15 agosto 2008

Liturgia Diária!!!

Sexta-feira, dia 15 de Agosto de 2008
Assunção de Nossa Senhora



Comentário ao Evangelho do dia feito por
S. Nicolau Cabasilas : "Exalta os humildes"

Leituras

Apoc. 11,19.12,1-6.10.
Depois, abriu-se no céu o santuário de Deus e apareceu a Arca da aliança. E
houve relâmpagos, estrondos, trovões, um tremor de terra e uma tempestade
de granizo.
Depois, apareceu no céu um grande sinal: uma Mulher vestida de Sol, com a
Lua debaixo dos pés e com uma coroa de doze estrelas na cabeça.
Estava grávida e gritava com as dores de parto e o tormento de dar à luz.
Apareceu ainda outro sinal no céu: era um grande dragão de fogo com sete
cabeças e dez chifres. Sobre as cabeças tinha sete coroas e,
com a sua cauda, varreu a terça parte das estrelas do céu e lançou-as à
terra. Depois colocou-se diante da Mulher que estava para dar à luz, a fim
de lhe devorar o filho quando ele nascesse.
Ela deu à luz um filho varão. Ele é que há-de governar todas as nações com
ceptro de ferro. Mas o filho foi-lhe arrebatado para junto de Deus e do seu
trono.
E a Mulher fugiu para o deserto onde Deus lhe preparou um lugar, de modo a
não lhe faltar aí o alimento durante mil duzentos e sessenta dias.
Então ouvi uma voz forte no céu que aclamava: «Eis que chegou o tempo da
salvação, da força e da realeza do nosso Deus e do poder do seu Cristo!
Porque foi precipitado o Acusador dos nossos irmãos, o que os acusava
diante de Deus, dia e noite;


Salmos 45,10.11.12.16.
Entre as damas da tua corte há filhas de reis, à tua direita está a rainha
ornada com ouro de Ofir.
Filha, escuta, vê e presta atenção; esquece o teu povo e a casa do teu pai.

Porque o rei deixou-se prender pela tua beleza; ele é agora o teu senhor:
presta-lhe homenagem!
Avançam com alegria e júbilo e entram felizes no palácio real.


1 Cor. 15,20-26.
Mas não! Cristo ressuscitou dos mortos, como primícias dos que morreram.
Porque, assim como por um homem veio a morte, também por um homem vem a
ressurreição dos mortos.
E, como todos morrem em Adão, assim em Cristo todos voltarão a receber a
vida.
Mas cada um na sua própria ordem: primeiro, Cristo; depois, aqueles que
pertencem a Cristo, por ocasião da sua vinda.
Depois, será o fim: quando Ele entregar o reino a Deus e Pai, depois de ter
destruído todo o principado, toda a dominação e poder.
Pois é necessário que Ele reine até que tenha colocado todos os inimigos
debaixo dos seus pés.
O último inimigo a ser destruído será a morte,


Lucas 1,39-56.
Por aqueles dias, Maria pôs-se a caminho e dirigiu-se à pressa para a
montanha, a uma cidade da Judeia.
Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel.
Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino saltou-lhe de alegria no
seio e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.
Então, erguendo a voz, exclamou: «Bendita és tu entre as mulheres e bendito
é o fruto do teu ventre.
E donde me é dado que venha ter comigo a mãe do meu Senhor?
Pois, logo que chegou aos meus ouvidos a tua saudação, o menino saltou de
alegria no meu seio.
Feliz de ti que acreditaste, porque se vai cumprir tudo o que te foi dito
da parte do Senhor.»
Maria disse, então: «A minha alma glorifica o Senhor
e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.
Porque pôs os olhos na humildade da sua serva. De hoje em diante, me
chamarão bem-aventurada todas as gerações.
O Todo-poderoso fez em mim maravilhas. Santo é o seu nome.
A sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que o
temem.
Manifestou o poder do seu braço e dispersou os soberbos.
Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes.
Aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias.
Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia,
como tinha prometido a nossos pais, a Abraão e à sua descendência, para
sempre.»
Maria ficou com Isabel cerca de três meses. Depois regressou a sua casa.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

S. Nicolau Cabasilas (c. 1320-1363), teólogo leigo grego
Homilia sobre a Dormição da Mãe de Deus

"Exalta os humildes"

Era preciso que a Virgem fosse associada a seu Filho em tudo o que respeita
à nossa salvação. Tal como ela o fez partilhar a sua carne e o seu
sangue..., assim ela tomou parte em todos os seus sofrimentos e em todas as
suas dores... Foi ela quem primeiro se tornou conforme à morte do Salvador
por uma morte semelhante à dele (Rm 6,5). Foi por isso que, antes de
qualquer outro, ela participou da ressurreição. Com efeito, depois de o
Filho ter quebrado a tirania do inferno, ela teve a felicidade de o ver
ressuscitado e de receber a sua saudação e de o acompanhar tanto quanto
pôde até à sua partida para o céu. Depois da ascensão, ela tomou o lugar
que o Salvador tinha deixado livre entre os apóstolos e os outros
discípulos... Não convinha isso a uma mãe, mais do que a qualquer outra
pessoa?
     
Mas era preciso que aquela alma santíssima se separasse daquele corpo
sacratíssimo. Deixou-o e uniu-se à alma de seu Filho, ela que era uma luz
criada uniu-se à luz que não teve princípio. E o seu corpo, depois de ter
ficado algum tempo debaixo da terra, também ele foi levado ao céu. Era
preciso, com efeito, que ele passasse por todos os caminhos que o Salvador
tinha percorrido, que resplandecesse para os vivos e para os mortos, que
santificasse a natureza em todos os aspectos e que, em seguida, recebesse o
lugar que lhe convinha. Por isso, o túmulo o abrigou durante algum tempo;
depois, o céu acolheu aquela terra nova, aquele corpo espiritual, mais
digno do que os anjos, mais santo do que os arcanjos. E o trono foi
entregue ao rei, o paraiso à árvore da vida, o mundo à luz, a árvore ao seu
fruto, a Mãe ao Filho; ela era perfeitamente digna pois que ela o tinha
gerado.
     
O bem-aventurada! Quem encontrará as palavras capazes de exprimir os
benefícios que recebeste do Senhor e os que prodigalizaste a toda a
humanidade?... Só lá em cima podem resplandecer as tuas maravilhas, nesse
"novo céu" e nessa "nova terra" (Ap 21,1), onde brilha o Sol da Justiça (Ma
3,20) que as trevam nem seguem nem precedem. O próprio Senhor proclama as
tuas maravilhas, enquanto os anjos te aclamam.




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"Despojemo-nos das ações das trevas e vistamos as armas da Luz" Rm 13,12
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