Repasso Email que recebi (retirado da revista da Comunidade Shalom):
> >Fui protestante, hoje sou católico
> >Seitas
> >25/10/2007 07:39
> >
> >
> >Desde criança fui membro da igreja Presbiteriana e era muito feliz.
> >Trabalhava como superintendente em uma escola dominical e tinha um único
> >filho de meu casamento, que não foi bem sucedido. Meu esposo era doente
> >mental e logo no primeiro ano de casamento precisou afastar-se. Aos
> >quatorze anos, meu filho começou a ficar doente: tratava´se de uma anemia
> >que não sarava, até que o médico descobriu que não era anemia o que ele
> >tinha, mas uma leucemia que estava muito adiantada e que não tinha mais
> >cura.
> >
> >Nesse tempo eu tinha onze crianças carentes em casa e achava que isso já
> >era uma obra bastante grande. Não imaginava que muitas outras coisas ainda
> >aconteceriam. Então comecei o tratamento do meu filho com o Dr. Simbra
> >Neli, um cientista muito importante no Brasil. O meu filho tinha tumores
> >pelo corpo todo, inclusive no olho e no ouvido direito e não enxergava nem
> >ouvia mais.
> >
> >Quando chegamos perto da Páscoa ele disse: 'Mãe, eu queria que você fosse
> >ao colégio em que estudo ´ eu lecionava nesse colégio pela manhã; no fundo
> >do quintal tem uma gruta e tem uma imagem que eu não sei de quem é, mas os
> >meninos católicos acendem velas perto dessa imagem para passar de ano e a
> >imagem está muito suja'. Eu pintava pequenas peças de gesso durante a noite
> >para dar conta do sustento das onze crianças e do tratamento dele. Então
> >ele continuou: 'Você pega aquela imagem e pinta para eu deixar de lembrança
> >para o colégio'.
> >
> >Naquele momento eu senti emoções muito contraditórias, porque o meu filho
> >estava morrendo e eu não podia negar-lhe nada, mas pintar uma imagem era
> >realmente muito desagradável para mim, sendo protestante, de princípios
> >muito bem plantados. Mas fui buscar a imagem.
> >
> >Era uma imagem grande, tinha mais de 80 cm, tinha as mãos abertas e estava
> >muito suja. Eu a peguei pela cabeça e pus embaixo do braço; a diretora
> >disse: 'Ah! Themis, você não pode levar a Nossa Senhora das Graças debaixo
> >do braço!'. Então fiquei sabendo que era uma imagem de Nossa Senhora das
> >Graças. Para mim, pouca diferença fazia, eu queria mais que a imagem caísse
> >e quebrasse. Cheguei em casa, pus a imagem em cima da mesa e comecei a
> >limpá´la.
> >
> >Meia-noite eu devia dar remédio para o meu filho. Ele tinha uma febre que
> >subia muito e caía de repente. Então, de duas em duas horas eu tinha que
> >lhe dar remédio, de dia e de noite. Quando o toquei percebi que estava
> >queimando de febre. Ele olhou para a imagem em cima da mesa e disse: 'Puxa,
> >como essa imagem está linda!' E eu pensei que estivesse delirando por causa
> >da febre, porque era um menino criado na igreja Presbiteriana, que nunca
> >tinha entrado numa Igreja Católica. E continuou: 'Vou fazer um voto para
> >Nossa Senhora'. Eu senti todo o meu ser se revoltar porque protestantes não
> >fazem votos. Mas o fato é que meu filho fez o seguinte voto: 'Pelo tempo em
> >que viver, seja muito ou pouco, quero que a minha vida sirva a Deus e quero
> >ter uma imagem igual a essa em casa para eu me lembrar disso'. Ele voltou a
> >dormir, porque quando tomava o remédio a febre baixava e ele dormia de
> >novo. Foi então que entrei num grande conflito de fé, porque não poderia
> >ser fiel à minha fé e deixar que meu filho fizesse um voto a Nossa Senhora,
> >e muito menos ter uma imagem dela em casa, se eu era a primeira a fazer
> >grandes palestras sobre a inutilidade de se olhar para Nossa Senhora.
> >
> >Comecei então a caminhar pela casa, muito nervosa, até que chegou duas
> >horas da manhã e fui dar o remédio para o meu filho; mas, quando pus a mão
> >nele, de novo, tomei um susto: pensei que estava morrendo, porque a
> >temperatura estava normal e tinham sumido todos os tumores do corpo, até o
> >tumor do olho e do ouvido. Ele abriu os olhos, enxergou bem e disse: 'Estou
> >ouvindo, não sinto dor, estou curado'. E sem dúvida nenhuma, lá no céu
> >Nossa Senhora deve ter feito naquela noite por mim como fez nas bodas de
> >Caná. Deve ter dito para Jesus: 'Jesus, o vinho da vida dessa mulher
> >ignorante acabou e ela não sabe pedir'. E Jesus derramou o vinho da vida.
> >Então eu peguei o meu filho, sem entender nada, e levei´o de volta para o
> >médico. Ele fez todos os exames e ao final me chamou numa sala com os seus
> >assessores e disse: 'Você tem que me dizer que remédio deu para ele, porque
> >esse menino estava morto quando saiu daqui'. Eu disse: 'Eu dei o seu
> >remédio. A única coisa diferente foi que meu filho fez um voto a Nossa
> >Senhora e quis que rezássemos uma Ave-Maria, mas eu não sei a Ave-Maria,
> >por isso rezamos um Pai-Nosso'. O médico deu uma grande risada e falou: 'A
> >reza não tem nada a ver com isso'.
> >
> >Logo depois fui à minha igreja. Eu tinha um cargo muito importante, eu
> >deveria dar satisfações do meu cargo ao pastor e ao conselho da Igreja,
> >então fui e disse: 'Eu quero ficar na igreja Presbiteriana porque gosto
> >muito daqui. Não quero sair, faço um bom trabalho, mas tenho um pedido: no
> >domingo quero pegar o microfone e dizer para os nossos irmãos protestantes
> >que Maria Santíssima quer e pode interceder por nós. Ela não só faz isso
> >porque não pedimos ela. Ela é mãe dos católicos, é mãe dos evangélicos, é
> >mãe dos espíritas, é mãe dos ateus. Maria Santíssima é a mãe de Jesus e Ele
> >quis, na última hora da sua vida, dividir sua mãe com todos nós. Acontece
> >que alguns filhos têm os corações mais duros e ingratos e passam por ela
> >sem perceber. E isso fazemos nós os evangélicos. Mas eu quero dizer para
> >eles no domingo que nós devemos voltar para nossa Mãe do Céu'. Eles não
> >concordaram que eu dissesse isso e me falaram: 'Você vai para casa e fica
> >lá dois ou três meses, lê a Bíblia novamente e depois a gente esquece tudo
> >isso'. Aceitei, porque de fato eu precisava de um tempo.
> >
> >Fui, portanto, para casa, li a Bíblia de novo e, naquela mesma Bíblia onde
> >eu já havia decorado grandes trechos, encontrei e entendi a Eucaristia. No
> >Evangelho de São João Jesus dizia para mim: 'O meu corpo é verdadeira
> >comida, o meu sangue é verdadeira bebida, quem come da minha carne e bebe
> >do meu sangue viverá para sempre. Eu fiquei muito mais apaixonada por
> >Jesus. Foi então que fui correndo para a Igreja e disse aos meus irmãos do
> >conselho: 'Eu quero ficar na igreja Evangélica, não quero sair, mas agora
> >em vez de um problema nós temos dois, porque eu quero ficar com Maria
> >Santíssima e com a Eucaristia. Eu quero colocar um sacrário na nossa igreja
> >e que nós aprendamos alguma coisa sobre o Cristo maravilhoso que é vida,
> >que vem fazer parte do meu corpo, do meu sangue, da minha alma, da minha
> >humanidade e vem me transformar em verdadeiro sacrário. Posso carregá-lo no
> >meio dos outros homens'. Evidentemente eles não aceitaram, porque se
> >aceitassem converter-se- iam todos ao catolicismo.
> >
> >Nós nos retiramos da igreja Presbiteriana, fomos batizados na Igreja
> >Católica, fizemos a Primeira Comunhão, eu, meu filho e as onze crianças que
> >moravam comigo. O colégio nos deu de presente aquela imagem que eu havia
> >pintado. O meu filho esteve num seminário onde fez até o segundo ano de
> >Teologia, mas depois, de acordo com o bispo, voltou para casa. Hoje é
> >casado, tem três filhos e me ajuda na casa, dirigindo o carro, levando as
> >crianças para todo lugar.
> >
> >Atualmente temos um orfanato com trezentas crianças. A partir do momento em
> >que eu consagrei a casa a Nossa Senhora, deixei-me levar de fato por Jesus
> >e pedi ao bispo para colocar um sacrário dentro de casa, fazendo com que
> >Jesus passasse a viver com a gente, aquelas onze crianças se transformaram
> >em trezentas. Graças a Deus! Agora estamos aumentando o trabalho,
> >estendendo o orfanato para um asilo de sessenta velhinhos desabrigados.
> >
> >IR. THEMIS
> >Revista 'Shalom Maná', nº 74, págs. 16 e 17
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