20 agosto 2008

Liturgia Diária!!!

Quarta-feira, dia 20 de Agosto de 2008
S. Bernardo de Claraval, abade, Doutor da Igreja, +1153



Comentário ao Evangelho do dia feito por
S. João Crisóstomo : Cada um a seu tempo

Leituras

Ezeq. 34,1-11.
Foi-me dirigida a palavra do SENHOR nestes termos:
"Filho de homem, profetiza contra os pastores de Israel, profetiza e diz a
esses pastores: Assim fala o Senhor DEUS: 'Ai dos pastores de Israel, que
se apascentam a si mesmos! Não devem os pastores apascentar o rebanho?
Vós, porém, bebestes o leite, vestistes-vos com a sua lã, matastes as rezes
mais gordas e não apascentastes as ovelhas.
Não tratastes das que eram fracas, não cuidastes da que estava doente, não
curastes a que estava ferida; não reconduzistes a transviada; não
procurastes a que se tinha perdido; mas a todas tratastes com violência e
dureza.
Por isso, à falta de pastor, elas dispersaram-se e, na sua debandada,
tornaram-se a presa de todos os animais dos campos.
As minhas ovelhas vagueiam por toda a parte, pelas montanhas e pelas
colinas elevadas; o meu rebanho anda disperso por sobre toda a superfície
do país; ninguém se preocupa nem as vai procurar.'
Por isso, pastores, ouvi a palavra do SENHOR:
'Pela minha vida - oráculo do Senhor DEUS: porque as minhas ovelhas ficaram
entregues à pilhagem e se tornaram a presa de todos os animais dos campos,
por falta de pastor; porque os meus pastores não se preocupam com o meu
rebanho, porque eles se apascentam a si mesmos e não apascentam o meu
rebanho'
por isso, pastores, ouvi a palavra do SENHOR.
Assim fala o Senhor DEUS: 'Aqui estou Eu contra os pastores! Vou tirar as
minhas ovelhas das suas mãos, e não permitirei que apascentem mais as
minhas ovelhas; e eles não se apascentarão mais a si mesmos. Da sua boca
arrancarei as minhas ovelhas, e elas nunca mais serão uma presa para
eles.'"
Porque assim fala o Senhor DEUS: "Eis que Eu mesmo cuidarei das minhas
ovelhas e me interessarei por elas.


Salmos 23(22),1-3.3-4.5.6.
SENHOR é meu pastor: nada me falta.
Em verdes prados me faz descansar e conduz-me às águas refrescantes.
Reconforta a minha alma e guia-me por caminhos rectos, por amor do seu
nome.
Reconforta a minha alma e guia-me por caminhos rectos, por amor do seu
nome.
Ainda que atravesse vales tenebrosos, de nenhum mal terei medo porque Tu
estás comigo. A tua vara e o teu cajado dão-me confiança.
Preparas a mesa para mim à vista dos meus inimigos; ungiste com óleo a
minha cabeça; a minha taça transbordou.
Na verdade, a tua bondade e o teu amor hão-de acompanhar-me todos os dias
da minha vida, e habitarei na casa do SENHOR para todo o sempre.


Mateus 20,1-16.
«Com efeito, o Reino do Céu é semelhante a um proprietário que saiu ao
romper da manhã, a fim de contratar trabalhadores para a sua vinha.
Ajustou com eles um denário por dia e enviou-os para a sua vinha.
Saiu depois pelas nove horas, viu outros na praça, que estavam sem
trabalho,
e disse-lhes: 'Ide também para a minha vinha e tereis o salário que for
justo.'
E eles foram. Saiu de novo por volta do meio-dia e das três da tarde, e fez
o mesmo.
Saindo pelas cinco da tarde, encontrou ainda outros que ali estavam e
disse-lhes: 'Porque ficais aqui todo o dia sem trabalhar?'
Responderam-lhe: 'É que ninguém nos contratou.' Ele disse-lhes: 'Ide também
para a minha vinha.'
Ao entardecer, o dono da vinha disse ao capataz: 'Chama os trabalhadores e
paga-lhes o salário, começando pelos últimos até aos primeiros.'
Vieram os das cinco da tarde e receberam um denário cada um.
Vieram, por seu turno, os primeiros e julgaram que iam receber mais, mas
receberam, também eles, um denário cada um.
Depois de o terem recebido, começaram a murmurar contra o proprietário,
dizendo:
'Estes últimos só trabalharam uma hora e deste-lhes a mesma paga que a nós,
que suportámos o cansaço do dia e o seu calor.'
O proprietário respondeu a um deles: 'Em nada te prejudico, meu amigo. Não
foi um denário que nós ajustámos?
Leva, então, o que te é devido e segue o teu caminho, pois eu quero dar a
este último tanto como a ti.
Ou não me será permitido dispor dos meus bens como eu entender? Será que
tens inveja por eu ser bom?'
Assim, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos.
Porque muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

S. João Crisóstomo (c. 345 - 407), bispo de Antioquia, depois de Constantinopla, doutor da Igreja
Homilia 64

Cada um a seu tempo

"Ide, também vós, para a minha vinha". Irmãos, perguntais-vos talvez porque
é que não se mandam vir ao mesmo tempo todos estes trabalhadores para a
vinha do Senhor. Responder-vos-ei que o desígnio do Senhor foi chamá-los
todos ao mesmo tempo. Mas eles não querem vir quando são chamados na
primeira hora e isso tem a ver com a sua recusa. É por isso que o próprio
Deus vem chamá-los em particular..., à hora em que pensava que eles se
renderiam e responderiam ao seu convite.
      
É o que diz claramente o apóstolo Paulo a seu próprio respeito: "Quando
aprouve a Deus, Ele separou-me no seio da minha mãe" (Ga 1,15). Quando é
que isso aprouve a Deus, senão quando viu que Paulo se renderia ao seu
apelo? Deus teria querido chamá-lo, com certeza, desde o princípio da sua
vida, mas, porque Paulo não se teria rendido à sua voz, Deus tomou o
partido de só o chamar quando viu que ele lhe responderia. Foi assim que
Deus só chamou o bom ladrão na última hora, se bem que o pudesse ter feito
mais cedo, se tivesse previsto que aquele homem se iria render ao seu
apelo.
      
Portanto, se os trabalhadores da parábola dizem que ninguém os contratou, é
preciso não nos esquecermos da paciência de Deus... Quanto a Ele, mostra
claramente que fez tudo o que pôde para que todos pudessem vir desde a
primeira hora do dia. Assim, a parábola de Jesus mostra-nos que os homens
se entregam a Deus em idades muito diferentes. E Deus quer, a todo o custo,
impedir os primeiros chamados de desprezar os últimos.      




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