Sexta-feira, dia 17 de Abril de 2009
6ª-FEIRA NA OITAVA DA PÁSCOA
6ª feira na oitava de Páscoa
Beata Catarina Tekakwitha, índia, mártir, +1680
Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Gregório de Narek : «Ao romper do dia, Jesus apresentou-Se na margem»
Leituras
Actos 4,1-12.
Estando eles a falar ao povo, surgiram os sacerdotes, o comandante do
templo e os saduceus,
irritados por vê-los a ensinar o povo e a anunciar, na pessoa de Jesus, a
ressurreição dos mortos.
Deitaram-lhes as mãos e prenderam-nos até ao dia seguinte, pois já era
tarde.
No entanto, muitos dos que tinham ouvido a Palavra abraçaram a fé, e o
número dos crentes elevou-se a cerca de cinco mil.
No dia seguinte, os chefes dos judeus, os anciãos e os escribas reuniram-se
em Jerusalém
com o Sumo Sacerdote Anás, e ainda Caifás, João, Alexandre e todos os
membros das famílias dos sumos sacerdotes.
Mandaram comparecer os Apóstolos diante deles e perguntaram-lhes: «Com que
poder ou em nome de quem fizestes isso?»
Então Pedro, cheio do Espírito Santo, disse-lhes: «Chefes do povo e
anciãos,
já que hoje somos interrogados sobre um benefício feito a um enfermo e
sobre o modo como ele foi curado,
ficai sabendo todos vós e todo o povo de Israel: É em nome de Jesus
Nazareno, que vós crucificastes e Deus ressuscitou dos mortos, é por Ele
que este homem se apresenta curado diante de vós.
Ele é a pedra que vós, os construtores, desprezastes e que se transformou
em pedra angular.
E não há salvação em nenhum outro, pois não há debaixo do céu qualquer
outro nome, dado aos homens, que nos possa salvar.»
Salmos 118(117),1-2.4.22-24.25-27.
Louvai o SENHOR, porque Ele é bom, porque o seu amor é eterno.
Diga a casa de Israel: «O seu amor é eterno.»
Digam os que crêem no SENHOR: «O seu amor é eterno.»
pedra que os construtores rejeitaram veio a tornar-se pedra angular.
Isto foi obra do SENHOR e é um prodígio aos nossos olhos.
Este é o dia da vitória do SENHOR: cantemos e alegremo-nos nele!
SENHOR, salva-nos! SENHOR, dá-nos a vitória!
Bendito o que vem em nome do SENHOR! Da casa do SENHOR nós vos abençoamos.
SENHOR é Deus; Ele tem-nos iluminado! Entrançai as ramagens de festa até às
hastes do altar.
João 21,1-14.
Algum tempo depois, Jesus apareceu outra vez aos discípulos, junto ao lago
de Tiberíades, e manifestou-se deste modo:
estavam juntos Simão Pedro, Tomé, a quem chamavam o Gémeo, Natanael, de
Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos.
Disse-lhes Simão Pedro: «Vou pescar.» Eles responderam-lhe: «Nós também
vamos contigo.» Saíram e subiram para o barco, mas naquela noite não
apanharam nada.
Ao romper do dia, Jesus apresentou-se na margem, mas os discípulos não
sabiam que era Ele.
Jesus disse-lhes, então: «Rapazes, tendes alguma coisa para comer?» Eles
responderam-lhe: «Não.»
Disse-lhes Ele: «Lançai a rede para o lado direito do barco e haveis de
encontrar.» Lançaram-na e, devido à grande quantidade de peixes, já não
tinham forças para a arrastar.
Então, o discípulo que Jesus amava disse a Pedro: «É o Senhor!» Simão
Pedro, ao ouvir que era o Senhor, apertou a capa, porque estava sem mais
roupa, e lançou-se à água.
Os outros discípulos vieram no barco, puxando a rede com os peixes; com
efeito, não estavam longe da terra, mas apenas a uns noventa metros.
Ao saltarem para terra, viram umas brasas preparadas com peixe em cima e
pão.
Jesus disse-lhes: «Trazei dos peixes que apanhastes agora.»
Simão Pedro subiu à barca e puxou a rede para terra, cheia de peixes
grandes: cento e cinquenta e três. E, apesar de serem tantos, a rede não se
rompeu.
Disse-lhes Jesus: «Vinde almoçar.» E nenhum dos discípulos se atrevia a
perguntar-lhe: «Quem és Tu?», porque bem sabiam que era o Senhor.
Jesus aproximou-se, tomou o pão e deu-lho, fazendo o mesmo com o peixe.
Esta já foi a terceira vez que Jesus apareceu aos seus discípulos, depois
de ter ressuscitado dos mortos.
Da Bíblia Sagrada
Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Gregório de Narek (c. 944-c. 1010), monge e poeta arménio
O Livro de orações, n° 66 (trad. SC 78, p. 411 rev)
«Ao romper do dia, Jesus apresentou-Se na margem»
Deus misericordioso, muito compassivo, amigo dos homens (Sab 1, 6) [...],
quando Tu falas, nada é impossível, mesmo o que parece impossível ao nosso
espírito: és Tu que dás um fruto saboroso em troca dos duros espinhos da
nossa vida [...].
Senhor Cristo, sopro da nossa vida (Lam 4, 20) e esplendor da nossa beleza
[...], luz e dador da luz, Tu não encontras prazer no mal, não queres a
perdição de ninguém, não desejas nunca a morte (Ez 18,32). Não és abalado
pela perturbação, nem estás sujeito à cólera; não és intermitente no Teu
amor, nem modificas a Tua compaixão; jamais alteras a Tua bondade. Não
voltas as costas, não desvias a face, mas és totalmente luz e vontade de
salvação. Quando queres perdoar, perdoas; quando queres curar, és poderoso;
quando queres vivificar, és capaz; quando concedes a Tua graça, és
generoso; quando queres devolver a saúde, és prodigioso [...]. Quando
queres renovar és criador; quando queres ressuscitar, és Deus [...].
Quando, antes mesmo de nós o pedirmos, queres estender a Tua mão, não
faltas com nada [...]. Se me queres fortalecer, a mim que sou inseguro, és
rochedo; se queres dar-me de beber, a mim que estou sequioso, és fonte; se
queres revelar o que está escondido, és luz [...].
Tu, que para minha salvação, combateste com coragem [...], tomaste sobre o
Teu corpo inocente todo o sofrimento das punições que merecíamos, a fim de,
ao tornares-Te exemplo, manifestares em acto a compaixão que tens por nós.
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17 abril 2009
Liturgia Diária!!!
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