O segundo Bispo de Antioquia, Syria, esse discípulo de João (o discípulo amado), foi consagrado Bispo em torno do ano 69 pelo Apóstolo Pedro, o primeiro Papa. Um homem profundamente amado pelos cristãos, sempre teve o cuidado especial de defender o ensinamento e a prática correta do Evangelho entre os primeiros cristãos.
Em 107, durante o reino do imperador brutal Trajano, esse santo Bispo foi erradamente condenado à morte porque se recusou a renunciar a fé cristã. Ele foi levado como prisioneiro até Roma, onde foi brutalmente devorado pelas feras em espetáculo público.
Durante sua jornadas, viajou através da Ásia Menor e da Grécia. Ele fez bom uso do tempo escrevendo cartas de encorajamento, instrução e inspiração para os cristãos dessas comunidades. Nós ainda temos essas cartas, que são um rico tesouro da Igreja.
O conteúdo das cartas direcionou a hierarquia e estrutura da Igreja, bem como o conteúdo da fé cristã ortodoxa. Foi o Bispo Inácio quem primeiro usou o termo Católica pra descrever a Igreja como um todo. Essas cartas nos conectam à Igreja primitiva e ao inquebrável e claro ensinamento dos Apóstolos, recebido por eles diretamente de Jesus. Elas também revelam a santidade de um homem de Deus que se fez uma carta viva de Jesus Cristo. O derramamento do seu sangue em seu santo martírio foi o ponto culminante de uma vida de conformação a Jesus. Inácio buscou se oferecer, no Senhor, em favor da Igreja, a qual ele muito amava. Seu santo martírio aconteceu no ano de 107.
Em suas cartas pastorais, ele regularmente agradecia seus irmãos e irmãs cristãos pela preocupação deles com seu bem-estar, mas insistia no seguinte, através de seu espírito de fidelidade para os momentos finais:
“Eu sei qual é minha vantagem. Afinal, estou me tornando Seu discípulo. Nada pode me tentar enquanto eu fizer alegremente meu caminho pra Jesus Cristo! Fogo, cruz, lutas contra feras, quebra de ossos, mutilação de membros - se elas vêm até mim, só providenciam meu caminho até Jesus Cristo. Eu devo preferir morrer e ir pra Jesus Cristo do que ser rei sobre toda a terra. Eu busco a Ele que morreu por nós; eu amo a Ele que ressuscitou por causa de nós.”
Bispo Inácio não estava preocupado com a morte. Ele sabia que ela tinha sido derrotada pelo Mestre. Ele seguia o Senhor Jesus em sua Paixão, sabendo que viveria com Ele em sua ressurreição. O santo escreveu aos discípulos de Roma: “Permitam-me imitar meu Deus sofredor… Eu sou trigo de Deus e devo ser triturado pelos dentes das feras para me tornar puro pão de Cristo.” A beleza de seu simbolismo eucarístico nessas palavras reflete na profunda teologia de um místico. Ele se dedicava à defesa do ensinamento da verdade deixada pelos Apóstolos e pelos irmãos e irmãs das primeiras comunidades cristãs; e nós que estamos sobre seus ombros nunca deveremos ser desviados por falsos ensinamentos. Ele levava todos a sempre ouvir seus Bispos porque eles eram (e são) os sucessores dos Apóstolos. Ele morreu como mártir em Roma, devorado por dois leões em uma demonstração cruel da animosidade e excesso romano contra a verdadeira fé.
Fonte: www.catholic.org (adaptado)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe uma mensagem!!!