disse-lhes: «Isto é o meu sangue da aliança, que vai ser derramado
por todos.
Em verdade vos digo: não voltarei a beber do fruto da videira até ao dia em
que o beba, novo, no Reino de Deus.»
Após o canto dos salmos, saíram para o Monte das Oliveiras.
Jesus disse-lhes: «Todos ides aban-donar-me, pois está escrito: Ferirei o
pastor e as ovelhas hão-de dispersar-se.
Mas, depois de Eu ressuscitar, hei-de preceder-vos a caminho da Galileia.»
Pedro disse: «Mesmo que todos venham a abandonar-te, eu não.»
E Jesus disse: «Em verdade te digo, que hoje, esta noite, antes de o galo
cantar duas vezes, tu me terás negado três vezes.»
Mas ele insistia com mais ardor: «Mesmo que tenha de morrer contigo, não te
negarei.» E todos afirmaram o mesmo.
Chegaram a uma propriedade chamada Getsémani, e Jesus disse aos discípulos:
«Ficai aqui enquanto Eu vou orar.»
Tomando consigo Pedro, Tiago e João, começou a sentir pavor e a
angustiar-se.
E disse-lhes: «A minha alma está numa tristeza mortal; ficai aqui e
vigiai.»
Adiantando-se um pouco, caiu por terra e orou para que, se possível,
passasse dele aquela hora.
E dizia: «Abbá, Pai, tudo te é possível; afasta de mim este cálice! Mas não
se faça o que Eu quero, e sim o que Tu queres.»
Depois, foi ter com os discípulos, encontrou-os a dormir e disse a Pedro:
«Simão, dormes? Nem uma hora pudeste vigiar!
Vigiai e orai, para não cederdes à tentação; o espírito está cheio de
ardor, mas a carne é débil.»
Retirou-se de novo e orou, dizendo as mesmas palavras.
E, voltando de novo, encontrou-os a dormir, pois os seus olhos estavam
pesados; e não sabiam que responder-lhe.
Voltou pela terceira vez e disse-lhes: «Dormi agora e descansai! Pois bem,
chegou a hora. Eis que o Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos
pecadores.
Levantai-vos! Vamos! Eis que chega o que me vai entregar.»
E logo, ainda Ele estava a falar, chegou Judas, um dos Doze, e, com ele,
muito povo com espadas e varapaus, da parte dos sumos sacerdotes, dos
doutores da Lei e dos anciãos.
Ora, o que o ia entregar tinha-lhes dado este sinal: «Aquele que eu beijar
é esse mesmo; prendei-o e levai-o bem guardado.»
Mal chegou, aproximou-se de Jesus, dizendo: «Mestre!»; e beijou-o.
Os outros deitaram-lhe as mãos e prenderam-no.
Então, um dos que estavam presentes, puxando da espada, feriu o criado do
Sumo Sacerdote e cortou-lhe uma orelha.
E tomando a palavra, Jesus disse-lhes: «Como se eu fosse um salteador,
viestes com espadas e varapaus para me prender!
Estava todos os dias junto de vós, no templo, a ensinar, e não me
prendestes; mas é para se cumprirem as Escrituras.»
Então, os discípulos, deixando-o, fugiram todos.
Um certo jovem, que o seguia envolto apenas num lençol, foi preso;
mas ele, deixando o lençol, fugiu nu.
Conduziram Jesus a casa do Sumo Sacerdote, onde se juntaram todos os sumos
sacerdotes, os anciãos e os doutores da Lei.
E Pedro tinha-o seguido de longe até dentro do palácio do Sumo Sacerdote,
onde se sentou com os guardas a aquecer-se ao lume.
Ora os sumos sacerdotes e todo o Sinédrio procuravam um testemunho contra
Jesus a fim de lhe dar a morte, mas não o encontravam;
de facto, muitos testemunharam falsamente contra Ele, mas os testemunhos
não eram coincidentes.
E alguns ergueram-se e proferiram contra Ele este falso testemunho:
«Ouvimo-lo dizer: 'Demolirei este templo construído pela mão dos homens e,
em três dias, edificarei outro que não será feito pela mão dos homens.'»
Mas nem assim o depoimento deles concordava.
Então, o Sumo Sacerdote ergueu-se no meio da assembleia e interrogou Jesus:
«Não respondes nada ao que estes testemunham contra ti?»
Mas Ele continuava em silêncio e nada respondia. O Sumo Sacerdote voltou a
interrogá-lo: «És Tu o Messias, o Filho do Deus Bendito?»
Jesus respondeu: «Eu sou. E vereis o Filho do Homem sentado à direita do
Poder e vir sobre as nuvens do céu.»
O Sumo Sacerdote rasgou, então, as suas vestes e disse: «Que necessidade
temos ainda de testemunhas?
Ouvistes a blasfémia! Que vos parece?» E todos sentenciavam que Ele era réu
de morte.
Depois, alguns começaram a cuspir-lhe, a cobrir-lhe o rosto com um véu e,
batendo-lhe, a dizer: «Profetiza!» E os guardas davam-lhe bofetadas.
Estando Pedro em baixo, no pátio, chegou uma das criadas do Sumo Sacerdote
e, vendo Pedro a aquecer-se, fixou nele o olhar e disse-lhe: «Tu também
estavas com Jesus, o Nazareno.»
Mas ele negou, dizendo: «Não sei nem entendo o que dizes.» Depois, saiu
para o átrio e um galo cantou.
A criada, vendo-o de novo, começou a dizer aos que ali estavam: «Este é um
deles.»
Mas ele negou outra vez. Pouco depois, os presentes disseram de novo a
Pedro: «Com certeza que és um deles, pois também és galileu.»
Ele começou, então, a dizer imprecações e a jurar: «Não conheço esse homem
de quem falais!»
E logo cantou o galo pela segunda vez. Pedro recordou-se, então, das
palavras de Jesus: «Antes de o galo cantar duas vezes, tu me terás negado
três vezes.» E desatou a chorar.
Logo de manhã, os sumos sacerdotes reuniram-se em conselho com os anciãos e
os doutores da Lei e todo o Sinédrio; e, tendo manietado Jesus, levaram-no
e entregaram-no a Pilatos.
Perguntou-lhe Pilatos: «És Tu o rei dos Judeus?» Jesus respondeu-lhe: «Tu o
dizes.»
Os sumos sacerdotes acusavam-no de muitas coisas.
Pilatos interrogou-o de novo, dizendo: «Não respondes nada? Vê de quantas
coisas és acusado!»
Mas Jesus nada mais respondeu, de modo que Pilatos estava estupefacto.
Ora, em cada festa, Pilatos costumava soltar-lhes um preso que eles
pedissem.
Havia um, chamado Barrabás, preso com os insurrectos que tinham cometido um
assassínio durante a revolta.
A multidão chegou e começou a pedir-lhe o que ele costumava conceder.
Pilatos, respondendo, disse: «Quereis que vos solte o rei dos judeus?»
Porque sabia que era por inveja que os sumos sacerdotes o tinham entregado.
Os sumos sacerdotes, porém, instigaram a multidão a pedir que lhes
soltasse, de preferência, Barrabás.
Tomando novamente a palavra, Pilatos disse-lhes: «Então que quereis que
faça daquele a quem chamais rei dos judeus?»
Eles gritaram novamente: «Crucifica-o!»
Pilatos insistiu: «Que fez Ele de mal?» Mas eles gritaram ainda mais:
«Crucifica-o!»
Pilatos, desejando agradar à multidão, soltou-lhes Barrabás; e, depois de
mandar flagelar Jesus, entregou-o para ser crucificado.
Os soldados levaram-no para dentro do pátio, isto é, para o pretório, e
convocaram toda a coorte.
Revestiram-no de um manto de púrpura e puseram-lhe uma coroa de espinhos,
que tinham entretecido.
Depois, começaram a saudá-lo: «Salve! Ó rei dos judeus!»
Batiam-lhe na cabeça com uma cana, cuspiam sobre Ele e, dobrando os
joelhos, prostravam-se diante dele.
Depois de o terem escarnecido, tiraram-lhe o manto de púrpura e
revestiram-no das suas vestes. Levaram-no, então, para o crucificar.
Para lhe levar a cruz, requisitaram um homem que passava por ali ao
regressar dos campos, um tal Simão de Cirene, pai de Alexandre e de Rufo.
E conduziram-no ao lugar do Gólgota, que quer dizer 'lugar do Crânio'.
Queriam dar-lhe vinho misturado com mirra, mas Ele não quis beber.
Depois, crucificaram-no e repartiram entre si as suas vestes, tirando-as à
sorte, para ver o que cabia a cada um.
Eram umas nove horas da manhã, quando o crucificaram.
Na inscrição com a condenação, lia-se: «O rei dos judeus.»
Com Ele crucificaram dois ladrões, um à sua direita e o outro à sua
esquerda.
Deste modo, cumpriu-se a passagem da Escritura que diz: Foi contado entre
os malfeitores.
Os que passavam injuriavam-no e, abanando a cabeça, diziam: «Olha o que
destrói o templo e o reconstrói em três dias!
Salva-te a ti mesmo, descendo da cruz!»
Da mesma forma, os sumos sacerdotes e os doutores da Lei troçavam dele
entre si: «Salvou os outros mas não pode salvar-se a si mesmo!
O Messias, o Rei de Israel! Desça agora da cruz para nós vermos e
acreditarmos!» Até os que estavam crucificados com Ele o injuriavam.
Ao chegar o meio-dia, fez-se trevas por toda a terra, até às três da tarde.
E às três da tarde, Jesus exclamou em alta voz: «Eloí, Eloí, lemá
sabachtáni?», que quer dizer: Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?
Ao ouvi-lo, alguns que estavam ali disseram: «Está a chamar por Elias!»
Um deles correu a embeber uma esponja em vinagre, pô-la numa cana e deu-lhe
de beber, dizendo: «Esperemos, a ver se Elias vem tirá-lo dali.»
Mas Jesus, com um grito forte, expirou.
E o véu do templo rasgou-se em dois, de alto a baixo.
O centurião que estava em frente dele, ao vê-lo expirar daquela maneira,
disse: «Verdadeiramente este homem era Filho de Deus!»
Da Bíblia Sagrada
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo André de Creta (660-740), monge e bispo
Sermão para os Ramos; PG 97, 1002 (trad. Orval)
«Hossana! Bendito Aquele que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel!»
Coragem, filha de Sião, não temas: «Eis que o teu Rei vem a ti: Ele é justo
e vitorioso, humilde, montado num jumento, sobre um jumentinho, filho de
uma jumenta» (Zac 9, 9). Ele vem, Aquele que está em toda a parte e que
enche o universo, Ele avança para realizar em ti a salvação de todos. Ele
vem, Aquele que não veio chamar os justos, mas os pecadores (Lc 5, 32),
para fazer sair do pecado os que nele se extraviaram. Não temas, pois:
«Deus está no meio de ti, tu és inabalável» (Sl 45, 6). Acolhe, de mãos
erguidas, Aquele cujas mãos dsenharam as tuas muralhas. Acolhe Aquele que
aceitou em Si mesmo tudo aquilo que é nosso, à excepção do pecado, para nos
assumir Nele. [...] Rejubila, filha de Jerusalém, canta e dança de alegria.
[...] «Levanta-te e resplandece, chegou a tua luz; a glória do Senhor
levanta-se sobre ti!» (Is 60, 1)Que luz é esta? É a luz que
ilumina todo o homem que vem a este mundo (Jo 1, 9): é a luz eterna [...]
que apareceu no tempo; luz que Se manifestou na carne e que Se encontra
oculta por esta natureza humana; a luz que envolveu os pastores e conduziu
os magos; a luz que estava no mundo desde o princípio, pela qual o mundo
foi feito, mas que o mundo não conheceu; a luz que veio aos Seus, mas que
os Seus não receberam (Jo 1, 10-11).E o que é a glória do
Senhor? É sem dúvida nenhuma a cruz sobre a qual Cristo foi glorificad,
Ele, o esplendor da glória do Pai. Ele mesmo o dissera, ao aproximar-se a
Sua Paixão: «Agora foi glorificado o Filho do Homem e Deus foi glorificado
Nele; [...] e glorificá-Lo-á sem demora» (Jo 13, 31-32). A glória de que
aqui se fala é a Sua subida à cruz. Sim, a cruz é a glória de Cristo e a
Sua exaltação, como Ele próprio disse: «E Eu, quando for levantado da
terra, atrairei todos a Mim» (Jo 12, 32).
Gerir directamente o seu abono (ou a sua subscrição) neste endereço : www.evangelhoquotidiano.org
05 abril 2009
Liturgia Diária!!!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
CEFAS, oriundo do nome de São Pedro apóstolo, significa também um Acróstico: Comunhão para Evangelização, Formação e Anúncio do Senhor. É um humilde projeto de evangelização através da internet, buscando levar formação católica doutrinal e espiritual.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe uma mensagem!!!