21 agosto 2008

Liturgia Diária!!!

Quinta-feira, dia 21 de Agosto de 2008
S. Pio X, papa, +1914



Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Macário : «Vinde ao banquete das núpcias»

Leituras

Ezeq. 36,23-28.
Quero santificar o meu santo nome, que vós aviltastes, profanastes entre as
nações, para que eles saibam que Eu sou o SENHOR - oráculo do Senhor DEUS -
quando a seus olhos for santificado por vós.
Eu vos retirarei de entre as nações, recolher-vos-ei de todos os países e
vos reconduzirei à vossa terra.
Derramarei sobre vós uma água pura e sereis purificados; Eu vos purificarei
de todas as manchas e de todos os pecados.
Dar-vos-ei um coração novo e introduzirei em vós um espírito novo:
arrancarei do vosso peito o coração de pedra e vos darei um coração de
carne.
Dentro de vós porei o meu espírito, fazendo com que sigais as minhas leis e
obedeçais e pratiqueis os meus preceitos.
Habitareis no país que dei a vossos pais; sereis o meu povo e Eu serei o
vosso Deus.


Salmos 51(50),12-13.14-15.18-19.
Cria em mim, ó Deus, um coração puro; renova e dá firmeza ao meu espírito.
Não me afastes da tua presença, nem me prives do teu santo espírito!
Dá-me de novo a alegria da tua salvação e sustenta-me com um espírito
generoso.
Então ensinarei aos transgressores os teus caminhos e os pecadores hão-de
voltar para ti.
Não te comprazes nos sacrifícios nem te agrada qualquer holocausto que eu
te ofereça.
sacrifício agradável a Deus é o espírito contrito; ó Deus, não desprezes um
coração contrito e arrependido.


Mateus 22,1-14.
Tendo Jesus recomeçado a falar em parábolas, disse-lhes:
«O Reino do Céu é comparável a um rei que preparou um banquete nupcial para
o seu filho.
Mandou os servos chamar os convidados para as bodas, mas eles não quiseram
comparecer.
De novo mandou outros servos, ordenando-lhes: 'Dizei aos convidados: O meu
banquete está pronto; abateram-se os meus bois e as minhas reses gordas;
tudo está preparado. Vinde às bodas.'
Mas eles, sem se importarem, foram um para o seu campo, outro para o seu
negócio.
Os restantes, apoderando-se dos servos, maltrataram-nos e mataram-nos.
O rei ficou irado e enviou as suas tropas, que exterminaram aqueles
assassinos e incendiaram a sua cidade.
Disse, depois, aos servos: 'O banquete das núpcias está pronto, mas os
convidados não eram dignos.
Ide, pois, às saídas dos caminhos e convidai para as bodas todos quantos
encontrardes.'
Os servos, saindo pelos caminhos, reuniram todos aqueles que encontraram,
maus e bons, e a sala do banquete encheu-se de convidados.
Quando o rei entrou para ver os convidados, viu um homem que não trazia o
traje nupcial.
E disse-lhe: 'Amigo, como entraste aqui sem o traje nupcial?' Mas ele
emudeceu.
O rei disse, então, aos servos: 'Amarrai-lhe os pés e as mãos e lançai-o
nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes.'
Porque muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

São Macário (?-405), monge no Egipto
Homilias espirituais, nº 15, § 30-31

«Vinde ao banquete das núpcias»

No mundo visível, se um povo muito pequeno se revolta contra o rei, este
não se incomoda a dirigir pessoalmente as operações, antes envia os
soldados, com os respectivos chefes, e são eles que travam o combate. Pelo
contrário, se o povo que se ergue contra ele é muito poderoso e é capaz de
lhe devastar o reino, então o rei vê-se obrigado a empreender pessoalmente
a campanha, com a sua corte e o seu exército, e a travar ele o combate.
Considera, pois, que dignidade é a tua! Pois foi o próprio Deus quem
empreendeu a campanha, com os seus próprios exércitos – ou seja, os anjos e
os espíritos santos –, para vir proteger-te, a fim de te libertar da morte.
Tem, pois, confiança, e repara na providência de que és objecto.

Retiremos outro exemplo da vida presente. Imaginemos um rei que depara com
um homem pobre e doente, e que não se desgosta dele, antes lhe trata as
feridas por meio de medicamentos salutares. Leva-o para o palácio, veste-o
de púrpura, cinge-o com um diadema e convida-o para a sua mesa. É assim que
Cristo, o rei celeste, Se aproxima do homem doente, o cura e o convida para
a Sua mesa real, e fá-lo sem lhe violar a liberdade, antes o persuadindo a
aceitar honra tão elevada.

Está, aliás, escrito no Evangelho que o Senhor enviou os Seus servos,
mandando-os convidar todos quantos quisessem acorrer, mandando-os anunciar:
«O banquete está pronto!» Os convidados, porém, desculparam-se. [...] Estás
a ver, Aquele que convidava estava pronto, mas os convidados recusaram o
convite; são, portanto, responsáveis pelo seu destino. Tal é a grande
dignidade dos cristãos. Eis que o Senhor lhes prepara o Reino, e os convida
a nele entrar; mas eles recusam-se. Perante o dom que lhes foi prometido,
poder-se-ia dizer que, se uma pessoa [...] sofresse tribulações desde a
criação de Adão até ao fim do mundo, nada teria feito em comparação com a
glória que receberá em herança, porque está destinado a reinar com Cristo
pelos séculos sem fim. Glória Àquele que amou de tal maneira esta alma, que
Se entregou e Se confiou a ela, bem como a sua graça! Glória à Sua
majestade!




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"Despojemo-nos das ações das trevas e vistamos as armas da Luz" Rm 13,12
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