Sexta-feira, dia 24 de Abril de 2009
Sexta-feira da 2ª semana da Páscoa
S. Fidélis (Fiel) de Sigmaringa, mártir, +1622
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Efrém : «Encheram doze cestos com os pedaços que sobejaram»
Leituras
Actos 5,34-42.
Ergueu-se, então, um homem no Sinédrio, um fariseu chamado Gamaliel, doutor
da Lei, respeitado por todo o povo. Mandou sair os acusados por alguns
momentos
e, tomando a palavra, disse: «Homens de Israel, tende cuidado com o que
ides fazer a esses homens!
Nos últimos tempos, apareceu Teudas, que se dizia alguém e ao qual seguiram
cerca de quatrocentos homens. Ele foi liquidado e todos os seus partidários
foram destroçados e reduzidos a nada.
Depois dele, apareceu também Judas, o galileu, nos dias do recenseamento, e
arrastou o povo atrás dele. Morreu, igualmente, e todos os seus adeptos
foram dispersos.
E, agora, digo-vos: não vos metais com esses homens, deixai-os. Se o seu
empreendimento é dos homens, esta obra acabará por si própria;
mas, se vem de Deus, não conseguireis destruí-los, sem correrdes o risco de
entrardes em guerra contra Deus.» Concordaram, então, com as suas palavras.
Trouxeram novamente os Apóstolos e, depois de os mandarem açoitar,
proibiram-lhes de falar no nome de Jesus e libertaram-nos.
Quanto a eles, saíram da sala do Sinédrio cheios de alegria, por terem sido
considerados dignos de sofrer vexames por causa do Nome de Jesus.
E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar e de
anunciar a Boa-Nova de Jesus, o Messias.
Salmos 27,1.4.13-14.
O SENHOR é minha luz e salvação: de quem terei medo? O SENHOR é o baluarte
da minha vida: quem me assustará?
Uma só coisa peço ao SENHOR e ardentemente a desejo: é habitar na casa do
SENHOR todos os dias da minha vida, para saborear o seu encanto e ficar em
vigília no seu templo.
Creio, firmemente, vir a contemplar a bondade do SENHOR, na terra dos
vivos.
Confia no SENHOR! Sê forte e corajoso, e confia no SENHOR!
João 6,1-15.
Depois disto, Jesus foi para a outra margem do lago da Galileia, ou de
Tiberíades.
Seguia-o uma grande multidão, porque presenciavam os sinais miraculosos que
realizava em favor dos doentes.
Jesus subiu ao monte e sentou-se ali com os seus discípulos.
Estava a aproximar-se a Páscoa, a festa dos judeus.
Erguendo o olhar e reparando que uma grande multidão viera ter com Ele,
Jesus disse então a Filipe: «Onde havemos de comprar pão para esta gente
comer?»
Dizia isto para o pôr à prova, pois Ele bem sabia o que ia fazer. Filipe
respondeu-lhe:
«Duzentos denários de pão não chegam para cada um comer um bocadinho.»
Disse-lhe um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro:
«Há aqui um rapazito que tem cinco pães de cevada e dois peixes. Mas que é
isso para tanta gente?»
Jesus disse: «Fazei sentar as pessoas.» Ora, havia muita erva no local. Os
homens sentaram-se, pois, em número de uns cinco mil.
Então, Jesus tomou os pães e, tendo dado graças, distribuiu-os pelos que
estavam sentados, tal como os peixes, e eles comeram quanto quiseram.
Quando se saciaram, disse aos seus discípulos: «Recolhei os pedaços que
sobraram, para que nada se perca».
Recolheram-nos, então, e encheram doze cestos de pedaços dos cinco pães de
cevada que sobejaram aos que tinham estado a comer.
Aquela gente, ao ver o sinal milagroso que Jesus tinha feito, dizia: «Este
é realmente o Profeta que devia vir ao mundo!»
Por isso, Jesus, sabendo que viriam arrebatá-lo para o fazerem rei,
retirou-se de novo, sozinho, para o monte.
Da Bíblia Sagrada
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Efrém (c. 306-373), diácono na Síria, Doutor da Igreja
Diatesseron, 12, 4-5, 11 (trad. SC 121, pp. 214ss.)
«Encheram doze cestos com os pedaços que sobejaram»
Num abrir e fechar de olhos, o Senhor multiplicou um pouco de pão. Aquilo
que os homens fazem em dez meses de trabalho, os seus dez dedos fizeram num
instante. [...] Todavia, não foi pelo Seu poder que Ele mediu o alcance do
milagre, mas pela fome dos que ali estavam. Se o milagre tivesse sido
avaliado pela medida do Seu poder, teria sido impossível avaliá-lo; medido
pela fome daqueles milhares de homens, o milagre excedeu os doze cestos. A
capacidade dos artesãos não excede a dos clientes, é-lhes impossível
corresponder a tudo o que lhes é pedido. As realizações de Deus, pelo
contrário, superam todo o desejo. [...]
Saciados no deserto como outrora os israelitas pela oração de Moisés, eles
exclamaram: «Este é realmente o Profeta que devia vir ao mundo!» Faziam
alusão às palavras de Moisés: «O Senhor vos suscitará um profeta», não um
qualquer, mas «um profeta como eu» (Dt 18, 15), que vos saciará de pão no
deserto. Como eu, caminhou sobre o mar, apareceu na nuvem luminosa (Mt 17,
5), libertou o Seu povo. Ele entregou Maria a João, como Moisés entregou o
seu rebanho a Josué. [...] Mas o pão de Moisés não era perfeito; foi dado
unicamente aos israelitas. Querendo significar que o Seu dom é superior ao
de Moisés e o apelo às nações mais perfeito, nosso Senhor disse: «se alguém
comer deste pão, viverá eternamente», porque «o pão de Deus desceu do Céu»
e foi dado ao mundo inteiro (Jo 6, 51).
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24 abril 2009
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