A coragem e a fidelidade do Magistério autêntico da Igreja
À vista dessa realidade, ganha especial relevo o esforço, lúcido e corajoso, de João Paulo II e Bento XVI por defender, aprofundar e expor com a máxima clareza as verdades da fé e da moral cristã – bem como os princípios da lei natural, válidos para todas as religiões e todos os povos –, ainda que com isso suscitem uma onda de críticas, mal-entendidos, ódios e hostilidades nos ambientes laicistas e, às vezes, infelizmente, também em certos ambientes eclesiásticos.
Mas o Papa, o Sucessor de Pedro, não pode fechar os olhos para uma propaganda destruidora da dignidade do ser humano. Os males do relativismo e do subjetivismo, a serviço do hedonismo, já passaram a dominar amplos setores da opinião pública e até mesmo amplos setores da opinião de grupos ou ambientes católicos, causando assim grave desorientação e dano moral e espiritual muito sério em numerosos fiéis sem formação alguma, ou, pelo menos, sem formação sólida.
Por isso, é um dever grave dos católicos conscientes e responsáveis procurar – para viver e difundir – os fundamentos e as respostas às questões morais contemporâneas nas fontes da Verdade, e concretamente:
a) Na Sagrada Escritura, especialmente no Novo Testamento, tendo presentes as palavras claríssimas de Cristo: “Não penseis que vim revogar a lei e os profetas. Não vim revogá-los, mas dar-lhes pleno cumprimento” (Mt 5, 17).
Não é por acaso que, tanto o Catecismo da Igreja Católica, como a Encíclica Veritatis Splendor sobre os fundamentos da moral cristã, tomem como ponto de partida o diálogo de Cristo com o jovem rico: – “Que devo fazer de bom para alcançar a vida eterna?”. E a resposta de Cristo: “…Se queres entrar na vida eterna, cumpre os mandamentos”. – “Quais?” . A resposta imediata de Jesus é uma remissão aos Dez Mandamentos, válidos em toda a época e em todo o lugar – “Não matarás; não cometerás adultério; não roubarás; não levantarás falso testemunho; honra teu pai e tua mãe; e ainda, amarás a teu próximo como a ti mesmo” (Mt 19, 16 ss).
Os Dez Mandamentos da lei de Deus são princípios morais eternos, permanentes e imutáveis, como Deus que os deu, como guia, ao homem.
Esse ensinamento, taxativo e básico – tomemos consciência de que é a primeira exigência moral intocável que Cristo indica (pois o cume da moral é a caridade) – , prova que as outras palavras de Cristo e dos Apóstolos sobre pecados diretamente relacionados com os Dez Mandamentos não são circunstanciais, nem relativas apenas a uma determinada cultura, ou a um ambiente histórico ultrapassado, mas verdades permanentes, que exprimem a Vontade de Deus, que é o bem e a salvação do homem.
b) Outra fonte fundamental da Verdade é o Magistério autêntico da Igreja (Quem a vós ouve, a mim ouve, disse Jesus): desde a Constituição Gaudium et spes do Concílio Vaticano II até a Encíclica de João Paulo II Veritatis Splendor, além dos textos básicos e completos que todo católico culto deveria possuir, estudar e consultar constantemente: o Catecismo da Igreja Católica e o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica. E ainda, para aprofundar nos principais temas morais atualmente em debate (aborto, eutanásia, fecundação in vitro, células-tronco, homossexualismo, etc.), há uma obra fundamental, extraordinária, de grande categoria, o volume Lexicon, do Pontifício Conselho para a Família (2002), lançado no Brasil pela CNBB por meio da Editora Salesiana.
Mas a verdade nua e crua é:
ResponderExcluirO clero da igreja católica romano, que se auto-proclama como o Magistério da Igreja (não sei bem a que igreja se refere - com certeza que não se refere à de Cristo o Messia Yeshua), ao transcrever para o seu catecismo os 10 mandamnetos da Lei de YHWH fez os ajustes que bem lhe aprouve.
Deixou de mencionar a proibição de culto relativa a imagens de escultura.
Transferiu para o Domingo (1º dia da semana) a sntificação reservada por YHWH para o Sábado (7º dia da semana).
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Mas que magistério é esse. Um magistério que ensina o ERRO que ele mesmo provoca.
Passa para trás a Lei de Deus e substitui-a pela sua própria Lei.
É um Magistério de uma classe poderosa (a clerical) que sempre teimou em dominar uma outra classe muito fraca a dos leigos.
No primeiro século não havia classes no chamado cristianismo, nem constituiam nenhuma religião.
Os judeus seguiam a religião judaica tal como Jesus, os apóstolos e os outros judeus não cristãos.
Os não judeus (pagão quer dizer não judeu) punham de lado a sua religião pagã sem serem obrigados a converter-se ao judaísmo.
A religião católica romana apareceu com a evolução e a mãozinha dos Imperadores Romanos a partir de Constantino. (não confundamos o adjectivo católico que significa universal que pode não estar ligado o substantivo religião)
Pode haver normas bem intencionadas por parte dos que se armam em MESTRES (Magistério: Mateus 23, 8 e 9), mas eles não têm o direito moral de impôr aos outros as suas normas. O mais que podem é dar conselhos.
A sua autoridade moral vem-lhes do seu exemplo, que muitas e muitas vezes não é nada recomendável.
O PAPA não é o sucessor nem do Apóstolo Pedro, porque só Judas é que teve um sucessor, nem do Superintendente Pedro, pois no tempo de Pedro não havia bispo diocesano, mas cada igreja local tinha ao mesmo tempo vários superintendentes (episcopos).
ResponderExcluirPara se ser sucessor de Apóstolo era condição necessária andar com Yeshua (Jesus) desde o seu Baptismo por João atè à sua ascenção ao Céu (Actos 1,15-26)