14 agosto 2008

Liturgia Diária!!!

Quinta-feira, dia 14 de Agosto de 2008
S. Maximiliano Maria Kolbe, presbítero, mártir, +1941



Comentário ao Evangelho do dia feito por
S. Cipriano : «Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido»

Leituras

Ezeq. 12,1-12.
Foi-me dirigida a palavra do SENHOR nestes termos:
"Filho de homem, tu moras no meio desta raça de gente rebelde que tem olhos
para ver e não vê, ouvidos para ouvir e não ouve; porque são gente rebelde.

Tu, filho de homem, prepara a tua bagagem de emigrante e sai de dia, à
vista deles. Sai do lugar onde te encontras, para outro lugar à vista
deles. Talvez eles vejam; porque são gente rebelde.
Prepararás as tuas coisas como bagagem de exilado, de dia, à vista deles; e
sairás à tarde, à vista deles, como saem os exilados.
Faz um buraco na parede, à vista deles, e sai através dele.
À vista deles, põe a bagagem aos ombros e sai na obscuridade. Cobre o rosto
para não poderes ver o país, porque Eu faço de ti um símbolo para a casa de
Israel."
Procedi conforme me foi ordenado; preparei as minhas coisas como bagagem de
exilado e, à tarde, fiz um buraco na parede com a mão. Saí na obscuridade e
carreguei a bagagem, à vista deles.
Foi-me dirigida a palavra do SENHOR, de manhã, nestes termos:
"Filho de homem, não te perguntou a casa de Israel, a gente rebelde: 'Que
fazes?'
Responde-lhes: Assim fala o Senhor DEUS: 'Este oráculo de ameaça é dirigido
ao chefe de Jerusalém e a toda a casa de Israel que nela habita.'
Diz: 'Eu sou para vós um sinal. Como eu fiz, assim vos será feito.' Eles
irão para o exílio, para o cativeiro.
O príncipe que se encontra no meio deles carregará a bagagem ao ombro, na
obscuridade, e sairá pelo muro, no qual será feito um buraco. Ele cobrirá o
rosto para não ser visto por ninguém nem poder contemplar o país.


Salmos 78(77),56-57.58-59.61-62.
Mas eles puseram à prova e ofenderam o Altíssimo e não observaram os seus
preceitos.
Transviaram-se e apostataram como seus pais, desviaram-se como a seta de um
arco frouxo.
Irritaram-no nos lugares altos, provocaram os seus ciúmes com o culto dos
ídolos.
Deus ouviu isto e indignou-se, e repudiou Israel com veemência.
Entregou ao cativeiro a sua fortaleza e o seu esplendor na mão dos
inimigos.
Entregou o seu povo à espada, irritou-se contra a sua herança.


Mateus 18,21-35.19,1.
Então, Pedro aproximou-se e perguntou-lhe: «Senhor, se o meu irmão me
ofender, quantas vezes lhe deverei perdoar? Até sete vezes?»
Jesus respondeu: «Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.
Por isso, o Reino do Céu é comparável a um rei que quis ajustar contas com
os seus servos.
Logo ao princípio, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos.
Não tendo com que pagar, o senhor ordenou que fosse vendido com a mulher,
os filhos e todos os seus bens, a fim de pagar a dívida.
O servo lançou-se, então, aos seus pés, dizendo: 'Concede-me um prazo e
tudo te pagarei.'
Levado pela compaixão, o senhor daquele servo mandou-o em liberdade e
perdoou-lhe a dívida.
Ao sair, o servo encontrou um dos seus companheiros que lhe devia cem
denários. Segurando-o, apertou-lhe o pescoço e sufocava-o, dizendo: 'Paga o
que me deves!'
O seu companheiro caiu a seus pés, suplicando: 'Concede-me um prazo que eu
te pagarei.'
Mas ele não concordou e mandou-o prender, até que pagasse tudo quanto lhe
devia.
Ao verem o que tinha acontecido, os outros companheiros, contristados,
foram contá-lo ao seu senhor.
O senhor mandou-o, então, chamar e disse-lhe: 'Servo mau, perdoei-te tudo o
que me devias, porque assim mo suplicaste;
não devias também ter piedade do teu companheiro, como eu tive de ti?'
E o senhor, indignado, entregou-o aos verdugos até que pagasse tudo o que
devia.
Assim procederá convosco meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar ao
seu irmão do íntimo do coração.»
Quando acabou de dizer estas palavras, Jesus partiu da Galileia e veio para
a região da Judeia, na outra margem do Jordão.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

S. Cipriano (c. 200-258), bispo de Cartago e mártir
A oração do Senhor, 23-24 (trad. Breviário e DDB 1982, p.56)

«Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido»

O Senhor obriga-nos a perdoar, nós mesmos, as dívidas aos nossos devedores,
tal como nós pedimos que nos perdoe as nossas (Mt 6,12). Devemos saber que
não podemos obter o que pedimos em relação aos nossos pecados, se não
fizermos o mesmo àqueles que pecaram para connosco. Por isso Cristo diz
algures: «É a medida com que servirdes que servirá de medida para vós» (Mt
7,2). E o servo que, depois de ter sido perdoado de toda a sua dívida, não
quis, por sua vez, perdoar a do seu companheiro de serviço, foi lançado na
prisão. Porque não quis usar de clemência para com o seu companheiro,
perdeu o que o seu senhor lhe oferecera. Isso, estabelece-o Cristo, ainda
com mais força, nos Seus preceitos, quando decreta: «Quando vos puserdes de
pé em oração, se tiverdes alguma coisa contra alguém, perdoai-lhe, para que
o Pai que está nos céus vos perdoe as vossas faltas. Mas se não perdoardes,
o vosso Pai que está nos céus também não vos perdoará as vossas faltas» (Mc
11, 25-26)...

Quando Abel e Caim, os primeiros, ofereceram sacrifícios, não eram as suas
oferendas que Deus olhava, mas o seu coração (Gn 4,3s). Aquele cuja
oferenda lhe agradava era aquele cujo coração lhe agradava. Abel, pacífico
e justo, oferecendo o sacrifício a Deus na inocência, ensinava os outros a
virem tementes a Deus para oferecerem o seu presente no altar, com um
coração simples, o sentido da justiça, a concórdia e a paz. Oferecendo com
tais disposições o sacrifício a Deus, mereceu tornar-se ele próprio numa
oferenda preciosa e dar o primeiro testemunho do martírio. Prefigurou, pela
glória do seu sangue, a Paixão do Senhor, porque possuía a justiça e a paz
do Senhor. São homens semelhantes que são coroados pelo Senhor, e que, no
dia do julgamento, obterão justiça com Ele.




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