Repasso email que recebi da Comunidade Boanerges:
A Oração Contra o Malefício
Tendo em vista o benefício, os inúmeros testemunhos, as experiências pessoais dos próprios membros da Comunidade Boanerges e a constatada eficácia com relação ao uso da Oração contra o malefício, é que estamos disponibilizando esta oração na forma de estampa (para quadro) em nosso site.
Essa idéia surgiu após os testemunhos e retornos de agradecimentos enviados a nós pelos sócios benfeitores de nossa comunidade, após termos presenteado cada um deles com estampas da Oração contra o malefício.
Esta oração é retirada do Ritual Grego de Exorcismo. Pode ser feita por qualquer pessoa, leiga ou não, desde que não se faça com superstição, mas do contrário, com fé.
E buscando oferecer um maior entendimento sobre a eficácia da Oração contra o malefício, explanaremos brevemente sobre o malefício e suas conseqüências.
Segundo o dicionário da língua portuguesa Aurélio: Malefício. deriva do latim maleficiu. 1. Ato de maleficiar; dano, mal, prejuízo. 2. Feitiço, bruxedo, sortilégio.
Pe. Gabriele Amorth - exorcista da diocese de Roma - em seu livro Um exorcista conta-nos explica o seguinte:
“Para mim a palavra malefício é um termo genérico. Designa normalmente o fato de ‘prejudicar outras pessoas através da intervenção do demônio’. É uma definição exata que, no entanto não especifica de que forma é que tal mal é provocado.”
O Padre Gabriele Amorth escala, ainda, quatro níveis de malefícios, sendo o terceiro o do mau olhado, e por ser o mal que se combate na “Oração contra o malefício”, será nele que nos deteremos:
“O mau olhado trata-se de um malefício feito a uma pessoa por intermédio do olhar. A idéia de certas pessoas transmitirem malefício ao olhar para alguém de esguelha não constitui, como algumas pessoas pensam, um mau olhado; isso são histórias. O mau olhado é um verdadeiro malefício que supõe a intenção de prejudicar uma pessoa com intervenção do demônio. O que tem de específico é o meio utilizado para levar a cabo esta ação nefasta: o olhar. Só fui confrontado com alguns casos raros e pouco claros; quer dizer, o efeito maléfico era claro, embora não fosse claro nem o autor, nem com é que o meio utilizado é suficiente, isto é, um simples olhar. Aproveito esta ocasião para dizer que muitas vezes não se consegue identificar o autor do malefício nem conhecer a origem do mal. O importante é que a vítima não comece a suspeitar desta ou daquela pessoa mas que perdoe de todo coração e reze por aquele que lhe fez mal, quem quer que tenha sido.”
Outra abordagem sobre o assunto trata o monge Anselm Grün, em seu livro Convivendo com o mal no qual é citado trechos da teoria do filósofo C. G. Jung, o qual fala dos demônios em conexão com sua doutrina dos complexos autônomos, explicada na forma de projeções:
“A projeção é ‘uma transferência inconsciente e não intencionada de um fato psíquico subjetivo para um objeto exterior’. Quando nós transferimos desejos ou emoções para o outro, não estamos vendo nele a realidade. Deixamo-nos enganar por nossas próprias projeções alheias sobre nós. Quando outros nos lançam suas projeções, eles com isto exercem sobre nós um poder a que fica difícil subtrair-nos. As projeções são como uma espécie de projétil que um homem mau nos atira e que nos faz adoecer. M.L. von Franz, uma discípula de C. G. Jung escreve a respeito deste efeito negativo que as projeções alheias provocam em nós:
‘Logo que uma pessoa projeta sobre outra um pouco de sua sombra, esta sente-se estimulada a tais discursos maldosos. As palavras (acusações, indiretas) que atingem o outro como projéteis simbolizam o fluxo de energia negativa que alguém projeta sobre o outro. Quando somos alvo das projeções negativas de outra pessoa, muitas vezes nós sentimos quase que fisicamente o ódio do outro, como se fosse um projétil. ’
Ansel Grün continua:
“Nossas próprias projeções nos enganam e desta maneira nos arrastam para o seu poder, as projeções dos outros atuam de fora sobre nós, como maus espíritos”
Como se pôde observar, diante do exposto pelos dois autores, o malefício nos chega de várias formas, porém, quase nunca se conhece a origem. E ninguém está alheio dessa realidade. Sendo que, de acordo com o nível de santidade da pessoa, esta será atingida em menor ou maior nível.
Portanto, que possamos utilizar as armas que a nossa Mãe Igreja nos disponibiliza, como a “Oração contra o malefício”, diante das inúmeras situações que vivemos no dia a dia, sejam elas qual forem.
Fonte:
Anselm Grun. Convivendo com o mal: a luta contra os demônios no monarquismo antigo; tradução de Carlos Almeida Pereira. Vozes. Petrópolis, RJ; 5ª ed., 2007, p. 20 – 21.
Pe. Gabriele Amorth. Um exorcista conta-nos. Paulinas, Lisboa; 3ª ed., 1998, p. 138.
Ps.: enviamos uma amostra da Oração Contra o Malefício em anexo.
Visite nosso site www.comunidadeboanerges.com.br ou ligue para (38) 3084-3818
e adquira a Oração Contra o Malefício na forma
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